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31/08/2007 - 08:20

Poupança compulsória é barreira a ser quebrada

Apesar da atual estabilidade econômica, existem fronteiras para que este momento seja ainda mais favorável ao crescimento sustentável do sistema financeiro no País. Na visão de Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e atual sócio da Rio Bravo Investimentos, os mecanismo de “repressão financeira” como a poupança compulsória (FGTS e FAT) é uma dessas barreiras.

Os dois fundos, alimentados por impostos – o FGTS pela alíquota de 8% sobre a folha e o outro pelo PIS -, abastecem a Caixa Econômica Federal e o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Juntar esses dois tributos e criar um fundo de pensão efetivamente seria uma bela reforma da previdência”, avalia Franco.

Marcel Solimeo, superintendente institucional da ACSP, compartilha da mesma opinião. “Sem o desconto desses fundos o salário líquido do trabalhador seria maior e assim ele poderia exercer o direito de decidir onde quer investir”.

Outro ponto apontado por Solimeo é o excesso de gasto no governo. “A cada ano as arrecadações batem recorde e na mesma proporção crescem as despesas públicas com o aumento de contratações e do salário em cargos de confiança, por exemplo”.

Para Roberto Troster, economista da Itegral Trust, conforme a manutenção do cenário interno e externo, as taxas de juros no País também devem ser afetadas. “No ano que vem, provavelmente chegaremos a juros de um dígito”, prevê.

Com o tema “A estabilidade econômica como propulsora do crescimento sustentável”, os economistas citados participaram do C4 – Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor, evento realizado pela Partner Conhecimento e que acontece atédia 31 de agosto. | Por: Cecília Della Flor

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