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10/11/2011 - 11:01

O diagnóstico precoce pode evitar perdas auditivas

Dia Nacional de Prevenção e Combate a surdez é lembrado em 10 de novembro.

Cerca de 10% da população mundial tem algum problema auditivo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, o número chega a 15 milhões de pessoas. Segundo o otorrinolaringologista e diretor clínico do Hospital Iguaçu, Dr. Maurício Buschle alguns costumes podem agravar a doença, como por exemplo, ouvir música com volume alto em shows e boates. “Ruídos acima de 85 decibéis são prejudiciais e quanto mais repetitivos o ruído, maior o dano”, ressalta o médico que também é professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A deficiência auditiva é originada por problemas em diferentes áreas do ouvido e pode ser causada pela: obstrução do acúmulo de cera, por objetos introduzidos no canal do ouvido, perfuração ou outro dano causado no tímpano, infecções, meningite - principalmente a pneumocócica -, que pode ser prevenida com vacinação, rubéola gestacional e perdas congênitas relacionadas à dificuldades no parto ou do recém-nascido, como a icteria neonatal. “Apesar de menos comum, existe também a perda causada por fatores genéticos”, esclarece Dr. Buschle.

Com as perdas auditivas moderadas e severas, os sons podem ficar distorcidos e durante a conversação as palavras se tornam abafadas e mais difíceis de serem entendidas. Para saber se o paciente está perdendo a audição, o otorrinolaringologista explica que é necessário ficar atento aos sinais. Aumentar o volume da TV, pedir sempre para que os outros repitam o que disseram e falar mais alto podem são alguns indícios. “Situações de conversas em grupos e em locais com ruídos podem evidenciar ainda mais essa dificuldade”, alerta o Dr. Buschle.

Diagnóstico- Um grande aliado na prevenção da doença são os exames. Algumas pessoas devem realizar exames mais frequentemente, como crianças em idade escolar (audiometria e impedânciometria anuais); trabalhadores expostos a ruídos acima de 80db (audiometria anual) e os profissionais que usam muito a voz, como professores, vendedores e atendentes de telemarketing (videolaringoscopia anual).

O otorrinolaringologista ressalta também a importância dos pais estarem atentos a problemas de audição em crianças. “Notas baixas e falta de atenção podem ser sinais da doença. Bebês que não respondem ou não se assustam aos sons como bater a porta, campainha ou telefone e que apresentam atraso na aquisição da linguagem também podem apresentar algum grau de deficiência auditiva”. Porém, se a perda for leve, é comum que as pessoas nem percebam. “Muitas vezes a deficiência só será revelada com um exame específico”, enfatiza o médico.

Tratamento: implante e aparelhos auditivos - Quando a doença é causada por infecção, Dr. Maurício ressalta que o mais indicado é o tratamento com antibióticos e vacinas para melhorar as defesas do organismo. “Alguns pacientes podem ser tratados com cirurgias, como a de Implante coclear, que é uma das maiores tecnologias da área, pois pode devolver a audição em casos de surdez profunda”, destaca.

O uso de aparelhos auditivos é outra maneira de tratar a doença e deve ser colocado no inicio da doença, assim evita-se atrofia dos órgãos centrais de audição. A fonoaudióloga Adriana Drabik, da Audiocare Audiologia, explica que os aparelhos são indicados para pessoas que não têm indicação de tratamento cirúrgico e nem de medicamentos. Existem diversas opções de aparelhos no mercado, tanto para pessoas com perdas auditivas com grau leve até severo. Uma novidade é o Aquaris, primeiro aparelho auditivo totalmente à prova d’água, exclusivo da Siemens. “Os aparelhos auditivos tradicionais resistem, geralmente, a apenas à umidade. O Aquaris resiste a jatos d’água e pode ser mergulhado até um metro de profundidade durante 30 minutos”, explica a fonoaudióloga.

Indicado para pessoas com perdas auditivas de grau leve a moderado, o Aquaris é resistente à umidade, repelindo também com facilidade a poeira e sujeira. “É perfeito para pessoas que praticam todos os tipos de esportes: maratonistas, ciclistas e nadadores, mas, pode ser utilizado por qualquer pessoa”, conta Adriana Drabik. Em Curitiba, Maringá e Cascavel, o Aquaris pode ser encontrado na Audiocare Audiologia, representante exclusiva da Siemens nestas cidades.

Hospital Iguaçu- Fundado em 1993, o Hospital Iguaçu é especializado em otorrinolaringologia. É referência nacional nas cirurgias de Implante Coclear, procedimento que pode restaurar a audição em pessoas com surdez profunda. Também realiza outras cirurgias como a do Implante Baha, além de procedimentos de rinoplastia, tratamentos antialérgicos, audiologia e de rotina na área.

O Hospital Iguaçu fica localizado na Avenida Iguaçu, 3233. Mais informações: www.hospitaliguacu.com.br ou pelo telefone (41) 3303-6300/ 3303-6313. Já os aparelhos auditivos da Audiocare Audiologia podem ser adquiridos na Rua Capitão Souza Franco, 188 – Batel.

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