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12/11/2011 - 09:52

Marfrig atinge receita líquida recorde de R$ 5,52 bilhões no 3T11

Geração de caixa operacional no período foi de R$ 310,5 milhões, 184% maior que o do trimestre anterior.

De acordo com o comunicado da Companhia, a receita operacional líquida consolidada totalizou R$5,52 bilhões, 45,1% superior aos R$3,81 bilhões no 3T10 e 3,8% acima dos R$5,32 bilhões no 2T11. O lucro bruto consolidado foi de R$813,0 milhões no 3T11 (margem bruta de 14,7%), um aumento de 34,4% sobre os R$605,0 milhões do 3T10 (15,9% de margem bruta) e de 14,1% em relação aos R$712,3 milhões no 2T11 (13,4% de margem bruta). O Ebitda consolidado da Marfrig atingiu R$637,5 milhões, 169,3% superior aos R$236,7 milhões no 3T10 e 129,5% acima dos R$277,8 milhões no 2T11. A margem Ebitda consolidada foi de 11,5%, 532pbs superior ao 3T10 e 632pbs ao 2T11. Redução de 259pbs e 89pbs em despesas gerais e administrativas como percentual da receita operacional líquida em comparação com o 3T10 e 2T11 respectivamente. Geração positiva de fluxo de caixa operacional de R$310,5 milhões no período, comparados a R$109,4 milhões em 30 de junho de 2011.O prejuízo líquido de R$540,0 milhões no trimestre é reflexo dos efeitos não caixa ocasionados pela tradução cambial da depreciação do Real frente ao Dólar no período. A participação da Dívida de Curto Prazo no endividamento atingiu 20,1%, comparada a 22,7% no 2T11.

Comentário : “O 3º trimestre de 2011 marcou um importante passo rumo à consolidação da estratégia de longo prazo da Marfrig. A Companhia avançou na melhoria da eficiência operacional, com a captura das sinergias entre as divisões de negócios, a redução das despesas e custos e a geração de fluxo de caixa operacional positiva em R$310,5 milhões, fatos que demonstram a assertividade na estratégia e o comprometimento de toda a nossa equipe com a entrega consistente de resultados e geração de valor para os nossos acionistas.

A despeito de todas as adversidades e incertezas enfrentadas ao longo do trimestre no cenário econômico global, como as pressões inflacionárias nos países onde operamos, a volatilidade cambial e a manutenção em patamares elevados dos preços de grãos e gado, registramos um crescimento robusto de 45,1% na receita líquida do trimestre contra o 3T10 e de 3,8% sobre o trimestre anterior.

Diversas ações da empresa visaram a continuidade da melhoria operacional e da disciplina financeira e resultaram na maior utilização de capacidade instalada de nossas plantas, no melhor controle e gestão das contas do capital de giro, na diminuição das despesas administrativas e de vendas e, como antecipado, na menor necessidade de investimentos em Capex no trimestre (R$92,9 milhões excluindo matrizes) se comparada aos períodos anteriores. A combinação virtuosa de todos estes fatores permitiu alcançarmos importante progresso em direção à geração livre de recursos no fluxo de caixa, além do considerável aumento da rentabilidade das operações.

Os resultados positivos alcançados indicam que nossa estratégia de construção de um portfólio completo de produtos com alto valor agregado, marcas com forte relação de fidelidade com nossos consumidores e uma plataforma global de desenvolvimento, produção, comercialização e distribuição de alimentos, está cada vez mais alinhada e integrada.

Por fim, gostaria de registrar mais alguns pontos positivos nesta nossa trajetória: • A criação da Keystone Foods América Latina, uma operação que estrategicamente mantém nossa liderança e diferenciação no canal “food service” no Brasil e no Mercosul. • A consolidação das nossas operações de carne bovina, ovina e de couros, que irá melhorar ainda mais a nossa competitividade em um mercado onde já somos referencia e um dos maiores “players”. A criação do centro de serviços compartilhados na cidade de Itajaí em Santa Catarina, trazendo eficiência e ganhos de sinergias às nossas operações no Brasil. • O lançamento de novos produtos como pratos prontos e sanduíches prontos Seara e as linhas Seara Angus e Seara Cordeiro aumentando a Mix de produtos com maior valor agregado. O 3T11 também marcou o início da produção vertical integrada de frangos na China, onde no trimestre abatemos 5,4 milhões de cabeças, colocando-nos com produção de aves local em 4 continentes. • A conquista do Troféu Transparência, conferido pela Anefac, Fipecafi e Serasa Experian pela primeira vez a uma empresa de alimentos, do título de Melhor Empresa de Carnes conferido pela Maiores e Melhores da Revista Exame, do Grupo Abril, e de Melhor Indústria de Carnes pela Revista Globo Rural, das Organizações Globo. Desenvolvemos, produzimos e levamos todos os dias soluções diversificadas e multi-proteínas para nossos clientes em toda a cadeia de consumo, desde produtos in natura até industrializados de valor agregado, balanceados entre mercados domésticos e de exportação, varejo e food servisse, cobrindo o fornecimento em toda a extensão da cadeia, de forma global.

Todas estas conquistas mostram nosso comprometimento com a construção de uma empresa modelo em eficiência, focada na geração de resultados, em sustentabilidade e absolutamente necessária e estratégica para o atendimento de nossos clientes no Brasil e no mundo”, comentou Marcos Antonio Molina dos Santos, CEO & chairman.

Marfrig - destaques financeiros do 3T11: receita líquida consolidada - As receitas operacionais líquidas totalizaram R$5,52 bilhões, 45,1% acima dos R$3,81 bilhões registrados no 3T10, dos quais 8,3% foram decorrentes do crescimento orgânico originado pelo aumento da utilização de capacidade das plantas de Bovinos Brasil, da SEARA e Moy Park e também da melhoria no Mix de produtos, aumento de preços e melhor performance do grupo como um todo. O complemento de 36,8% de crescimento é explicado pela integração operacional da Keystone Foods e da O’Kane Poultry. Comparado com o 2T11 (R$5,32 bilhões), a Companhia apresentou um crescimento de 3,8%.

Receitas de Exportação - A Europa continuou sendo o principal destino das exportações do Grupo com uma participação de 44,2% na receita de exportação no 3T11, seguida da Ásia (19,4%) e do Oriente Médio (15,6%). O total exportado foi de R$1,86 bilhão, crescendo 19,7% em relação ao 3T10 e decrescendo 6,3% se comparado com o 2T11, explicado pelo maior direcionamento das vendas da operação brasileira ao mercado doméstico.

A abertura da receita de exportação consolidada do Grupo Marfrig por destino:

O custo dos produtos vendidos (CPV) totalizou R$4,71 bilhões no 3T11, comparado a R$3,20 bilhões no 3T10 e R$4,61 bilhões no 2T11. O aumento em relação ao mesmo período do ano passado deve-se à elevação nos preços de commodities, além do aumento de utilização da capacidade na divisão Bovinos, crescimento orgânico da SEARA e à integração operacional da Keystone Foods e da O’Kane Poultry. O principal componente do CPV continua sendo a compra de matéria-prima (animais e insumos para ração - grãos), representando 67,1% do total do CPV no 3T11. Os custos com matéria-prima representaram 69,3% do CPV no 3T10 e 66,7% no 2T11.

A Divisão Bovinos representou 34,4% do total do CPV, enquanto as operações de aves, suínos, elaborados e processados representaram 65,6%. O gado foi o principal componente do CPV na Divisão Bovinos, com aproximadamente 82,2% enquanto os grãos e insumos para a produção de ração animal foram os principais componentes do CPV no segmento de aves, suínos, produtos elaborados e processados, com aproximadamente 67,1%.

Lucro bruto e margem bruta -O lucro bruto totalizou R$813,0 milhões no terceiro trimestre, 34,4% superior ao 3T10 (R$605,0 milhões). Em comparação ao 2T11, o lucro bruto cresceu 14,1% (R$712,3 milhões). A margem bruta no 3T11 foi de 14,7%, comparada a 15,9% no 3T10 e 13,4% no 2T11. O crescimento do lucro bruto e a evolução na margem bruta são reflexos da estratégia de melhorias operacionais como a otimização de nosso parque industrial, melhorias na compra de matérias-primas, diluição de custos fixos nas fábricas e melhorias de MIX com produtos com maior valor agregado além do foco em mercados mais rentáveis para as exportações da companhia, beneficiadas em setembro pela valorização do Dólar frente ao Real.

Despesas com vendas, gerais e administrativas (DVGA)- As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$574,4 milhões e foram reduzidas em 4,4% em relação aos R$600,9 milhões registrados no 2T11, enquanto na comparação com o 3T10 (R$494,4 milhões) apresentaram crescimento de 16,2%. A DVGA representou 10,4% da receita líquida no 3T11, ou seja, 260pb a menos na participação em relação ao 3T10 (13,0%) e 90pb menor em comparação com o 2T11 (11,3%), mantendo a estratégia de controle dos custos e despesas, principalmente devido à integração das estruturas das unidades adquiridas, ao intercâmbio de melhores práticas e à diluição de despesas fixas.

O fato relevante da Companhia divulgado ao mercado em 23 de junho de 2008 informou que a Marfrig adquiriu empresas na Europa e no Brasil.

O contrato de aquisição continha previsão de um pagamento contingente potencial de até US$220 milhões, baseado no futuro desempenho dos negócios situados na Europa com base “Últimos 12 meses” até 31 de outubro de 2011. Tal obrigação foi registrada em conformidade com o CPC 15 – Combinação de Negócios e divulgado conforme deliberação CVM n 603/2009, com os devidos efeitos nas demonstrações financeiras de 2009 comparadas às demonstrações de 2012. Conforme descrito no CPC 15 (combinação de negócios), após o encerramento do prazo estipulado em contrato o acerto do montante de passivo contingente deve ser revertido contra o resultado da Companhia.

Em 30 de setembro de 2011 a Companhia finalizou acordo com o Grupo OSI para pagamento contingente de US$96 milhões e reverteu o saldo (US$124,0 milhões) na linha de outras receitas/despesas operacionais, que registrou o valor de R$205,6 milhões.

Resultado financeiro líquido -A depreciação cambial do Real frente ao Dólar na comparação entre 30 de setembro e 30 de junho de 2011 impactou negativamente o resultado financeiro líquido da Marfrig no trimestre, registrando um resultado financeiro líquido negativo de R$1,36bilhões, acima dos R$212,0 milhões negativos registrados no 3T10 e dos R$229,9 milhões negativos registrados no 2T11.

As despesas financeiras foram impactadas nesse trimestre pela marcação a mercado não caixa (hedge) de operações de financiamento no valor de R$215 milhões. A variação cambial passiva sem efeito caixa foi o principal item a afetar o resultado financeiro líquido, pois reflete o impacto da depreciação do Real frente ao dólar na exposição cambial sobre a exposição de balanço entre a abertura (R$1,56/USD) e o fechamento (R$1,85/USD) do trimestre.

Ebitda e margem Ebitda- A Marfrig reportou Ebitda de R$637,5 milhões no 3T11, uma evolução de 169,3% quando comparada aos R$236,7 milhões no 3T10 e de 129,5% em relação aos R$277,8 milhões no 2T11. A margem Ebitda atingiu 11,5% no trimestre, 530pb acima dos 6,2% do 3T10 e 630pb acima dos 5,2% no 2T11.

Excluindo o efeito de Outras Receitas/Despesas operacionais, a Marfrig apresenta um Ebitda de R$430,9 milhões no 3T11, uma evolução de 75,9% quando comparada aos R$245,0 milhões no 3T10 e de 49,3% em relação aos R$288,7 milhões no 2T11. A margem EBITDA seria de 7,8% no trimestre, 140p acima dos 6,4% do 3T10 e 240pb acima dos 5,4% no 2T11.

A evolução no Ebitda e nas margens são explicadas pela melhoria operacional tanto nas operações de em Aves, Suínos, Processados e Elaborados como de Bovinos, Ovinos e Couros. A melhor rentabilidade dos negócios é reflexo de uma série de ações implementadas ao longo do ano já mencionadas anteriormente e foi impulsionada pela estratégia de aumentar a participação dos produtos processados e elaborados no mix de vendas da Seara, pelo lançamento de 73 novos produtos da marca no ano com foco em linhas de maior valor agregado, pela continuação de repasse de preços, pela procura por mercados internacionais e canais mais rentáveis para o direcionamento das vendas, além da melhor tradução cambial das exportações no mês de Setembro/11 dada a depreciação do Real frente ao Dólar.

.O Ebitda da Marfrig nos últimos 12 meses foi de R$1.945,9 milhões ou 9,1% sobre venda- Resultado líquido- A Marfrig registrou prejuízo líquido consolidado de R$540,0 milhões no 3T11 ou R$1,5574 negativos por ação, comparado a um prejuízo de R$68,6 milhões ou R$0,1981 negativos por ação no 3T10 e de R$91,0 milhões ou R$0,2624 negativos por ação no 2T11, originado principalmente pelos efeitos não caixa da tradução cambial da depreciação do Real frente ao Dólar em 30 de setembro de 2011 quando comparado a 30 de junho de 2011.

Destaques no segmento de aves, suínos, processados e elaborados – 3T11- Receita operacional líquida consolidada do segmento de Aves, Suínos e Produtos Processados e Elaborados atingiu R$3,55 bilhões no 3T11 o recorde de vendas em um trimestre, 77,2% acima dos R$2,00 bilhões registrados no 3T10, alavancada pelas incorporações de O’Kane Poultry e Keystone Foods e pelo crescimento orgânico da Seara Brasil e Moy Park Europa enquanto a relação ao 2T11 (R$3,46 bilhões), a receita cresceu 2,6%.

O Ebitda ajustado (desconsiderando Outras Receitas/Despesas operacionais) do segmento de aves atingiu R$246,0 milhões, superior em 62,8% e 128,2% aos R$151,1 milhões e R$107,8 milhões respectivamente se comparado com o 2T11 e 3T10. A margem Ebitda Ajustada no segmento de Aves, Suínos, Processados e Elaborados foi de 6,9% apresentando um crescimento de 150pbs e 250pbs, em comparação com o 3T10 (5,4%) e 2T11 (4,4%) respectivamente, impulsionado pelo foco em produtos elaborados e processados, expansão e posicionamento de mercado da marca Seara e pela depreciação do Real frente ao Dólar no mês de setembro no que se refere as exportações.

A participação dos produtos de valor agregado (elaborados e processados) foi de 51,5% da receita em Aves, Suínos Processados e Elaborados, contribuindo para atingir 37,4% da receita consolidada, contra 23,2% no 3T10 e 36,8% no 2T11. O 3T11 também marcou o início da produção vertical integrada de frangos na China, onde no trimestre abatemos 5,4 milhões de cabeças, colocando-nos com produção de aves local em quatro continentes;

As exportações no segmento representaram 33,2%, contra 49,3% no 3T10 e 34,3% no 2T11. Os principais mercados atendidos pelas exportações no trimestre foram Europa (47,7%), Ásia (23,2%) e Oriente Médio (18,1%), respectivamente, em linha com o 3T10.

A margem bruta no segmento foi de 12,9% no 3T11, comparada a 15,4% no 3T10 e 11,9% no 2T11. A estabilização dos preços das principais matérias-primas, somada à habilidade da companhia de gradualmente aumentar a participação de produtos processados e elaborados no mix de vendas (SEARA, Keystone e Moy Park), ao repasse de preços, à comercialização em países e canais de vendas mais rentáveis nas exportações associado à apreciação do Dólar frente ao Real ocorrida no mês de Setembro/2011 e das sinergias capturadas na Seara, foram fatores que impulsionaram a evolução da margem no trimestre.

Em bases anuais, o preço médio do milho no Brasil (ESALQ) aumentou 46,6% enquanto a soja (ESALQ) apresentou crescimento de preço de 14,8% se comparados com o ano anterior. No mercado internacional, o preço do milho (CBOT) cresceu 31,2%, enquanto o da soja (CBOT) subiu 65,1%, e do trigo (LIFE – Londres) 7,2% se comparados com o ano anterior. Em relação ao trimestre anterior, os preços das principais commodities permaneceram relativamente estáveis. Segue abaixo a evolução dos preços em moedas locais (base 100 em 3T10).

O Ebitda no segmento totalizou R$452,9 milhões, ou 12,8% da receita no 3T11, comparado a R$124,8 milhões ou 6,2% da receita do 3T10 e R$138,0 milhões ou 4,0% da receita do 2T11. Os ganhos de margem Ebitda são fruto das diversas melhorias operacionais implementadas já mencionados acima. Desconsiderando outras receitas/despesas operacionais, o Ebitda no segmento foi de R$246,0 milhões, ou 6,9% da receita no 3T11, comparado a R$107,8 milhões ou 5,4% da receita do 3T10 e R$151,1 milhões ou 4,4% da receita do 2T11.

Até o momento, a Companhia capturou R$140,3 milhões em sinergias com a Seara nos últimos doze meses. O montante anualizado das sinergias do 3T11 (R$42,3 milhões x 4 = R$169,1 milhões) coloca a empresa em direção à geração dos R$200 milhões em sinergias previstas para 2011.

A abertura das sinergias alcançadas até o 3T11:

Aves e Suínos, processados e elaborados – Brasil- A receita operacional líquida das operações no Brasil totalizou R$1,47 bilhão no 3T11, uma evolução de 16,2% em comparação com o R$1,26 bilhão registrado no 3T10, explicado pelo avanço das operações no mercado interno brasileiro e das exportações. No mercado interno, destaque para o crescimento de 31,4% das vendas de produtos elaborados e processados, que atingiram uma participação de 71,4% da receita de vendas no Brasil, contra 64,4% no 3T10, refletindo a estratégia da companhia de agregar mais valor ao portfólio de produtos, aumentando a participação de produtos elaborados e processados em seu MIX. Até setembro a SEARA já havia lançado 73 novos produtos neste ano, prevendo ainda lançar mais 62 até o fim desse ano, com foco nas linhas de datas comemorativas, pratos prontos e congelados e sanduíches linha Hot Hit. Nas exportações, a orientação de focar as vendas nos mercados e países mais rentáveis permitiu, mesmo diante de um cenário cambial desfavorável em julho e agosto, um crescimento 15,0% em comparação com o 3T10.

Em comparação com o 2T11, o crescimento da receita foi de 3,3%, explicado pela evolução de 13,7% nas vendas de produtos processados e elaborados no mercado interno brasileiro, além do avanço das exportações e pelo cenário cambial favorável às exportações observado especialmente no mês de Setembro/11, quando a valorização do Dólar frente ao Real se traduziu em melhor competitividade dos produtos brasileiros, em aumento de receita e de margem para as exportações.

O volume comercializado no 3T11 foi de 341,9 mil toneladas, uma redução de 5,8% em comparação com o 3T10 e de 2,0% em relação ao trimestre anterior, refletindo a estratégia da companhia de focar as vendas no mercado interno brasileiro nos produtos processados e elaborados de maior valor agregado com consequente redução nos volumes de produtos in natura.

Aves Suínos, processados e elaborados – Internacional- A receita das operações internacionais totalizou R$1,74 bilhão no 3T11, uma evolução de 176,1% em comparação com os R$629,8 milhões registrados no 3T10, explicada pela incorporação da O’Kane Poultry e da Keystone Foods.

Em comparação com o 2T11, o crescimento da receita foi de 1,5%, em função do crescimento de produtos elaborados e processados no mercado interno reforçando a estratégia de aumento desses produtos no mix. O volume comercializado no 3T11 foi de 362,9 mil toneladas e registrou crescimento de 255,3% em comparação com o 3T10 e de 3,1% em relação ao trimestre anterior.

As vendas no mercado interno somaram R$1,55 bilhão, registrando crescimento de 209,4% em relação ao 3T10 e de 2,9% em comparação com trimestre anterior. O crescimento de 4,8% na receita de vendas de produtos processados e elaborados em relação ao 2T11 contrabalançou a redução nas vendas de carne in natura.

As receitas de exportação registraram R$192,5 milhões, avançando 47,9% em comparação com o 3T10 e recuando 8,4% em relação ao trimestre anterior, impulsionadas especialmente pelo aumento de vendas de produtos processados e elaborados, porém prejudicados no trimestre pela tradução cambial das receitas e pela desvalorização do Dólar frente ao Real durante os meses de julho e agosto/11.

A participação dos produtos processados e elaborados na receita de vendas na operação internacional atingiu 82,1% no 3T11, contra 54,2% no 3T10 e 80,6% no 2T11. O crescimento em relação ao ano anterior reflete a integração das operações da Keystone Foods e O`Kane Poultry.

Destaques no segmento de bovinos, ovinos e couro – 3T11: a receita operacional liquida da Divisão Bovinos (segmento que compreende as operações globais de Bovinos, Ovinos e Couro) atingiu R$1,97 bilhão, crescendo 6,0% e 9,4% em comparação com R$1,86 bilhão e R$1,80 bilhão registrados no 2T11 e 3T10 respectivamente.

O Ebitda ajustado no segmento de Bovinos registrou R$185,0 milhões, superior em 34,5% e 34,8% aos R$137,6 milhões e R$137,2 milhões respectivamente se comparado com o 2T11 e 3T10.

A margem Ebitda ajustada no segmento de Bovinos foi de 9,4%, aumentando em 177pbs e 198pbs, em comparação com o 3T10 e 2T11 respectivamente, explicado por ajustes operacionais, pela busca constante de mercados e canais de venda mais rentáveis, além da depreciação do Real frente ao Dólar no mês de setembro.

A receita consolidada das operações de Bovinos, Ovinos e Couro atingiu R$1,97 bilhão no 3T11, 9,4% acima do R$1,80 bilhão registrado no terceiro trimestre de 2010, explicado principalmente pelo crescimento de 19,5% das operações internacionais, pelas exportações feitas pelo Brasil (crescimento de 5,3%).

O desempenho no segmento de Bovinos, Ovinos e Couro, tanto no Brasil como nas operações internacionais, continua sofrendo o impacto da baixa disponibilidade de gado, embora o arrefecimento dos preços da arroba bovina tanto no Brasil como no Uruguai já denotem uma melhora gradual. Nesse cenário, visando a adequar sua produção às variações da demanda nos mercados internos e externos e buscando sempre a melhor rentabilidade das suas operações, a Companhia seguiu implementando ajustes operacionais, através dos quais atingiu um nível de utilização de capacidade de 70,0% (no consolidado), contra aproximadamente 60% na comparação anual e de 64% em relação ao trimestre anterior interrompendo temporariamente as atividades de 9 plantas (sendo 7 no Brasil, 1 na Argentina e 1 no Uruguai) e transferindo a produção para outras unidades industriais, otimizando assim todo o parque fabril na América do Sul.

A receita de exportações da Divisão Bovinos representou 34,6% da receita operacional liquida, contra 31,5% no 3T10 e 43,0% no 2T11. Os principais mercados alcançados pelas exportações no trimestre foram Europa (37,3%), Rússia (14,1%) e América Latina (14,0%), respectivamente.

A menor volatilidade nos preços de gado no trimestre, aliada aos esforços de procura por canais de vendas e mercados com maior rentabilidade contribuíram para a evolução de 144pbs na margem bruta em comparação com o ano anterior e de 169pbs contra o 2T11. Em bases anuais, os preços médios do gado no Brasil aumentaram 12,0% enquanto na Argentina o aumento de preço foi de 32,9% e no Uruguai, de 7,3%. Em relação ao trimestre anterior, os preços já começam a demonstrar estabilidade ou leve queda (nos casos do Brasil e Uruguai).

O Ebitda no segmento de Bovinos totalizou R$184,6 milhões, ou 9,4% da receita do 3T11, um aumento de 65% comparado aos R$111,9 milhões (ou 6,2% da receita do 3T10) e 32,1% acima dos R$139,7 milhões (ou 7,5% da receita do 2T11), refletindo os efeitos da melhora operacional mencionada, com consequente maior utilização de capacidade das plantas, foco nos mercados mais rentáveis, repasse gradual de preços e depreciação do Real frente ao Dólar em Setembro, o que favoreceu as exportações ao final do trimestre.

Bovinos – Operações no Brasil - A receita das operações de Bovinos no Brasil totalizou R$1,11 bilhão no 3T11, patamar estável em comparação com o 3T10. O crescimento das vendas de produtos elaborados e processados no mercado interno, o lançamento das linhas de produtos de alto valor agregado Seara Angus, Seara Cordeiros e Bassi, e o foco nos canais de vendas e mercados de maior valor agregado nas exportações possibilitaram uma evolução de 14,7% no preço médio consolidado da operação no Brasil, compensando uma redução de 12,6% nos volumes vendidos no período.

Em comparação com o 2T11, o crescimento da receita da operação no Brasil foi de 7,2%, explicado pela decisão da companhia de direcionar suas vendas para o mercado interno que se manteve aquecido no período devido ao maior poder de renda e consequentemente de consumo da população das classes C, D e E, uma vez que a apreciação do real frente ao dólar nos meses de julho e agosto proporcionou uma condição de rentabilidade menos favorável para as exportações, condição que se reverteu ao longo do mês de setembro, frente à valorização da moeda norte-americana.

O volume comercializado no 3T11 foi de 133,0 mil toneladas, uma redução de 12,6% em comparação com o 3T10, porém um avanço de 9,3% em relação ao trimestre anterior, refletindo a estratégia da companhia de adequar sua produção às variações da demanda nos mercados internos e externos, buscando sempre a melhor rentabilidade em suas vendas.

Bovinos – Operações Internacionais- A receita das operações internacionais de Bovinos totalizou R$476,5 milhões no 3T11, uma evolução de 19,5% em comparação com o R$398,9 milhões registrados no 3T10, impulsionados pelo crescimento das vendas de produtos elaborados e processados no mercado interno com a entrada da linha de produtos Seara na Argentina e pela retomada gradual das exportações de carne in natura do Uruguai e Argentina.

Em comparação com o 2T11, o crescimento da receita das operações internacionais foi de 8,4%, explicado pela ampliação das vendas de produtos elaborados e processados da marca Paty na Argentina somado com o sucesso no lançamento da linha Seara naquele país e das exportações de carne in natura, especialmente do Uruguai.

O volume comercializado no 3T11 foi de 62,0 mil toneladas, um crescimento de 4,1% em comparação com o 3T10, e de 7,3% em relação ao trimestre anterior, refletindo a retomada gradual das exportações e crescimento das vendas dos produtos processados e elaborados. Em 2010, o Uruguai abateu 2,2 milhões de cabeças de janeiro a dezembro. Este ano, estima-se que chegará dois milhões de cabeças. No acumulado de 9M10, o país abateu 1,629 mil e nos 9M11, 1,469 mil, o que indica que a perda já ocorreu e que no próximo trimestre os volumes devem-se recuperar. Os esforços em otimizar a administração de nossos estoques possibilitaram o crescimento dos volumes comercializados no trimestre com redução nos abates, especialmente no Uruguai, onde a Marfrig é responsável por aproximadamente 23% do “Market Share” de abate no país.

Pefil-O Grupo Marfrig é uma das maiores empresas globais de alimentos à base de carnes de aves, suína, bovina, ovina e de peixes, além de massas e vegetais. Sua plataforma operacional diversificada e flexível é composta por unidades produtivas, comerciais e de distribuição instaladas em 22 países e em 5 continentes. Considerada uma das companhias brasileiras de alimentos mais internacionalizadas e diversificadas, seus produtos estão presentes hoje em mais de 140 países.

Com aproximadamente 90 mil funcionários, o Grupo Marfrig é o maior produtor de aves no Reino Unido, a maior companhia privada no Uruguai e na Irlanda do Norte, o maior produtor de ovinos na América do Sul, a maior companhia de carnes na Argentina e a quarta maior empresa global do setor de alimentos, além de terceiro maior produtor mundial de produtos de carne bovina e segundo maior produtor e exportador de aves e produtos processados no Brasil.

Em 2010, foi eleita a “Melhor Empresa do Agronegócio” e “Melhor Empresa de Carnes” pela Revista Exame Maiores e Melhores, do Grupo Abril, “Melhor Empresa em Sustentabilidade Financeira” pela Revista Isto É Dinheiro e a “Melhor Indústria de Carnes” pela Revista Globo Rural, das Organizações Globo. Em 2011, foi eleita novamente a “Melhor Empresa de Carnes” pela Revista Exame Maiores e Melhores, Melhor Indústria de Carnes pela Revista Globo Rural e recebeu o Troféu Transparência 2011, conferido pela Anefac, Fipecafi e Serasa Experian pela primeira vez a uma empresa de alimentos.

Com ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBovespa sob o ticker MRFG3, a Marfrig faz parte dos principais indicadores de desempenho do mercado de capitais brasileiro, como o Ibovespa, o IBrX-50 e o ICO2, carteira teórica composta por companhias que adotaram práticas transparentes com relação a suas emissões de gases efeito estufa (GEE).

Com o objetivo de garantir no longo prazo a sustentabilidade dos seus negócios, o Grupo Marfrig desenvolve e implementa ações pioneiras e políticas abrangentes de responsabilidade socioambiental em sua cadeia produtiva. Seu Código de Ética único permeia a Corporação e é aplicado em todos os países onde atua. Isto propícia a formação de uma cultura única e global, regida pelos mesmos valores socioambientais. A face mais visível do engajamento da Corporação às práticas de sustentabilidade está nos grupos de trabalhos que a Empresa lidera e nos compromissos públicos que assume em parcerias com as maiores organizações mundiais de defesa da produção sustentável e preservação da biodiversidade.

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