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10/11/2011 - 12:23

Rio das Ostras briga para manter a qualidade de vida da população


Os royalties do petróleo levaram a cidade a ocupar o 3º lugar no ranking de desenvolvimento municipal feito da Firjan, atrás apenas de Niterói e da capital.

Os moradores de Rio das Ostras têm ainda mais motivos para brigar contra a injustiça, em defesa do Rio de Janeiro, na passeata do dia 10 de novembro (quinta-feira), que seguirá da Candelária até a Cinelândia, na capital fluminense. Com o 3º lugar no ranking estadual do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), a cidade, que tem 60% de seu orçamento dependente dos royalties de petróleo, oferece este ano a melhor qualidade de vida do interior do Estado (Niterói e Rio de Janeiro ocuparam as primeiras posições). Para incentivar a população a ajudar na manutenção do alto padrão dos serviços prestados, o prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto Balthazar, está mobilizando os moradores pelas mídias sociais, em campanhas no Facebook e no Twitter.

Na área de Emprego & Renda, Rio das Ostras ocupou a quarta colocação no Estado e a 58ª colocação no Brasil dentre todos os municípios brasileiros, devido à geração, ao estoque e aos salários médios do emprego formal. O crescimento nesta área, em comparação ao ano de 2000, foi de 63%, tendo em vista que o índice era de 0,5181 e hoje é de 0,8446. No entanto, caso o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) seja aprovado, o orçamento de Rio das Ostras pode ser reduzido em R$ 300 milhões por ano com arrecadação de royalties.

Estima-se que o desemprego seja o primeiro problema a se enfrentar no município. Nos últimos dez anos, Rio das Ostras enfrentou o maior boom demográfico do país e teve sua população multiplicada em quase 200%, de acordo com dados do Censo 2010. Esse êxodo foi determinado pela geração de empregos na região, devido à proximidade da cidade com a Bacia de Campos. Para o prefeito Carlos Augusto Batlhazar, a redução dos royalties do petróleo, poderá diminuir o numero de escolas, e de unidades de saúde na metade. “Consequentemente, também teríamos a redução do quadro de servidores municipais. O desemprego poderá ser o maior problema da região, um quadro antagônico à situação dos últimos anos”, afirma o prefeito.

Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal – As estatísticas oficiais mais recentes são de 2009. A pesquisa começou em 2008, comparando os anos de 2005 e 2000, e permite determinar com precisão se a melhora ocorrida foi decorrente de ações políticas ou apenas o reflexo da queda de outra localidade. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo) para classificar o nível de cada município. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.

Na educação, as variáveis utilizadas foram as taxas de matrícula na educação infantil, de abandono escolar, de distorção de idade, a média de horas aula diária, o percentual de docentes com ensino superior e o resultado do Ideb. Já na saúde, as questões foram avaliadas baseadas no número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas e óbitos infantis por causas evitáveis.

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