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09/11/2011 - 09:09

Porto de Santos se prepara para detonar Pedra de Itapema


A operação é parte dos trabalhos para concluir o aprofundamento do canal de navegação do Porto de Santos.

A Codesp publicou, no início do mês, aviso com os períodos de interdição temporária do canal de acesso ao Porto de Santos para realização dos serviços de derrocamento da Pedra de Itapema, localizada nas proximidades da margem esquerda, na região defronte aos armazéns 14 e 15 de novembro. A operação é parte dos trabalhos para concluir o aprofundamento do canal de navegação do Porto de Santos, obra da Secretaria de Portos do Governo Federal, executada com recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Quando terminado o aprofundamento, o canal de navegação do Porto de Santos terá 15 metros de profundidade e 220 metros de largura, que possibilitarão tráfego de embarcações em mão dupla e a atracação de navios com maior calado, ampliando a capacidade de movimentação do complexo.

As interdições ocorrem sempre em intervalos de três horas, suspendendo o tráfego de navios e pequenas embarcações, pesqueiros ou de recreio, durante os trabalhos de preparação, testes e detonação de explosivos para fragmentação da rocha.

A exemplo do serviço já realizado na Pedra de Teffeé, as explosões são precedidas de procedimentos visando garantir a integridade de edificações situadas num raio de até 500 metros e, também, o ecossistema marinho na região.

Além de testes de carga para que se utilize apenas o necessário para a fragmentação da pedra, foi realizado o chamado laudo de vizinhança que servirá como base para futuras inspeções. Para o serviço na Pedra de Itapema, foram vistoriados o Forte de Itapema e a estação das barcas de Vicente de Carvalho.

Para a proteção de ecossistema, antecedendo cada detonação, é acionada uma carga suspensa de pouca intensidade para afugentar a fauna. É produzida também uma cortina de bolhas que permanece até que os efeitos da detonação cessem, reduzindo a pressão provocada pelo onda de choque e protegendo a fauna nas proximidades.

Os serviços são realizados com utilização da embarcação Yuan Dong 007, especializada nesse tipo de operação, dotada de 10 torres de perfuração com alcance de 28 metros de extensão. A remoção do material fragmentado do fundo do estuário será realizada posteriormente , com uso de dragas tipo clamshell (com garras em forma de concha) ou backhoe (retroescavadeira), transferindo os fragmentos para balsa ou batelão.

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