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17/11/2011 - 10:23

Odebrecht Infraestrutura desenvolve equipamentos inéditos para obras de grande porte


As inovações chegam para atender uma das situações mais críticas em grandes obras, a interferência no trânsito local.

Projetos da Organização Odebrecht no Brasil e exterior já utilizam os métodos inéditos desenvolvidos pela equipe de projetistas e engenheiros responsáveis pela expansão do trem de São Leopoldo até Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre.

A construção de obras de grande porte no país, especialmente as dos centros urbanos, passa por um imenso desafio. Garantir que o projeto seja executado no tempo previsto, mas que interfira o menos possível na vida dos cidadãos que precisam conviver com ela. Mas como fazer isso? A equipe de projetistas e engenheiros da Odebrecht Infraestrutura, empresa líder do Consórcio responsável pela expansão da Linha 1 do Trensurb (construção de cinco novas estações da linha de trens da região metropolitana de Porto Alegre), encontrou uma solução para a construção das vias elevadas, como pontes e viadutos, que exigiria a interdição da principal avenida do centro comercial da cidade.

“Quando chegamos com a obra na região central de Novo Hamburgo, uma área extremamente movimentada e com um trânsito intenso, a Prefeitura da cidade não autorizou a interdição da principal avenida, como estava previsto inicialmente. Como os equipamentos disponíveis no mercado, em sua maioria, não atendiam a nossa atual necessidade e os que poderiam minimizar parcialmente eram de longo alcance e oneravam de forma significativa o nosso custo, partimos para um plano “B”, e desenvolvemos dois equipamentos ágeis, com grande capacidade de lançamento, superando os melhores resultados anteriormente previstos,” conta Heraldo de Barros, técnico especializado, responsável pelo desenvolvimento de metodologias construtivas da empresa.

Batizados de “Mamute” e “Gafanhoto”, em função das suas formas, os equipamentos desenvolvidos em dois meses (tempo de projeto e execução) repercutiram de forma surpreendente dentro da Organização Odebrecht, pela facilidade de substituição aos guindastes e pelo custo inferior ao que seria utilizado com o aluguel desses equipamentos pesados. “Desenvolvemos o projeto e chegamos à conclusão de que o custo do equipamento seria diluído em pouco tempo, comparado ao custo de locação dos outros equipamentos,” diz Heraldo.

O “Mamute”, explica o especialista, serve para transportar e posicionar o painel pré-moldado até a fixação dos fechamentos laterais das vias, substituindo 2 guindastes. Já “Gafanhoto” transporta e posiciona as lajes até a sua locação final para o apoio dos trilhos. Ambos se movimentam sobre o elevado, deixando as vias públicas livres para circulação. “O nosso propósito foi de construir equipamentos que rodassem sobre o elevado, já montado, dotados dos sistemas de movimentação vertical e horizontal, para que, em avanços progressivos, colocassem as peças no seu lugar até a fixação definitiva”.

O resultado foi um sistema mais produtivo, com cerca de 50% a mais de lançamento de placas pela nova metodologia, maior praticidade, agilidade, segurança e o menor custo, além de minimizar o impacto com o trânsito local.

O sucesso dos equipamentos desenvolvidos no Rio Grande do Sul já pode ser medido pela rapidez com que eles estão sendo adotados em outras obras de grande porte executadas pela Organização Odebrecht no Brasil e no exterior, com a utilização dos equipamentos em pelo menos mais 3 grandes obras. Acredito que seja esse o caminho para o bom convívio entre obra e sociedade,” diz o diretor do Consórcio da Odebrecht, Engenheiro Nilton Coelho.

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