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15/11/2011 - 04:30

Executivos apontam Gestão de Frotas como a mobilidade do futuro

Itens de segurança e opcionais são fatores decisivos no momento de escolha da frota.

A expansão e diversificação de atividades estão mudando a visão das empresas sobre a movimentação de seus colaboradores. A conclusão é de executivos da Hertz, Pfizer, BDF Nívea e Shift Mobilidade Corporativa, que estiveram reunidos, nesta sexta-feira (11), no evento promovido pelo Comitê de Viagens e Mobilidade Corporativa da Câmara Americana de Comércio (Amcham), em parceria com o Instituto Alatur. Para eles, Gestão de Frotas é a mobilidade do futuro e apresenta mudanças no perfil dos usuários.

“Cerca de 35% dos carros produzidos são para o mercado de frotas, que passa a exigir veículos com mais qualidade e segurança. Há dez anos, a força de venda usava carros “pelados”. Hoje, as empresas desejam ar condicionado, motor 1.6 e itens de segurança, como airbag e freio abs. Essa mudança no perfil das empresas está ligada ao desejo de melhorar a frota para oferecer melhores condições de trabalho e ampliar a retenção de funcionários”, disse Hélio Martins Netto, diretor de vendas da Hertz.

O executivo comenta que, em 2015, a indústria produzirá cinco milhões de carros, número que tornará o Brasil o 3º ou 4º maior mercado do mundo. Segundo a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (Abla), em 2010, o mercado de locação de veículos cresceu 17%, movimentando R$5,1 bilhões.

Como opção para aliar baixo custo à paixão por automóveis, característica dos brasileiros, grandes corporações optam pela terceirização completa ou parcial dos processos que envolvem gestão. Alexandre Pinto, diretor-geral da Shift Mobilidade Corporativa, acredita que é mais vantajoso pagar pelo uso que pagar pela propriedade. “A terceirização oferece benefícios como isenção de custos com licenciamento e emplacamento de veículos, distribuição logística da frota, seguros e manutenção, veículos reservas e assistência 24h para sinistros derivados de furto, roubo, incêndio ou colisão”.

Outro benefício apontado pelos executivos é a troca de frota após um período determinado de acordo com a política da empresa. “Trocamos os automóveis a cada 18 meses ou 100 mil quilômetros. Assim, deixamos de pagar manutenções que seriam feitas após esse período e desfrutamos do primeiro ano da garantia de fábrica. Nosso desafio é manter nossas necessidades e atender os anseios dos usuários, equilibrando o fator paixão por automóveis e custo”, afirmou Wilson Nascimento, do departamento de administração Interna da BDF Nívea.

Novo modelo de gestão - Para o diretor de vendas da Hertz, a decisão de locação de frotas não pode ser tomada apenas pensando em custos. É preciso avaliar como será o atendimento, pois o serviço é um bem intangível. “Há uma tendência no modelo de gestão de frotas brasileiro, que começa a ter influências do modelo americano. Por lá, o risco é compartilhado entre clientes e locadoras, que dividem a depreciação do carro no final contrato. Com isso, o cliente acaba pagando valor mensal mais justo pelo serviço, já que o custo, que chega a representar 35% do valor mensal, não é repassado”.

No Brasil, 60% das frotas são compostas por carros populares, 7% são de luxo e 17% médios. No setor de negócios, os maiores usuários são as indústrias (30%) e empresas de serviços (42%).

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