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17/11/2011 - 08:42

Pesquisa revela como as empresas brasileiras estão utilizando as plataformas móveis

Empresas do setor de TI estão apenas despertando para o desenvolvimento de soluções específicas em plataformas móveis que atendam as corporações.

Em pesquisa encomendada pelo Grupo Educacional Impacta Tecnologia à empresa MBI Mayer&Bunge Informática, foi analisado o uso empresarial de plataformas móveis. A pesquisa, que foi realizada em setembro de 2011, e contou com 122 participantes de 114 empresas diferentes, teve como público alvo profissionais de TI e executivos da área de tecnologia que atuam em grandes e médias empresas usuárias de TI e/ou do próprio setor de TI.

Em relação à preferência pessoal de plataformas móveis, Google Android e Apple se mostraram praticamente empatadas na opinião dos entrevistados, com 63,9% e 63,1%, respectivamente. Na sequência aparecem Windows Mobile (36,1%), Blackberry (24,6%) e Java MicroEdition (12,3%). Outras plataformas como Symbian, webOS e Palm aparecem em porcentagem muito baixa (5%). Para 9% dos entrevistados o aplicativo é mais importante que a plataforma.

O resultado é diferente quando questiona-se quais plataformas estão efetivamente em operação nas empresas onde os entrevistados trabalham. A plataforma da Apple (Iphone/Ipad) aparece em primeiro lugar, com 39,3%. Em segundo lugar está o Windows Mobile com 36,9%, em terceiro lugar vem a Blackberry com 32,8%, e na quarta posição aparece o Google Android com 23%.

Constatou-se que a Blackberry possui boa presença nas empresas, mas como não é uma das preferidas, deve perder participação ao longo do tempo. O contrário acontece com o Google Android, que tem índice de preferência muito superior ao uso efetivo nas empresas e, por isso, pode-se supor que sua participação no mercado tende a crescer.

Tempo de utilização dos aplicativos corporativos- De acordo com o estudo, 23,8% dos entrevistados adotaram os aplicativos corporativos somente no último ano; 17,2% utilizam os aplicativos entre um e três anos e 14,8% utilizam os aplicativos entre três e cinco anos. A soma dos que pretendem adotar plataformas móveis em um futuro próximo ou distante é de 16,4%, o que em outras palavras, revela que este é o espaço disponível para o crescimento da tecnologia. Conclui-se que os novos projetos de adoção de soluções móveis consistirão na substituição de aplicativos ou plataformas já em uso.

Dificuldades para uso maior das plataformas móveis- Em relação às dificuldades do uso das plataformas nas empresas, os profissionais avaliam que elas estejam relacionadas, principalmente, com a política interna das corporações (36,9%), falta ou alto custo de profissionais especializados (28,7%), ausência de aplicativos adequados à empresa (26,2%) e altos custos de desenvolvimento (24,6%).

Acessibilidade dos usuários aos dispositivos móveis e aplicativos corporativos- Constatou-se que em cerca de 12% das empresas, os dispositivos estão ao alcance de 90% ou mais dos usuários (independentemente de terem sido adquiridos pelos próprios funcionários ou pelas empresas). Já em 50% das empresas, apenas 10% dos usuários possuem acesso aos dispositivos. Esse fato indica grande oportunidade de vendas para as empresas que fabricam dispositivos móveis.

As empresas com mais de 90% de usuários que acessam aplicativos corporativos de forma móvel é de apenas 4%, número que representa um terço dos usuários que dispõem dos dispositivos. Ou seja, mesmo onde os dispositivos já estão largamente disponíveis, há ainda um longo trabalho de implementação de aplicativos corporativos.

Quanto à origem dos aplicativos móveis utilizados, temos:

O fato de as empresas desenvolverem seus aplicativos internamente ou optarem por desenvolvimento sob encomenda, demonstra baixo grau de maturidade do mercado, onde os fornecedores especializados e os próprios criadores das plataformas não conseguem atender mais que 24% do mercado com suas soluções.

Remuneração dos profissionais especializados - De forma geral, quando uma determinada especialização é rara no mercado, os profissionais com esse conhecimento são escassos, e a remuneração média tende a ser superior à média de mercado. Entretanto, a pesquisa revelou que apenas 21% dos profissionais especializados ganham remuneração superior à média. 12% afirmaram ter remuneração abaixo da média, e 67,4% possuem remuneração equivalente aos demais.

Tamanho das equipes de TI e perfis- 56% das empresas entrevistadas possuem, no máximo, vinte profissionais de TI, enquanto no extremo superior, 22% das empresas possuem mais de cem profissionais.

Para 72,1% das empresas, a equipe de TI se destina a atender usuários internos. 23% das empresas são prestadoras de serviços de TI. 4,9% das empresas possuem apenas um consultor ou autônomo.

Contratações de profissionais especializados- Os resultados revelam que 41% das empresas contratarão no máximo, 5 funcionários, ao passo que 47,5% não têm intenção de contratar nenhum funcionário. Constatou-se que a maioria das novas oportunidades de trabalho surgirá nas empresas prestadoras de serviços de TI, um sinal de que estão acordando para esta oportunidade de mercado.

Perguntou-se também sobre os fatores levados em conta no momento da contratação de especialistas. Confira quais quesitos imperam na contratação:

Treinamentos - Em relação à quantidade de profissionais que as empresas pretendem treinar nos próximos doze meses, 51,6% delas afirmaram que o treinamento será realizado entre um e cinco colaboradores, e 31,1% não pretendem fazer qualquer treinamento. Com isso, nota-se que a demanda por profissionais com conhecimento especializado tende a ser atendida mais por meio de treinamento de profissionais que já pertencem aos quadros das empresas, do que pela contratação de novos profissionais, que já possuam esse conhecimento especializado.

Conclusão-O estudo concluiu que o mercado de aplicativos móveis está passando por uma primeira onda de substituição de dispositivos e aplicativos mais antigos, por outros mais modernos.

A grande diferença entre as preferências pessoais dos profissionais e as fatias de mercado atual dos vários concorrentes revela que há espaço para variações significativas nas fatias de mercado ocupadas por cada uma das plataformas, no futuro próximo.

As demandas de construção de aplicativos corporativos são atendidas principalmente pelo desenvolvimento sob medida (interno ou terceirizado). As empresas do setor de TI estão apenas acordando para o desenvolvimento de soluções específicas para dispositivos móveis.

O Grupo Educacional Impacta Tecnologia é composto por cinco divisões: Impacta Certificação e Treinamento, Faculdade Impacta Tecnologia, Colégio Impacta de Tecnologia da Informação, Instituto Tecnológico Impacta e Editora Impacta Tecnologia.

Mais 25 mil empresas nacionais e internacionais são clientes do Grupo Impacta, que em 23 anos de história já capacitou mais de 500 mil alunos. A empresa está instalada em três unidades na cidade de São Paulo. Entre seus principais parceiros estão Adobe, Microsoft, Prometric, Corel, Autodesk, Oracle, SAP, Cisco e outras. [ www.impacta.com.br e www.impacta.edu.br].

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