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17/11/2011 - 08:42

Pesquisa da IBM revela lacuna entre o que os consumidores sabem sobre energia e o que precisariam saber para economizar

Estudo também constata que para os jovens proteção ao meio ambiente é a principal razão para não desperdiçar energia

São Paulo– Pesquisa da IBM realizada este ano revela que boa parte dos consumidores não entende a unidade básica de precificação da eletricidade e também desconhece outros conceitos usados pelos distribuidores de energia. O estudo, que contemplou mais de 10 mil pessoas em 15 países, incluindo o Brasil, avaliou os desejos e necessidades dos consumidores e apontou para um fato preocupante: o desconhecimento dos cidadãos em relação às práticas para redução do consumo energético e às iniciativas de uso inteligente da energia.

Segundo a pesquisa, mais de 60% dos entrevistados desconhecem o significado de redes e medidores inteligentes. Da mesma forma, mais da metade das pessoas ouvidas não sabe se o seu fornecedor de energia tem um programa de sustentabilidade disponível, e quase um quarto dos consumidores que participa de programas de energia verde não tem ideia se paga a mais por esta energia ou qual o valor cobrado por ela. A pesquisa revelou que 64% estão dispostos a mudar seus padrões e costumes com relação ao consumo de energia, pois acreditam que essas mudanças poderão trazer benefícios para suas famílias.

No Brasil, entre os 451 entrevistados, 67% nunca ouviram falar no termo “rede inteligente”, ou se ouviram, não o compreendem. A grande maioria dos brasileiros, 76%, gostaria de obter informações mais detalhadas sobre seu comportamento de consumo, a fim de monitorá-lo e ajustá-lo regularmente. Dois pontos são levados em consideração entre os fatores dominantes para as escolhas e mudanças comportamentais no consumo: as questões ambientais e as econômicas.

O estudo constatou que atualmente o dinheiro não é mais fator dominante no processo de tomada de decisão, em comparação com anos anteriores. Os consumidores mais jovens avaliam seu comportamento com base no meio ambiente, enquanto que aqueles com mais de 55 anos apontaram questões relacionadas à economia nacional como principal motivador para a mudança de atitude em relação ao consumo de energia.

Ao examinar o consumo de energia com base na economia comportamental, as empresas de utilidades públicas podem ter uma melhor percepção sobre os consumidores, suas motivações, dúvidas e aquilo que pode os levar a mudanças.

“Temos acompanhado grandes avanços em novas tecnologias em redes inteligentes que economizam energia, além de novos programas e incentivos, mas ainda nos deparamos com um grande desconhecimento por parte dos consumidores. A pesquisa mostra que existe uma necessidade e uma oportunidade para levar informação ao público sobre o consumo inteligente de energia”, afirma Newton Tanaka, diretor de energia e utilities da IBM Brasil.

A IBM e o Smart Grid -A IBM está envolvida em mais de 150 contratos de rede inteligente ao redor do mundo, tanto em mercados maduros como nos emergentes. Os projetos de redes inteligentes nasceram a partir da preocupação em diminuir os gases de efeito estufa. A meta mundial é que até 2020 o mundo consiga reduzir o consumo e aumentar as fontes de energias renováveis em 20%. Com as soluções de redes inteligentes é possível obter eficiência operacional, evitar perdas e desperdícios, gerenciar o uso de energia nos momentos de pico e utilizar as horas de baixo consumo para carregar baterias de carros elétricos, por exemplo. [www.ibm.com/br ].

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