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11/11/2011 - 07:34

Braskem anuncia Ebitda de R$ 3,0 bilhões no 9M11


Em dólares, o Ebitda foi de US$ 1,9 bilhão, uma alta no período de 10%. E a Braskem agora é considerada “investment grade” pelas três agências globais de risco.

São Paulo- A Braskem S.A. (BM&FBovespa: BRKM3, BRKM5 e BRKM6; NYSE: BAK; LATIBEX: XBRK) divulgou no dia 10 de novembro (quinta-feira), os resultados do terceiro trimestre de 2011.

Além dos principais destaques, a empresa afirma o “Foco em Competitividade” de acordo com o presidente da Braskem, Carlos Fadigas, da vice-presidente de finanças e relações com investidores, Marcela Drehmer, do vice-presidente de relações institucionais e desenvolvimento sustentável, Marcelo Lyra, entre outros executivos da Companhia que participaram da coletiva de imprensa no dia 10 de novembro (quinta-feira).

As demonstrações são que nos nove meses de 2011, , o Ebitda foi de US$ 1.850 milhões, uma alta de 10% em relação ao mesmo período de 2010. A apreciação média do real de 8% afetou negativamente o Ebitda da Companhia em reais, que foi de R$ 3.024 milhões, praticamente em linha com o mesmo período de 2010.

Os projetos de expansão de PVC e butadieno, que visam adicionar valor às correntes existentes e atender ao contínuo crescimento de mercado, avançam dentro do prazo, de forma a garantir o “start up” das novas plantas em maio e julho de 2012, respectivamente.

A Braskem firmou acordo com a Basf para fornecimento de propeno para o pólo acrílico no Brasil, a ser construído em Camaçari, o que permitirá o redirecionamento da venda de mercado externo deste produto para o mercado doméstico.

A Companhia, em sua busca contínua por eficiência e competitividade, iniciou no segundo semestre um novo programa de redução de custo fixo, visando neutralizar os efeitos de inflação em torno de 7%.

A captura de sinergias decorrente da aquisição da Quattor totalizou R$ 309 milhões ou US$ 189 milhões até setembro de 2011. Para o ano, estima-se a captura de R$ 377 milhões.

Expansão internacional e diversificação de matéria-prima a custos competitivos- A Braskem anunciou a conclusão da aquisição do negócio de polipropileno da Dow Chemical. A Companhia fortalece assim sua estratégia de expansão internacional e consolida sua posição como maior produtora de polipropileno nos Estados Unidos. Houve avanço na implantação do Projeto Etileno XXI no México, que tem como diferenciais a competitividade da matéria-prima e o atendimento ao deficitário mercado mexicano. Comprometimento com a higidez financeira. A emissão de US$ 500 milhões em bônus de 30 anos com vencimento em julho de 2041, alongou o prazo médio da dívida da Companhia para 12 anos. O prazo médio da parcela da divida atrelada ao dólar subiu para 17 anos. A relação dívida líquida / Ebitda da Companhia, em dólares, atingiu 2,32x, comparada a 2,47x no 2T11. Em reais, a alavancagem foi de 2,62x. Em ambos os casos, o indicador foi influenciado pela apreciação do dólar em 19% no trimestre.

Em 01 de novembro de 2011 a agência de classificação de risco Fitch elevou o rating da Braskem para “BBB-“, concedendo à Companhia o grau de investimento, com perspectiva estável. A agência ressaltou como pontos positivos a posição estratégica da Companhia na petroquímica mundial, bem como o gerenciamento do seu perfil financeiro e sua forte estrutura de acionistas. A Braskem agora é considerada “investment grade” pelas três agências globais de risco.

O BNDES aprovou em 25 de outubro um limite de crédito para a Companhia no valor de R$ 2,46 bilhões. A Braskem utilizará este limite em projetos de investimentos, que deverão ocorrer durante os próximos três anos, e está condicionado a aprovação prévia do Conselho de Administração.

De acordo com o sumário executivo: “As medidas econômicas adotadas pelos países europeus e EUA não foram suficientes para injetar ânimo na economia mundial no 3T11. O aumento da incerteza em relação a desaceleração do crescimento dos países emergentes acabou impactando negativamente o mercado de commodities no período.

No trimestre, a indústria petroquímica mundial foi marcada pela contínua volatilidade de preços de matéria prima, associada às especulações do mercado de petróleo; e pelos menores preços de resinas e petroquímicos básicos, influenciados pelo arrefecimento da demanda. Os spreads de resinas1 e principais petroquímicos básicos2, com exceção do butadieno, apresentaram queda em torno de 12% e 17%, respectivamente, em relação ao 2T11.

A economia brasileira, por sua vez, continuou a apresentar um consistente desempenho em relação ao mercado global, com expectativa de crescimento em torno de 3,2% para o ano. Entretanto, a demanda brasileira de resinas termoplásticas nos 9M11, se manteve praticamente no mesmo patamar do ano anterior, totalizando 3,6 milhões de toneladas. O mercado doméstico foi fortemente afetado pelo maior nível de importação de produtos manufaturados. O crescimento das importações, de forma generalizada, foi influenciado pelo benefício dos créditos de ICMS, concedidos por determinados estados brasileiros. Este tipo de regime já foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, decisão essa que poderá impactar as importações que contam com estes benefícios.

Influenciado pela sazonalidade, o mercado3 brasileiro de resinas termoplásticas no 3T11 apresentou crescimento de 13% em relação ao 2T11, totalizando 1,3 milhão de toneladas. As vendas da Braskem neste trimestre foram de 857 mil toneladas, um aumento de 12%, em linha com a maior demanda doméstica. Os preços de resinas4 seguiram em linha com o mercado internacional, que tiveram queda em torno de 7%. A taxa média de utilização dos crackers se manteve em 86%.

O Ebitda do trimestre foi de R$ 940 milhões ou US$ 568 milhões, afetado, principalmente, pela contração da margem de contribuição, em linha com a trajetória de menores spreads no mercado internacional. A margem Ebitda ex-revenda de nafta/condensado/petróleo (“revenda”) foi de 12,5%.

No acumulado do ano, o Ebitda da Companhia atingiu US$ 1.850 milhões, um crescimento de 10% no período, apesar da alta volatilidade do mercado global, demonstrando sua contínua capacidade de geração de caixa. Quando mensurado em reais, o Ebitda foi de R$ 3 bilhões, em linha com o resultado apresentado nos 9M10.

As sinergias provenientes da aquisição dos ativos de Quattor totalizaram R$ 309 milhões no acumulado até setembro de 2011. Os principais ganhos foram nas frentes industrial e logística, explicados principalmente (i) pelo planejamento integrado das unidades industriais; (ii) pela redução de aproximadamente 20% dos grades (redução em andamento); (iii) pela otimização da produção e valorização de produtos do cracker, como butadieno; (iv) pelos ganhos com armazenagem e fretes no mercado internacional; e (v) pela gestão integrada de compras de matéria-prima; entre outros. A captura de sinergias no período solidifica a estratégia da Braskem de agregação de valor dos ativos adquiridos e busca por competitividade.

Em 30 de setembro de 2011, a dívida líquida da Braskem era de R$ 10,8 bilhões, 11% superior a apresentada ao final do 2T11. Em função da exposição de 70% da dívida líquida ao dólar a alavancagem financeira medida pela relação dívida líquida/Ebitda passou de 2,30x para 2,62x no 3T11. Por outro lado, quando medida em dólares, a alavancagem caiu de 2,47x para 2,32x, mantendo o compromisso da Companhia com o investment grade.

O efeito da desvalorização do real em 19% sobre a exposição líquida da Braskem ao dólar impactou negativamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 1,6 bilhão no 3T11. É importante ressaltar que este efeito não tem impacto imediato sobre o caixa da Companhia. Esse valor representa o efeito contábil da variação cambial, principalmente sobre o endividamento da Companhia, e será desembolsado por ocasião do vencimento da dívida. O prazo médio total da dívida é de 12 anos. Considerando a parcela da dívida atrelada ao dólar, o prazo médio é de 17 anos. Esse efeito foi o responsável pelo prejuízo de R$ 1.046 milhões observado no trimestre, que levou a um prejuízo acumulado no ano de R$ 316 milhões.

Com praticamente 100% da receita vinculada, direta ou indiretamente, à variação do dólar e cerca de 80% dos seus custos também atrelados a essa moeda, a Companhia considera apropriada a manutenção de uma parcela significativa do seu endividamento também em dólares.

A volatilidade do mercado de petróleo e a menor demanda por petroquímicos continuam a afetar o cenário de curto prazo. No médio e longo prazos, o cenário segue positivo, uma vez que a expectativa é de que a entrada de novas capacidades de petroquímicos seja inferior ao crescimento de sua demanda”, conclui o comentário.

Fatores operacionais e econômico-financeiros no desempenho do Ebitda- As vendas de resinas termoplásticas da Braskem no mercado brasileiro neste trimestre foram de 857 mil toneladas, um expressivo aumento de 12%, em linha com a maior demanda doméstica. Os preços de resina s7 seguiram em linha com o mercado internacional, que tiveram queda em torno de 7%. No 3T11, as importações de poliolefinas (PE e PP) e PVC responderam por 29% e 35% do mercado doméstico, respectivamente, refletindo (i) o deficitário mercado de PVC, cujo volume de importação foi em torno de 110 mil toneladas; (ii) e a contínua entrada oportunística de produto via portos incentivados que concedem o benefício do crédito de ICMS (que chega a 9% em SC) – procedimento este já julgado inconstitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal), associada à apreciação do real. A volatilidade do câmbio a partir da 2ª semana de setembro poderá afetar a tomada de decisão de importação no próximo trimestre, uma vez que, normalmente, a tomada de decisão de importação ocorre cerca de 45 dias, ou mais, da data prevista de chegada do produto ao porto de destino.

Nos 9M11 as vendas da Companhia atingiram 2,4 milhões de toneladas de resinas termoplásticas (PE, PP e PVC) no mercado doméstico, volume 6% inferior aos 9M10, como consequência (i) da menor taxa de operação no período, que foi afetada pelo apagão que atingiu as operações do nordeste no 1º trimestre do ano; e (ii) do aumento do volume de material importado, face a apreciação do real e os incentivos dos portos que concedem o benefício do crédito de ICMS. Por outro lado, os preços de resinas cresceram dois dígitos, em linha com o mercado internacional.

Negócios Internacionais: Mercado - Paradas programadas de manutenção estimularam a demanda do mercado de PP até meados de agosto. Por outro lado, a expectativa da contínua redução do preço de propeno, e posterior queda de preços de resinas, acabou influenciando a demanda ao longo do trimestre.

Vendas: a unidade de Negócios Internacionais, representada pela Braskem America, registrou volume de vendas de 206 mil toneladas no trimestre, 12% superior ao 2T11, explicada principalmente pela maior disponibilidade de produto no trimestre. Em relação ao 3T10, a queda foi de 9%, influenciada pelo menor volume de produção.

Produção: a produção do 3T11 atingiu 198 mil toneladas, um aumento de 6% na comparação com o trimestre anterior, refletindo a recuperação na taxa de operação após parada programada de manutenção no site de LaPorte. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção apresentou uma retração de 15%, explicada pela desativação de uma das linhas de produção do site de LaPorte, decorrente de baixa competitividade, e que já operava a taxas reduzidas.

Ano: nos 9M11 as vendas atingiram 591 mil toneladas, uma redução de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior, explicada pela menor disponibilidade de produto, conforme mencionado.

Perspectivas da Companhia: “ao final de setembro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou o relatório denominado Perspectivas da Economia Mundial (“World Economic Outlook”), reduzindo a projeção de expansão do PIB mundial de 4,3% para 4,0%. O principal motivador foi uma piora na recuperação da economia global, afetada pela dívida soberana Europeia, com um menor crescimento tanto dos mercados desenvolvidos, quanto dos emergentes.

Dados positivos relacionados ao crescimento do PIB norte-americano no 3T11 e à expansão da atividade industrial chinesa, em outubro, não foram suficientes para mudar o cenário de cautela para o curto prazo. O Brasil, todavia, permanece bem posicionado em relação ao contexto mundial e, apesar da expectativa de que a economia brasileira cresça a um ritmo mais moderado quando comparada com as projeções do início de 2011, espera-se um PIB em torno de 3,2%. O câmbio apreciado e os benefícios de ICMS concedidos a importadores pelos chamados “portos incentivados” levou a um aumento do volume dos importados, impactando fortemente diversos setores da indústria brasileira (calçados, papel & celulose, equipamentos, entre outros) e frustando seu maior crescimento. O governo federal, por sua vez, tem adotado medidas para tentar manter a competitividade da indústria local e promover seu crescimento e desenvolvimento, através de ações como o Plano Brasil Maior de Política Industrial, que inclui o programa Reintegro (crédito para exportação); e a tentativa de equilíbrio do ICMS entre os estados, eliminando benefícios que não foram aprovados por todos os estados da confederação – ex. Portos Incentivados, entre outros.

O Plano Brasil Maior foi criado pelo governo federal com o objetivo de estimular a inovação e fortalecer a competitividade da indústria nacional. A gestão do plano ocorre através de conselhos de competitividade setoriais específicos de cada indústria. A Braskem participa do Conselho de Competitividade Químico- Petroquímico, em conjunto com as associações de classes do setor. Adicionalmente, o consistente aumento do consumo das famílias brasileiras, influenciado pela maior renda e pelo aquecido mercado de trabalho (a taxa de desemprego no 3T11 atingiu 6%, a menor taxa desde 2002), deverão continuar a ser vetores importantes para o crescimento para a economia brasileira, e com potencial aumento na demanda por produtos plásticos.

Neste cenário, a estratégia da Companhia continua pautada na elevação de sua competitividade, através: (i) da parceria com seus clientes e da sustentabilidade da cadeia brasileira da petroquímica e dos plásticos; (ii) da recuperação de seu market share no mercado local; (iii) do foco em maximizar sua eficiência operacional, através de paradas programadas de manutenção e investimentos que para melhorar a produtividade de seus ativos; (iv) da busca contínua de redução dos custos; (v) da captura integral das sinergias, de forma a garantir a criação de valor dos ativos adquiridos; (vi) da agregação de valor às correntes existentes e (vii) da manutenção de sua higidez financeira.

Aproveitando a volatilidade do cenário internacional e eventual redução da demanda global, a Companhia decidiu antecipar uma parada programada do início de 2012 para a seguna quinzena de novembro, em uma das linhas do pólo petroquímico de Camaçari, e que deverá durar cerca de 20 dias. Com essa decisão, a Braskem confirma o planejamento pró-ativo na gestão dos seus ativos, visando o aproveitamento correto das oportunidades de mercado. A expectativa é que os spreads da indústria petroquímica continuarão pressionados no quarto trimestre de 2011 em função do cenário global.

No médio e longo prazos, o cenário para indústria petroquímica permanece positivo. Nesse contexto, a Braskem segue com seu compromisso de crescimento e desenvolvimento sustentável e continuará a agir proativamente em busca das melhores oportunidades, visando à criação de valor para seus acionistas e ao aumento da competitividade em toda a cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos, sem perder o foco na disciplina financeira”, concluem a exposição.[ http://www.braskem-ri.com.br].

Perfil- A Braskem é líder no mercado de resinas termoplásticas das Américas, com foco em polietileno, polipropileno e PVC. Ocupa posição destacada entre as grandes produtoras globais e atua com a perspectiva de estar entre as maiores organizações do setor no mundo. Hoje, é uma das principais empresas exportadoras brasileiras, com presença em cerca de 60 países e em todos os continentes.

Com uma equipe de cerca de 7 mil Integrantes, a Companhia possui 28 unidades industriais no Brasil, localizadas em Alagoas, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, além de 3 unidades industrias localizadas nos Estados Unidos, nos estados de West Virginia, Texas e Pensilvania. A Braskem produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de petroquímicos e químicos intermediários, contabilizando um faturamento de R$ 34,7 bilhões em 2010 (US$ 19,7 bilhões). A Braskem tem como bases de sua estratégia a promoção da competitividade da cadeia petroquímica brasileira e a autonomia tecnológica, alinhadas com o compromisso de promover o desenvolvimento sustentável.

Comprometida com as boas práticas de governança corporativa e de excelência em suas relações com investidores, a Braskem busca assegurar eficiência e transparência na divulgação de informações. Suas ações estão listadas nas Bolsas de Valores de São Paulo - BM&FBovespa (BRKM5, BRKM6, BRKM3), Nova York - NYSE (BAK) e Madri - Latibex (XBRK), sendo que todas as ações têm direito a tag along de 100%.

O modelo de negócio da Braskem integra a primeira e segunda geração petroquímica, o que permite assegurar uma maior eficiência operacional nesta parte da cadeia. A primeira geração é responsável pelo ciclo de negócios ligados à produção de matérias-primas básicas como eteno e propeno, fundamentais para a segunda geração, que produz resinas termoplásticas como o polietileno, polipropileno e PVC.

A autonomia tecnológica é um dos vetores estratégicos de crescimento e um dos diferenciais competitivos da Braskem, que investe permanentemente em pesquisa e desenvolvimento. Em linha com seu compromisso de inovação e de buscar a maior competitividade para a cadeia petroquímica e de plásticos no país, coloca à disposição de seus clientes o Centro de Tecnologia e Inovação Braskem para oferecer apoio tecnológico no desenvolvimento de produtos, processos e aplicações.

As operações da Braskem são organizadas nas seguintes unidades de negócio: .Unidade de Petroquímicos Básicos Com plantas industriais na Bahia, em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, a unidade produz uma vasta gama de produtos petroquímicos básicos ou de primeira geração, como: .Olefinas, tais como eteno, propeno (grau polímero e grau químico), butadieno, isopreno e buteno-1 |.Aromáticos, tais como benzeno, tolueno, paraxileno, ortoxileno e xileno misto |.Combustíveis, tais como gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo - GLP e ETBE, solvente C9 e pirólise C9.

Os produtos dessa unidade são empregados na fabricação de resinas termoplásticas (polietileno, polipropileno e PVC) por outras unidades de negócios da Braskem (2ª geração) e por seus clientes. A Companhia também vende butadieno e uma série de aromáticos (benzeno, paraxileno, ortoxileno e xilenos mistos) a terceiros produtores petroquímicos, para uso como matérias-primas na produção de diversos produtos de segunda geração, como: borracha sintética, elastômeros, resinas de poliestireno, ácido tereftalático purificado, dimetil tereftalato (DMT), anidrido ftálico, plastificantes e tintas.

Unidade de Poliolefinas- Com plantas industriais na Bahia, Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, a Unidade de Poliolefinas é responsável pela produção de uma variedade de produtos, tais como:

Polietileno (baixa densidade, baixa densidade linear, alta densidade, ultra alto peso molecular): resina utilizada como matéria-prima para fabricação de diferentes produtos plásticos, como embalagens flexíveis, embalagens para produtos de limpeza e higiene pessoal, sacolas, filmes encolhíveis para empacotamento, etc.

Polipropileno: resina com grande aplicação na indústria automobilística, em gabinetes de produtos eletrodomésticos, sacaria para fertilizantes, sementes e cimento, copos e pratos descartáveis, etc.

Unidade de Vinílicos- A Unidade de Vinílicos é a única produtora verticalmente integrada de PVC do Brasil. A produção de PVC da Braskem é integrada por meio da produção de cloro e outras matérias-primas. Alguns produtos que a unidade produz: .PVC: resina de grande demanda na fabricação de tubos, esquadrias e outros materiais utilizados na construção civil | .Cloro: utilizado na produção do PVC, em defensivos agrícolas, fármacos, na limpeza hospitalar e no tratamento de água | .Soda: insumo para fabricação de sabão, papel e celulose, alumínio e outros produtos.

Unidade de Negócios Internacionais - A Unidade de Negócios Internacionais é representada pela Braskem America, produtora de polipropileno; pelos Polímeros Verdes, que são produzidos a partir do etanol, matéria-prima renovável; e pelos projetos de internacionalização da Braskem.

Unidade de Distribuição de Produtos Químicos - A Quantiq é a maior distribuidora brasileira de produtos químicos e petroquímicos; a Unidade de Distribuição de Produtos Químicos distribui produtos fabricados pela Unidade de Petroquímicos Básicos e também por mais de 90 empresas nacionais e internacionais.

Essa Unidade distribui uma grande e diversificada linha de produtos, classificados como: .solventes, incluindo solventes alifáticos, solventes aromáticos, solventes sintéticos e solventes ecológicos |.plásticos de engenharia |.solventes hidrocarbônicos e isoparafinas |.produtos químicos de finalidades gerais, incluindo óleos para processamento, produtos químicos intermediários, misturas, químicos especiais, farmacêuticos e santopreno.

Histórico: criada em 16 de agosto de 2002, a Braskem já iniciou sua trajetória como líder no mercado de resinas termoplásticas da América Latina. O ponto de partida foi a aquisição do controle da Copene, a central de matérias primas do pólo petroquímico de Camaçari, pelos Grupos Odebrecht e Mariani em julho de 2001. Posteriormente, os grupos Odebrecht e Mariani integraram os seus próprios ativos do setor petroquímico - OPP Química S.A, Nitrocarbono S.A., Trikem S.A. e Proppet S.A - à Copene, iniciando um processo de integração de ativos de primeira e segunda geração até então inédito no país.

Até 2004, essas empresas foram sendo incorporadas à Braskem. A incorporação da Polialden, adquirida em 2005, foi aprovada em maio de 2006, e a incorporação da Politeno, adquirida em 2006, foi aprovada em maio de 2007.

Em março de 2007, mais um passo foi dado rumo à reestruturação do setor petroquímico brasileiro. Em parceria com a Petrobras, a Braskem deu início ao processo de consolidação do pólo de Triunfo, com a aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga, incluindo o controle da Copesul. Posteriormente, em novembro de 2007, a Petrobras fechou acordo com Braskem e Odebrecht para aportar sua participação nestes ativos e em outros na Braskem. Finalmente, em 30 de setembro de 2008, a Ipiranga Petroquímica (IPQ), Petroquímica Paulínia (PPSA) e parcela cindida da Ipiranga Química (IQ) foram incorporadas à Braskem. Representando a conclusão da integração do pólo do sul, em maio de 2009 foi aprovada a incorporação da Petroquímica Triunfo pela Braskem.

Em 22 de janeiro de 2010, a Braskem anunciou a aquisição da Quattor, em linha com sua estratégia de fortalecer a cadeia petroquímica nacional e de se posicionar entre as cinco maiores e mais competitivas empresas petroquímicas no mundo. A Companhia chegou a liderança das Américas em capacidade de resinas termoplásticas, além de se consolidar como um player relevante no mercado petroquímico internacional (8ª no ranking global de capacidade de resinas). Em 23 de fevereiro de 2011 o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou integralmente a aquisição da Quattor Participações S.A., da Unipar Comercial e Distribuidora S.A., e da Polibutenos S.A. Indústrias Químicas. A Braskem anunciou no dia 1º de fevereiro de 2010 a aquisição dos ativos de PP da Sunoco Chemical, 4º maior produtor desta resina nos EUA. Este foi um avanço importante para fortalecer sua estratégia de internacionalização, que combina ainda o crescimento da Companhia no mercado norte-americano, com alternativas de acesso a matéria prima competitiva e aos principais mercados consumidores. Com esta aquisição, a Braskem se tornou o terceiro maior player global de PP.

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