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10/11/2011 - 11:01

Hospital do Coração realiza palestra gratuita sobre a prevenção das arritmias cardíacas, morte súbita e derrame cerebral

Para conscientizar a população. Distúrbio, que altera o ritmo dos batimentos cardíacos, causa mais de 300 mil óbitos por ano, em nosso país, superando as vítimas de AIDS, câncer de mama e de pulmão.

No dia 12 de novembro (sábado), é celebrado o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, e o HCor - Hospital do Coração, em São Paulo, promoverá uma palestra gratuita para o público no dia 11 de novembro (sexta-feira), a partir das 10h, sobre Arritmias Cardíacas, Morte Súbita e Derrame Cerebral. Ministrada pelo Dr. José Carlos Pachón e Dr. Enrique Pachón, do Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor, a palestra tem o objetivo de esclarecer o público leigo sobre o diagnóstico, riscos e os novos tratamentos para as arritmias cardíacas, principal causa da morte súbita, bem como alertar a população sobre o derrame cerebral.

A palestra no HCor é uma parceria com a SOBRAC (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas) dentro da campanha nacional “Coração na Batida Certa”, que acontecerá na semana de comemoração do Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita.

Apesar dos evidentes progressos como o surgimento de novas técnicas e medicamentos, além da evolução de medidas preventivas, nos Estados Unidos, por exemplo, ocorrem cerca de 450 mil casos de morte súbita por ano. No Brasil, o número chega a 300 mil, ou seja, a cada dois a cinco minutos ocorre uma morte súbita. O risco estimado de morte súbita entre pessoas com idade até 35 anos é de 0,75 a cada 100 mil homens e de 0,13 a cada 100 mil mulheres. Acima dessa idade, o número se iguala entre homens e mulheres, com seis mortes a cada 100 mil pessoas.

Segundo o cardiologista do Serviço de Arritmias Cardíacas do HCor, Dr. Enrique Pachón, as arritmias cardíacas são uma das principais causas de mortalidade no país. O distúrbio, que altera o ritmo dos batimentos cardíacos supera em óbitos as vítimas de AIDS, câncer de mama e de pulmão. “A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca em que a frequência e o ritmo do coração tornam-se anormais, sendo a arritmia cardíaca sustentada mais frequente na atualidade e a maior causa de derrame cerebral na população. No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sejam portadoras desta arritmia. Na medida em que aumenta a idade média da população este distúrbio torna-se mais prevalente chegando à taxa de 9% aos 80 anos”, explica.

Após as orientações sobre arritmias cardíacas e morte súbita, o Dr. Enrique Pachón abordará, na segunda parte da palestra, o Derrame Cerebral - uma das principais causas de morte ou incapacidade com sequelas permanentes em nosso país. Mundialmente essa condição é alarmante sendo identificada uma morte por derrame cerebral a cada seis segundos, independentemente da idade ou sexo do paciente.

“Uma pessoa que sofre um derrame tem até quatro horas e meia para utilizar o medicamento específico (trombolítico) para reduzir ou evitar as sequelas permanentes. O medicamento existente no Brasil é aprovado pelos protocolos do Ministério da Saúde e sua eficácia é de 50% no que diz respeito à melhoria do paciente. Existem dois tipos de derrame, o isquêmico (que ocorre pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral causando falta de circulação no território vascular) ou hemorrágico (causado pela ruptura espontânea de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro). O isquêmico é mais comum com aproximadamente 85% dos casos e o hemorrágico está presente em 15% dos casos”, revela Dr. Pachón.

A importância do atendimento aos pacientes com arritmia cardíaca-Esses distúrbios do ritmo ou arritmias podem ocorrer devido ao coração lento (bradicardias) ou ao coração acelerado (taquicardias). Em ambas podemos ter diminuição do débito cardíaco (função do coração) e sintomas de mal estar, palpitações ou tonturas. A Fibrilação Ventricular (FV) promove uma parada mecânica do coração, sem ocorrer a sua parada elétrica, resultando na interrupção da circulação do sangue. É a mais grave das arritmias porque leva ao óbito cerebral em poucos minutos.

Segundo Dr. Pachón, ao ocorrer uma parada cardíaca o atendimento deve ser imediato, pois as chances de salvar a vida diminuem cerca de 10% a cada minuto. “As melhores ocasiões estão nos primeiros três a quatro minutos. Após 10 minutos, dificilmente a vida será salva, ou o paciente apresentará sequelas irreversíveis para o resto da vida. Para que o atendimento possa ser o mais rápido possível, aparelhos automáticos que identificam a morte súbita e são capazes de aplicarem um choque de alta energia no tórax do paciente para recuperá-lo, devem ser colocados em locais com grande circulação de pessoas como em metrôs, shopping´s, rodoviárias, aeroportos, campos de futebol, teatros, cinemas, entre outros. Estes aparelhos são de fácil manuseio e permitem que qualquer pessoa (mesmo sem treinamento) o opere e possa recuperar uma parada cardíaca, antes mesmo de chegar uma ambulância até o local”, esclarece o especialista.

Outra arritmia muito frequente que acomete as pessoas com o desgaste natural do coração ou associada a outras alterações do nosso corpo como pressão alta, diabetes, problemas pulmonares causados pelo cigarro e outros, é a chamada fibrilação atrial, cuja gravidade não está só na alteração do ritmo cardíaco (palpitações, cansaço, tonturas) mas também na possibilidade de se formarem coágulos no coração, os quais podem provocar o AVC. O pior desta arritmia é que ela pode ocorrer de forma assintomática em muitas pessoas, sendo detectada apenas em uma avaliação médica.

Causas para a mortalidade cardíaca: Cuidado com excesso de café e bebidas com cola |.Estresse|.Pressão alta|.Excesso de peso|.Tabagismo|.Alcoolismo|.Diabetes|.Doenças da tireóide.

Dados alarmantes- Estima-se que 90 milhões de pessoas apresentam insuficiência cardíaca no mundo|.5% da população brasileira possui algum tipo de arritmia|.450 mil casos de morte súbita por ano nos Estados Unidos|.300 mil casos de morte súbita por ano no Brasil| .Entre cada dois a cinco minutos ocorre uma morte súbita no Brasil.

Inovação e tecnologia para o tratamento das arritmias- O Serviço de Arritmias do HCor é pioneiro na utilização de sistemas computadorizados de navegação tridimensional e mapeamento espectral de arritmias. A superfície interna do coração pode ser reproduzida em um computador e a movimentação precisa dos eletrodos pode ser obtida por tecnologia de realidade virtual em três dimensões.

Para o tratamento das arritmias cardíacas o HCor dispõe, também, além dos modernos medicamentos da farmacologia mundial, de desfibriladores e de marcapassos cardíacos, que são pequenas próteses altamente eficazes na prevenção e/ou na recuperação das arritmias que causam a parada cardíaca e, dessa forma, evitam a morte súbita. O implante é realizado sem a necessidade de abertura do tórax e o paciente tem alta hospitalar de até dois dias.

Serviço de Arritmias Cardíacas do Hospital do Coração-Com um dos mais avançados centros tecnológicos de saúde da América Latina, o HCor atende mais de 1,5 mil pacientes por mês para investigação diagnóstica, prevenção e tratamento dos mais variados tipos de arritmias cardíacas. “Trata-se de uma questão que merece atenção permanente. O tratamento preventivo das arritmias cardíacas é altamente eficaz permitindo evitar grande número de casos de morte súbita” explica Dr. Pachón.

Um método muito utilizado para o tratamento definitivo das arritmias é a ablação por radiofrequência termo-controlada por computador. Este foi o maior avanço no tratamento das arritmias cardíacas que ocorreu no final do século passado e o HCor foi um dos primeiros Hospitais da América do Sul a realizar este procedimento.

De acordo com o Dr. Pachón, este método permite curar uma grande variedade de arritmias sem a necessidade de cirurgia. “Os focos das arritmias são eliminados sem abertura do tórax, por meio da aplicação de energia de radiofrequência por meio de um eletrodo posicionado sob controle computadorizado. O paciente permanece no hospital de um a dois dias, e poderá retornar rapidamente para suas atividades”, esclarece.

O Serviço de Arritmias HCor está equipado para realizar todos os exames necessários ao diagnóstico das arritmias, inclusive com o Web-Looper, equipamento portátil que grava o ritmo cardíaco e envia o eletrocardiograma, em tempo real, via internet, diretamente para o médico, permitindo um diagnóstico imediato, sua prevenção e o tratamento.

Outro grande avanço no auxílio aos pacientes que sofrem deste distúrbio são os ressincronizadores cardíacos, que são marcapassos especiais que apresentam pelo menos três eletrodos. Estes marcapassos promovem a estimulação sequencial do coração em vários pontos, sincronizando as paredes cardíacas. “Este recurso permite aumentar a eficiência do coração que apresenta insuficiência cardíaca bem como a melhora da qualidade de vida e a redução da mortalidade destes pacientes”, salienta Dr. Pachón.

O HCor sempre foi inovador e pioneiro, buscando oferecer aos seus pacientes os mais avançados recursos, tanto de diagnóstico quanto de tratamento. A Instituição reúne profissionais especializados e equipamentos de ponta para oferecer o que há de melhor na cardiologia mundial, tendo se transformado num centro de referência para o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares.

Palestra: Arritmias Cardíacas, Morte Súbita e Derrame Cerebral com o Dr. Enrique Pachón, do Serviço de Arritmias do HCor – Hospital do Coração, dia11 de novembro (sexta-feira), às 10h,no Auditório 01 do Hospital do Coração – Rua. Desembargador Eliseu Guilherme – 147 – Paraíso – próximo a Praça Oswaldo Cruz. Entrada franca|Agendamento/inscrições, telefone 3053-6611.

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