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12/11/2011 - 09:49

GOL cresce receita líquida e reforça a estratégia conservadora para o crescimento da oferta em 2012

São Paulo – A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), (S&P/Fitch: BB-/BB-, Moody`s: B1), a maior Companhia Aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, anunciou no dia 10 de novembro (quinta-feira), os resultados do terceiro trimestre de 2011 (3T11).

De acordo com o comunicado da Companhia, a GOL registrou receita líquida de R$1.843,7, milhões no 3T11, aumento de 3,1% diante dos R$1.788,9 milhões registrados no 3T10 e 17,7% diante dos R$1.566,3 do 2T11. Na comparação anual, o resultado reflete o aumento da demanda na malha área da Companhia (crescimento de 10,4%). Como resultado, a taxa de ocupação da GOL apresentou crescimento de 3,1 pontos percentuais, acompanhado por uma queda de 7,6% no yield do período. A receita de passageiros registrada durante esse trimestre ainda refletiu o cenário de baixas tarifas vivenciado no primeiro semestre de 2011 (vendas antecipadas). Adicionalmente, as receitas auxiliares apresentaram um crescimento de 12,5% ainda na comparação com o mesmo período do ano anterior e representaram cerca de11,5% da receita líquida total.

A GOL encerrou o trimestre com um total em caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de R$2.126,7 milhões ou 29,6% de sua receita líquida dos últimos 12 meses, em linha com a estratégia de manter uma forte posição de liquidez. Esse valor representa um aumento de 20,3% e 2,9% em comparação ao 3T10 e 2T11, respectivamente. O Caixa Total representou 4,8 vezes as obrigações financeiras dos próximos 12 meses (5,2 vezes no 3T10 e 6,0 vezes no 2T11).

O prejuízo operacional (EBIT) do 3T11 totalizou R$75,1 milhões, com margem negativa de 4,1%, em comparação ao lucro operacional de R$187,2 milhões (margem de 10,5%) do 3T10 e do prejuízo operacional de R$270,8 milhões (margem negativa de 17,3%) registrado no 2T11. O resultado na comparação anual, reflete o cenário de aumento nos custos operacionais da Companhia no período, principalmente em função do: (i) aumento no custo do combustível; (ii) crescimento no volume operacional; e (iii) despesas adicionais em cerca de R$50 milhões referente a melhoria e desenvolvimento de sistemas e otimização da malha aérea em conjunto com a Passaredo visando sinergias operacionais entre as companhias por meio de acordo interline. Adicionalmente foi realizada uma provisão para reembolso de despesas de seguros com baixa expectativa de realização. O desempenho foi parcialmente compensado pelo aumento em 3,1% na receita líquida total da Companhia no trimestre.

O prejuízo líquido do 3T11 totalizou R$516,5 milhões com margem líquida negativa de 28,0% em comparação a um lucro líquido de R$110,0 milhões no 3T10 (margem líquida de 6,1%) e um prejuízo líquido de R$358,7 milhões no 2T11 (margem líquida de 22,9%). O 2 resultado negativo do trimestre ocorreu principalmente em função da variação cambial da moeda americana, saindo da cotação de R$1,56 ao final do 2T11 para R$1,85 registrado no 3T11 (aumento de 18,8%). A desvalorização da moeda brasileira gerou uma despesa líquida com variação cambial em cerca de R$476,4 milhões por conta da maior representatividade dos passivos financeiros da Companhia em moeda americana (72,4% no 3T11) sem efeito no caixa da Companhia.

O Ebitdar do 3T11 totalizou R$124,2 milhões (margem de 6,7%) em comparação aos R$380,9 milhões (margem de 21,3%) no 3T10 e do resultado negativo de R$67,6 (margem negativa de 4,3%) no 2T11. O Ebitdar inicia neste trimestre um processo de recuperação gradual e consistente.

A GOL encerrou o 3T11 com o índice de alavancagem (dívida bruta ajustada/Ebitdar) de 8,6x ante 5,6x no 3T10, e 6,3x no 2T11. A dívida líquida ajustada/Ebitdar encerrou o 3T11 em 6,4x versus 4,3x no 3T10, e 4,6x no 2T11. A alavancagem da Companhia foi impactada negativamente pela variação cambial ocorrida entre a cotação da moeda americana registrada ao final do 2T11 (R$1,56) e a cotação de fechamento no 3T11 (R$1,85), considerando que cerca de 72,4% do endividamento da Companhia no 3T11 é representado em Dólar americano.

Comentário da Administração: “A GOL apresenta hoje o resultado do 3º trimestre de 2011. O resultado do período, apesar de aquém do planejado no início deste ano, indica o início da recuperação gradual e consistente de margens operacionais. Neste trimestre, a Companhia foi impactada pelas receitas que ainda carregaram os preços praticados no primeiro semestre do ano, em função de um cenário extremamente competitivo. Após este período de intensa competição no setor, quando as margens foram substancialmente prejudicadas, a indústria sinaliza que uma maior racionalidade prevalecerá daqui para frente, movimento totalmente em linha com a estratégia da GOL. A Companhia já anunciou uma estratégia conservadora de crescimento da frota e da oferta para 2012 com projeção de crescimento de ASKs entre 0% e 4% no mercado doméstico.

A GOL continua a trabalhar em seu plano de redução de custo para que em 2012 retome os patamares de margem operacional de acordo com a exigência de seu modelo de negócios. O plano anunciado no trimestre anterior permanece sendo uma das prioridades de execução do segundo semestre de 2011. No 4T11, a GOL espera consolidar todas as iniciativas desenvolvidas. Os resultados destas iniciativas serão totalmente visíveis no decorrer de 2012, perfazendo um ganho total identificado até o momento de pelo menos R$500 milhões.

A Companhia termina esse período com cerca de R$ 2 bilhões em caixa assegurando uma liquidez robusta, fundamental durante um cenário macroeconômico volátil e sem pressão no calendário de amortização de dívidas.

Ao longo do trimestre, a GOL conseguiu alcançar mais uma etapa importante de seus objetivos estratégicos referente a aquisição da Webjet. Em cerca de 60 dias, foi assinado o MOU, realizadas as diligências necessárias, obtida a aprovação da ANAC, efetuada a assinatura do contrato de aquisição de 100% do capital da Webjet, e celebrado o APRO com o CADE e Webjet que regulará a relação entre as partes daqui para frente. Constatou-se a percepção inicial que a GOL já possua da Webjet: uma empresa eficiente operacionalmente e de pessoal com alta motivação. A partir do 4T11 a Webjet já integrará os resultados da GOL. Nesse momento, a Companhia aguarda a análise final da operação pelo CADE. Uma coordenação operacional efetiva certamente resultará na execução da estratégia das companhias de maneira mais eficiente, contribuindo para geração de valor para clientes, colaboradores e acionistas da GOL e Webjet.

A visão da Companhia permanece positiva para o futuro. O fortalecimento do balanço executado ao longo dos últimos anos provou ser fundamental em tempos de um cenário macroeconômico adverso. A opção da GOL por um crescimento racional e sustentável, e uma estratégia de continua otimização da frota e crescimento equilibrado da oferta, encontra respaldo na indústria como um todo. O foco interno em custos reiterará a certeza que, através de tarifas atrativas, a Companhia continuará a estimular a demanda de um dos maiores mercados potenciais do mundo.

A Companhia reforça que continua trabalhando com o gerenciamento dinâmico de tarifas, e que em função disso, passageiros que planejam suas viagens com antecedência, continuam e irão continuar se beneficiando de tarifas mais atrativas.

A GOL permanece comprometida com a sua estratégia de baixo custo, baixa tarifa e continuará trabalhando para estar sempre alinhada com seu objetivo de ser a melhor companhia para viajar, trabalhar e investir”, conclui, Constantino de Oliveira Junior fundador e presidente da GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. [www.voegol.com.br/ri]

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