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09/11/2011 - 08:49

A Usiminas prioriza eficiência e ampliação da sua competitividade em um cenário desafiador no 3T11


No período, os segmentos de transformação do aço e bens de capital apresentaram receita líquida superior em R$20,2 milhões e R$13,9 milhões, respectivamente.

Belo Horizonte (MG) -Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas (BM&FBovespa: USIM3, USIM5 e USIM6; OTC: USDMY e USNZY; Latibex: XUSIO e XUSI) divulgou no dia 08 de novembro (terça-feira), os resultados do terceiro trimestre do exercício de 2011 (3T11). No período, os principais destaques foram as vendas de produtos siderúrgicos atingiram 1,4 milhão de toneladas, a produção de minério de ferro alcançou 1,6 milhão de toneladas, A receita líquida do 3T11 manteve-se estável em relação ao 2T11, alcançando R$3,0 bilhões, apesar da menor quantidade vendida de laminados na siderurgia. Neste trimestre os segmentos de transformação do aço e bens de capital apresentaram receita líquida superior em R$20,2 milhões e R$13,9 milhões, respectivamente. Nos nove primeiros meses de 2011, a receita alcançou R$9,1 bilhões, 7,9% inferior ao mesmo período de 2010 decorrente, principalmente, do menor volume vendido. Os custos dos produtos vendidos totalizaram R$2,7 bilhões, mantendo-se estável, o Ebitda totalizou R$343,3 milhões e a margem Ebitda foi de 11,5%, e 6% inferior ao 2T11. A margem de Ebitda apresentou queda de 0,6 ponto percentual, decorrente principalmente do menor volume de vendas realizado pela siderurgia. Nos 9M11, o Ebitda totalizou R$1,0 bilhão e apresentou decréscimo de 55% quando comparado ao mesmo período de 2010, devido ao aumento de preços das principais matérias-primas e ao menor volume de vendas pela siderurgia.

O lucro líquido do 3T11 totalizou R$154,0 milhões, mantendo-se estável comparativamente ao registrado no 2T11. O resultado do 3T11 está impactado negativamente por efeitos cambiais (líquidos dos resultados de swap e hedge accounting) da ordem de R$138,7 milhões. O lucro líquido consolidado apurado nos 9M11 alcançou R$326,7 milhões contra um lucro de R$1,3 bilhão verificado no mesmo período de 2010. A performance em 2011 deve-se principalmente aos impactos no custo de produção provenientes do aumento nos custos de matérias-primas, menor volume vendido pela siderurgia em 410 mil toneladas e do resultado negativo de R$125 milhões da venda de ações da Ternium ocorrido em fevereiro de 2011.

A posição de caixa em 30/09/11 era de R$5,5 bilhões. O índice dívida líquida/Ebitda em 30/09/2011 era de 2,5 vezes, e os investimentos totalizaram R$688 milhões.

Comentários da empresa sobre a Conjuntura Econômica: “Ao longo do 3T11, as perspectivas para a economia mundial se deterioraram com prognósticos pessimistas acerca das economias desenvolvidas. Segundo o FMI, o crescimento econômico mundial em 2011 e 2012 será de 4,0%, abaixo das expectativas vigentes meses atrás e inferior ao crescimento verificado em 2010, que foi de 5,1%. Na Zona do Euro, o agravamento da crise relacionada à dívida de países membros tem repercutido de forma negativa no ambiente de negócios internacionais, deprimindo a confiança dos mercados e elevando os riscos de uma nova recessão global. Nos Estados Unidos, mesmo que fraco, o crescimento da produção industrial e das vendas do varejo no trimestre, descarta uma iminente recessão, mas não altera o cenário de elevada incerteza. Na maioria dos emergentes, incluindo a China, a atividade econômica também desacelera. No Brasil, a economia seguiu em ritmo de moderação no último trimestre e assim, deve permanecer até o final deste ano. O corte na SELIC nas duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) atuará como um contraponto à desaceleração do consumo, prevista para os próximos trimestres. Os indicadores de confiança, tanto de consumidores quanto de empresários, recuaram, porém, ainda sustentam otimismo com relação à continuidade do crescimento do consumo e dos investimentos. Há risco de um processo de desindustrialização que atinge especialmente os produtores de valor agregado mais elevado, afinal, a indústria brasileira tem sido penalizada nos últimos anos pela crescente valorização do câmbio brasileiro perante as principais moedas internacionais. Alta carga tributária, taxas de juros ainda elevadas, legislação trabalhista onerosa e infraestrutura precária compõem um diferencial negativo que, potencializado por um câmbio desfavorável, diminui a competitividade da economia brasileira. Em linha com a desaceleração verificada na atividade econômica, o consumo de aços planos no 3T11 permaneceu negativamente afetado pelo esforço de redução dos estoques em toda a cadeia e contínuo aumento das importações indiretas. Para o fechamento do ano de 2011, a previsão é que o consumo seja próximo a 12,9 milhões de toneladas, segundo estimativas internas, representando um recuo de 6% com relação ao ano de 2010. O Governo Brasileiro anunciou o Plano Brasil Maior que contém diretrizes para a sua nova política industrial. O Plano traz, dentre outras, medidas de estímulo ao investimento, às exportações e dá especial ênfase às medidas de defesa da produção local. Apesar do setor siderúrgico não ter sido diretamente contemplado pelo Plano, a expectativa é que tenha como efeito um favorecimento da produção industrial doméstica com resultado positivo para a siderurgia. Adicionalmente, os investimentos em infraestrutura decorrentes da Copa do Mundo e Olimpíadas e investimentos no Pré-sal devem se intensificar a partir de 2012, o que favorecerá o consumo de aço e consequentemente, a siderurgia brasileira como um todo. Resultados Os resultados do trimestre foram afetados pelo menor volume de vendas e pela continuidade da pressão dos custos das principais matérias-primas. A Usiminas manteve a sua estratégia de priorizar a eficiência e ampliar a sua competitividade, dentre elas, a redução da dependência de seus principais insumos e ampliação da oferta de produtos de maior valor agregado, ao longo de 2011. Foram verificadas oportunidades de redução de custos e ganhos de eficiência, além de ações não operacionais, que passaram a ser o foco da agenda de criação de valor da companhia. Através de uma reestruturação organizacional, a empresa reduziu seus níveis hierárquicos para quatro níveis de forma a tornar seus processos mais ágeis e desburocratizados. Adicionalmente, foi realizada uma criteriosa revisão de todos os seus contratos com terceiros. Estas ações contribuirão para uma redução das despesas gerais e administrativas no montante de aproximadamente R$100 milhões por ano a partir de 2012. A Administração entende a nova realidade enfrentada pela siderurgia e que os desafios são grandes, mas está confiante e concentrada em capturar o máximo de valor em sintonia com os movimentos e oportunidades do mercado”, conclui o comentário.

Desempenho Econômico e Financeiro-Realização de Hedge Accounting: “Com o objetivo de reduzir a volatilidade do resultado da companhia decorrente da variação cambial, a Usiminas adotou o hedge accounting em 01/08/2011 referente a uma parte de sua dívida em moeda estrangeira. A empresa detém operações vinculadas às exportações (prépagamentos de exportação) como elemento elegível para hedge de dívidas de exportação, podendo qualificá-las como hedge accounting, passando assim a reconhecer a variação cambial dessas dívidas no resultado, somente quando da ocorrência desses fluxos (receitas de exportação). O valor total do hedge foi de US$738milhões e a taxa de câmbio de R$1,5563, referente ao dia 31/07/2011”, esclarece em nota.

Mineração Usiminas (MUSA): a Mineração Usiminas está localizada na região de Serra Azul-MG e detém ativos minerários com reservas potencialmente lavráveis estimadas em 2,6 bilhões de toneladas. Participa na MRS com 20% do capital votante e no grupo de controle da companhia e possui um terreno em Itaguaí-RJ. O capital da Mineração Usiminas S.A. é representado por 70% da Usiminas e 30% da Sumitomo Corporation.

A receita líquida do segmento de Mineração no 3T11 foi de R$253 milhões, 4,9% inferior ao 2T11. O desempenho foi devido, principalmente, ao menor volume vendido. No acumulado do ano, a receita líquida atingiu R$733 milhões, valor próximo ao realizado em igual período do ano anterior. O lucro bruto alcançou R$184 milhões no 3T11 e a margem bruta foi de 73%. Nos 9M11, o lucro bruto somou R$541 milhões correspondendo a uma margem bruta de 74%. As despesas operacionais foram superiores e totalizaram R$36 milhões, contra R$30 milhões do 2T11. Esta variação está relacionada ao aumento das despesas gerais e administrativas, em função, principalmente, dos projetos de expansão das minas demandarem maior volume de mão de obra terceirizada.

O Ebitda apurado no trimestre foi de R$156 milhões, inferior em R$24 milhões comparado ao 2T11. A margem de Ebitda foi de 61%. No acumulado dos nove meses, o Ebitda foi de R$474 milhões e a margem de 65%.

Investimentos- No 3T11, os investimentos somaram R$116,3 milhões desembolsados em vários projetos e adequações para a expansão das minas, como aquisição de equipamentos e caminhões fora de estrada para mineração, adequações e melhorias nas plantas existentes e na construção das novas plantas de beneficiamento, em linha com o projeto de crescimento do volume de produção e vendas para os próximos anos.

Logística – A participação na MRS: a MRS Logística é uma concessionária que controla, opera e monitora a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal. A Empresa atua no mercado de transporte ferroviário, interligando os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e seu foco de atividades consiste em logística integrada no transporte de cargas gerais, como minério, produtos siderúrgicos acabados, cimento, bauxita, produtos agrícolas, coque verde de petróleo e contêineres. A Mineração Usiminas detém participação na MRS por meio de sua subsidiária UPL. Os resultados do 3T11 da MRS ainda não haviam sido divulgados até a data deste comunicado. A MRS transportou, nesse período, o volume de 41,3 milhões de toneladas úteis de carga em geral, dentre as quais, minério de ferro, carvão e coque, produtos siderúrgicos, cimento e outros, representando um aumento de 8,7% com relação ao 2T11.

Siderurgia: “a produção de Aço Mundial e Brasileira No 3T11, segundo dados da World Steel Association, o balanço das condições de oferta e demanda permaneceu pouco favorável à recuperação dos preços dos produtos siderúrgicos. No acumulado dos meses de janeiro a agosto, a produção mundial de aço bruto cresceu 8,3% na comparação com mesmo período de 2010. Embora a expectativa é que o consumo em 2011 cresça próximo a 6,5%, este crescimento ainda não é suficiente para absorver a grande capacidade de produção ociosa no setor. No Brasil, as vendas das usinas siderúrgicas de aços planos no 3T11 permaneceram fortemente afetadas pelo esforço de redução dos estoques, principalmente no setor de distribuição. Com base em informações do INDA, apenas entre os distribuidores associados, a redução foi estimada em 180 mil toneladas. Ao final de setembro, os estoques atingiram um patamar equivalente a um giro de 2,7 meses, valor próximo à média histórica, demonstrando o possível fim do processo de desestocagem na distribuição. As importações se elevaram para uma média mensal de 232 mil toneladas, acima da média de 143 mil toneladas do trimestre anterior. Essa alta das importações traz preocupações, mas não define uma tendência de alta para os próximos trimestres, uma vez que os diferenciais de preços domésticos e internacionais (internados no Brasil) estão atualmente muito próximos. A recente desvalorização do real faz com que, por ora, as oportunidades de contratação de novas importações se tornem menos atrativas e com maior risco cambial. Para o fechamento do ano de 2011, segundo estimativas internas, a expectativa é que o consumo no Brasil fique próximo a 12,9 milhões de toneladas representando um recuo de 6% em relação a 2010. Espera-se em 2012, que sejam alcançados os mesmos patamares de 2010 e que o consumo de aços planos chegue a 13,7 milhões de toneladas, 6% superior frente a 2011. Mercado de Aços Planos Dados estimados pela Usiminas mostram que o mercado brasileiro de aços planos consumiu 3,2 milhões de toneladas no 3T11, sendo 82% do volume fornecido pelas usinas locais e 18% por importações. O consumo apresentou recuo de 4% no 3T11 em relação ao 2T11. Atribui-se como principal causa deste recuo, o menor ritmo de atividade industrial no período, decorrente tanto da menor demanda (doméstica e externa) quanto da perda de competitividade do setor industrial no Brasil frente às importações. Contribuiu também para essa redução, o consumo dos estoques pelos clientes neste período. As importações de aço elevaram-se na comparação do 3T11 com o 2T11 e houve queda de 10% nas vendas das usinas locais”, aponta a nota.

Mercado de Aços Planos: dados estimados pela Usiminas mostram que o mercado brasileiro de aços planos consumiu 3,2 milhões de toneladas no 3T11, sendo 82% do volume fornecido pelas usinas locais e 18% por importações. O consumo apresentou recuo de 4% no 3T11 em relação ao 2T11. Atribui-se como principal causa deste recuo, o menor ritmo de atividade industrial no período, decorrente tanto da menor demanda (doméstica e externa) quanto da perda de competitividade do setor industrial no Brasil frente às importações. Contribuiu também para essa redução, o consumo dos estoques pelos clientes neste período. As importações de aço elevaram-se na comparação do 3T11 com o 2T11 e houve queda de 10% nas vendas das usinas locais.

Produção - Usinas de Ipatinga e Cubatão: no 3T11, a produção de aço bruto nas usinas de Ipatinga e de Cubatão foi de 1,5 milhão de toneladas, registrando queda de 16,6% em relação ao 2T11. Foi causada pela parada programada ocorrida durante 20 dias no Alto Forno 2 de Cubatão. A produção de laminados foi de 1,4 milhão de toneladas, 7,5% abaixo da produção verificada no 2T11.

Investimentos: os investimentos no imobilizado no 3T11 somaram R$532,9 milhões. A siderurgia encontra-se no final do seu plano de investimentos. Seu principal projeto de investimento é a nova linha de tiras a quente em Cubatão com start up previsto para 1T12. Representará investimentos totais de aproximadamente R$2,5 bilhões com capacidade de laminação de 2,3 milhões de toneladas por ano. Os investimentos somaram aproximadamente R$2,3 bilhões, desde o início do projeto até setembro de 2011.

Investimentos- No 3T11, os investimentos somaram R$116,3 milhões desembolsados em vários projetos e adequações para a expansão das minas, como aquisição de equipamentos e caminhões fora de estrada para mineração, adequações e melhorias nas plantas existentes e na construção das novas plantas de beneficiamento, em linha com o projeto de crescimento do volume de produção e vendas para os próximos anos.

Automotiva Usiminas: “a Automotiva Usiminas é a única empresa do setor de autopeças no Brasil a produzir peças e cabines pintadas em sua cor definitiva, do desenvolvimento da matéria-prima ao produto final, passando pelos processos de estamparia, soldagem, pintura e montagem. Destaques Projetos de expansão e melhorias de processos estão sendo implantados em 2011 visando a adequação do parque fabril para suportar o crescimento de capacidade. São 142 projetos em um portfólio de aproximadamente R$55 Milhões. Programa Brasil Maior: novas regras para importação de veículos colocaram a Automotiva Usiminas como solução para nacionalização de peças e veículos, considerando sua capacidade de estampagem, soldagem, montagem, pintura e acabamento final de veículos. Todos os processos relacionados fazem parte da lista dos 11 processos fundamentais definidos pelo governo, para evitar aumento de IPI” informa.

Unidade de Negócio: Transformação do Aço - A receita líquida do 3T11 totalizou R$529 milhões, 4,1% superior ao 2T11. A relação CPV/receita líquida passou de 89,0% no 2T11 para 92,6% no 3T11. As despesas e receitas operacionais recuaram 51,0% em relação ao 2T11, destaque para venda de imóveis referente às 3 unidades industriais da Mooca, na Soluções Usiminas, com ganho de aproximadamente R$24 milhões. O Ebitda totalizou R$28 milhões, 47,4% superior ao 2T11. A margem de Ebitda foi superior passando de 3,7% no 2T11 para 5,2% no atual trimestre. Soluções Usiminas: A receita líquida no 3T11 totalizou R$413 milhões, montante 4% superior quando comparado ao 2T11. O volume comercializado foi 6% superior ao 2T11 em função, principalmente, da diminuição dos estoques da cadeia até o final de setembro. Automotiva Usiminas: a receita líquida atingiu R$89 milhões no atual trimestre, 5,9% acima da receita registrada no 2T11.

Investimentos: “em fase final os investimentos realizados na fundição, com inauguração prevista para novembro/2011, passará a ser a mais moderna fundição da América Latina. Iniciado novo investimento no valor de R$137 milhões para construção de uma fábrica em Pernambuco (complexo do Suape) para produção de painéis metálicos com foco no mercado naval. Esta fábrica terá capacidade de produção de 65 mil toneladas por ano e sua operação está prevista para iniciar no último trimestre de 2012.Aquisição de Torno Vertical para usinagem de peças, pesando até 100 toneladas, para atender a demanda da área de fundição e o setor de energia elétrica (UHE’s)”, adianta a Companhia em nota. [www.usiminas.com/ri].

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