Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

12/11/2011 - 09:05

OGX: companhia encerra o 9M11 com R$ 2,2 bilhões em investimentos no Brasil


E R$ 6,7 bilhões em caixa.

Rio de Janeiro– A OGX, empresa de óleo e gás do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, fechou o terceiro trimestre com investimentos de R$ 2,2 bilhões em exploração e produção (E&P) no Brasil em 2011. Somando os valores de 2007 a 2010, o volume de investimentos totaliza cerca de R$ 6,8 bilhões, o que torna a OGX a empresa de óleo e gás privada que mais investe no Brasil. Atualmente, a companhia possui nove sondas de perfuração contratadas e mais de seis funcionários envolvidos em suas atividades, dos quais 305 próprios.

A companhia encerrou o período janeiro-setembro de 2011 [nove meses], com R$ 2,2 bilhões em investimentos no Brasil. E o terceiro trimestre com sólida posição de caixa de R$ 6,7 bilhões (US$ 3,6 bilhões), o suficiente para suportar os compromissos exploratórios e o desenvolvimento da produção inicial.

O período foi marcado pela intensa execução nas operações da companhia, com importantes avanços rumo ao primeiro óleo, início do desenvolvimento na bacia do Parnaíba e resultados representativos nos testes da bacia de Santos. Ainda no âmbito exploratório, foram confirmadas as extensões e características de acumulações descobertas. “Rumo ao início de uma robusta geração de caixa, assinamos contrato de comercialização de nossa primeira carga com a Shell, atestando a qualidade do óleo de Waimea”, destaca Paulo Mendonça, diretor geral e de exploração da OGX.

Neste trimestre, a OGX continuou focada na campanha exploratória na bacia de Campos, onde perfurou 9 poços de delimitação e 1 poço pioneiro. Foi iniciada a fase de testes de formação na bacia de Santos, onde foram obtidos resultados bastante positivos, com a confirmação da presença de gás e condensado. Na bacia do Parnaíba, a OGX Maranhão iniciou a perfuração do primeiro poço produtor e concluiu a perfuração de um importante poço pioneiro.

Outro destaque importante foi o início da perfuração, em novembro, do primeiro poço exploratório na bacia do Espírito Santo. A entrada da OGX na bacia do Espírito Santo, uma bacia de fronteira com diversos campos de petróleo já descobertos e um sistema petrolífero ativo, amplia a área de atuação exploratória. Em conjunto com a Perenco, operadora e parceira nesta bacia, já foram identificados dois prospectos a serem perfurados, Moriche e Guarapari. Foi iniciada a perfuração do primeiro poço exploratório em águas profundas (1.100 metros de lâmina d’água), no prospecto Moriche, pela sonda Ocean Star.

Tendo em vista o início da produção, a OGX recebeu a licença de instalação (LI), referente ao Teste de Longa Duração (TLD) e desenvolvimento da produção de Waimea, concedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Com isso, iniciou-se a instalação do sistema de ancoragem do FPSO OSX-1 e dos equipamentos submarinos para interligação do primeiro poço produtor (OGX-26HP). Todos os equipamentos necessários para o TLD de Waimea já foram entregues, inclusive o FPSO OSX-1, que chegou ao Brasil no início de outubro.

“Com as licenças obtidas e equipamentos em mãos, iniciamos a instalação dos sistemas de produção e seguimos nossa execução para entregarmos o primeiro óleo da OGX em tempo recorde. O TLD de Waimea reúne o esforço de um trabalho em equipe à agilidade nas tomadas de decisão da OGX”, comentou Reinaldo Belotti, Diretor de Produção da OGX.

A OGX tem em vista importantes eventos esperados para os próximos meses, sendo eles: (i) início da produção; (ii) continuação da campanha de delimitação, principalmente na Bacia de Campos e Santos; (iii) campanha exploratória na bacia do Espírito Santo; (iv) continuação da campanha exploratória de delimitação na bacia do Parnaíba; (v) resultados de testes de formação de poços horizontais que já serão preparados para serem poços produtores e; (vi) contratação de sísmica para nossos blocos localizados na bacia do Vale Inferior Madalena, na Colômbia.

Resultado financeiro – A OGX registrou prejuízo de R$ 26 milhões no terceiro trimestre de 2011, comparado com R$ 202,3 milhões no mesmo período do ano anterior. Esse valor decorre do impacto positivo do resultado financeiro líquido de R$ 138,8 milhões compensado pelas despesas administrativas de R$ 78,9 milhões, pelas despesas com exploração de R$ 50,2 milhões, pelos impostos e contribuição social de R$ 35,8 milhões e pela participação dos minoritários de R$ 8,5 milhões. [www.ogx.com.br/ri ].

Perfil- A OGX é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, possuindo um portfólio composto por 30 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba, cobrindo aproximadamente 7.000 km² em mar e cerca de 21.500 km² em terra. Adicionalmente, em junho de 2010, a OGX adquiriu cinco blocos exploratórios terrestres na Colômbia, durante a Ronda 2010, que totalizam aproximadamente 12.500 km² nas bacias de Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena.

Desde sua criação, em julho de 2007, a companhia estabeleceu posição de destaque no setor brasileiro de exploração e produção de petróleo e gás natural por meio da aquisição de um portfólio composto por blocos diversificados e de alto potencial exploratório.

Através de uma colocação privada de ações realizada em novembro de 2007, a OGX captou aproximadamente US$1,3 bilhão, o que forneceu recursos para a participação na Nona Rodada de Licitação da ANP. Nesta rodada, a OGX adquiriu o direito de concessão de 21 blocos exploratórios nas bacias de Santos, Campos, Espírito Santo e Pará-Maranhão, totalizando cerca de 6,4 mil km².

Visando buscar oportunidades significativas de crescimento, em março de 2008, a OGX expandiu seu portfólio adicionando um bloco exploratório através de um contrato de farm-in, adquirindo uma participação de 50% dos direitos do bloco, totalizando 6,8 mil km² de área marítima de exploração. Em maio de 2009 a ANP aprovou a aquisição de uma parcela adicional de 15%, elevando a participação da empresa no bloco para 65%.

Em março de 2008, a OGX contratou, para a avaliação de seus recursos potenciais, a DeGolyer & MacNaughton, empresa de consultoria em certificação de reservas no setor de petróleo e gás natural, com mais de 70 anos de experiência. Este estudo, tendo como base dados sísmicos em sua maioria 2D, indicou que os 22 blocos exploratórios da Companhia possuíam Recursos Potenciais Riscados estimados em média de 4,8 bilhões de boe, considerando uma probabilidade média de sucesso de 27%. Em novembro de 2009, após a aquisição e interpretação dos novos dados sísmicos e dos sete blocos terrestres na Bacia do Parnaíba, um novo estudo foi feito pela D&M, certificando os Recursos Potenciais Riscados Líquidos em 6,7 bilhões de boe (considerando uma probabilidade de sucesso de 34,5%) e os Recursos Contingentes em 141 milhões.

Em junho de 2008, a OGX realizou sua Oferta Pública de Ações, onde foram captados recursos na ordem de R$ 6,7 bilhões em uma oferta 100% primária, tornando-se a maior já realizada no Brasil até então. Os recursos serão destinados à campanha de exploração e desenvolvimento das descobertas.

O Plano de Negócios da OGX está em plena execução, com dados sísmicos adquiridos para todos os blocos exploratórios marítimos e todos os equipamentos e serviços essenciais contratados para a campanha de exploração da Companhia. A OGX assegurou oito sondas de perfuração, sete embarcações e dois helicópteros, além de uma base portuária na cidade do Rio de Janeiro. O mês de agosto de 2009 marcou o início das atividades exploratórias nos blocos da OGX, com o início da perfuração do bloco BM-S-29 localizado na bacia de Santos, onde a OGX detém 65% de participação e a operadora Maersk, 35%. Indícios de óleo e gás foram identificados neste poço.

Em setembro de 2009, a perfuração no bloco BM-C-43, localizado na Bacia de Campos, deu início à campanha de perfuração nos blocos com 100% de participação da OGX. As demais perfurações seguem em andamento, representando um ciclo de grandes descobertas para a empresa nas bacias de Campos, Santos e Parnaíba. Como consequência, a OGX atualmente tem em operação seis das oito sondas contratadas. Até 2013, a OGX terá perfurado 87 poços em suas cincos bacias sedimentares brasileiras.

Como forma de expandir seu portfólio, a OGX adquiriu 70% de participação em sete blocos exploratórios terrestres na bacia do Parnaíba. No intuito de reforçar o posicionamento na região, em setembro de 2011, a OGX adquiriu 50% de participação em mais um bloco na mesma bacia. Em paralelo, a OGX firmou um acordo com a MPX Energia S.A., com objetivo de formalizar a transferência, da participação da OGX para uma nova sociedade de propósito específico, OGX Maranhão, em que a OGX detém 66,7% e a MPX 33,3% do capital social, além de também formalizar a intenção de celebrar um acordo para a comercialização do gás a ser produzido.

Adicionalmente, a Companhia, adquiriu cinco blocos exploratórios em três bacias terrestres na Colômbia: Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena. Os cinco blocos adquiridos totalizam uma área de aproximadamente 12,5 mil km² em bacias sedimentares terrestres de diferentes estágios de maturidade, que apresentam relevante potencial exploratório. Em fevereiro e março de 2011, a Companhia assinou os contratos de concessão para os cinco blocos exploratórios adquiridos.

Em abril de 2011, a OGX divulgou relatórios elaborados pela DeGolyer & MacNaughton, para seus 34 blocos em 5 bacias sedimentares no Brasil e em 3 bacias na Colômbia, onde o volume potencial de recursos estimado pela Companhia foi de 10,8 bilhões de boe.

A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike F. Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira