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17/11/2011 - 10:48

As Copas no Brasil

Getúlio Vargas é eleito em 1950, com uma política nacionalista e populista. Mas antes, tirando proveito Político do clima negativo causado pela Segunda Guerra Mundial, o presidente do Brasil, general Eurico Gaspar Dutra construiu na Cidade Maravilhosa o maior estádio do mundo, com o nome de Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, para sediar a IV Copa Mundial de Futebol, realizada entre 24 de junho a 16 de julho de 1950, inaugurado dias antes da abertura da Copa, faltando alguns acabamentos, com a vitória da Seleção Paulista por 3X1 contra os cariocas.

No ano de 2010, aludindo o Carnaval fora de época ocorrido nos dias que antecedeu a final da Copa de 50. O governo petista emplaca a eleição popular e a Copa de 2014. O maracanã Palco da derrota e do silêncio ocasionado pelos uruguaios, continua em obras para sediar abertura da XX Copa.

A derrota do Brasil na Copa de 1950 por 2 a 1 para o Uruguai, foi testemunhada pelo capixaba, o radialista Fraga Filho, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, este recebeu da Rádio Tupi, pertencente à cadeia dos Diários Associados, uma passagem para o Rio de Janeiro, no confortável trem da Estrada de Ferro Leopoldina, que transportava passageiros de Vitória à Cidade Maravilhosa.

O capixaba Fraga Filho aperfeiçou a profissão de radialista durante a realização da Copa do Mundo de 50, ano em que a seleção canarinho favorita do campeonato, era comandada pelo técnico Flávio Costa, e tinha como craques o goleiro Barbosa; na defesa Augusto e Juvenal; no meio de campo Bauer, Danilo e Bigode, e na linha de frente Friaça, Zizinho, Jair, Chico e Ademir.

Em Vitória, o protético António Soares de Oliveira, nascido em 1934 na cidade de Muniz Freire, recorda que na tarde de 16 de julho de 1950 estava em Cachoeiro de Itapemirim. E ouviu a final da copa, pelas ondas da Rádio Nacional, com as vozes marcantes dos locutores António Cordeiro e Jorge Cury, narrando o momento inesquecível praticado pelo jogador uruguaio Ghiggia, o carrasco dos canarinhos, marcando o gol da vitória da Celeste Olímpica formada por Maspoli, Matias Gon zález, Tejera, Gambetta, Varela, Rodrigues Andrade, Ghiggia, Júlio Perez, Miguez, Schiaffino, Morán e o técnico Juan López.

O Radialista e o protético viram o impossível acontecer. António Soares disse que "a imprensa e alguns comunistas" culparam os jogadores Barbosa e Bigode, os únicos atletas negros do Brasil, pela derrota.

A testemunha ocular da IV Copa Mundial, Fraga Filho ressaltou em 2006, que no dia da final de 50, o excesso de confiança levou os jogadores a vestir uma camisa de campeão por baixo do manto amarelo, que serviu para enxugar as lágrimas do vice campeonato. A propaganda do governo também colaborou. “Getúlio Vargas”, diz Fraga Filho, “prometeu cargos políticos para cada jogador da seleção, em caso de vitória. Perdemos uma batalha praticamente ganha”, concluiu o nobre radialista.

Faltando três anos para o inicio da XX Copa, a presidenta Dilma Rousseff nomeou Pelé, embaixador honorário do Brasil para o mundial. O Rei do Futebol irá representar o Brasil em eventos ligados ao Campeonato Mundial de Futebol. As obras dos Estádios, continuam inacabadas. A seleção brasileira foi eliminada da 43ª Copa América, competição realizada na Argentina e conquistada pela Celeste Olimpica. Na última quarta-feira (10) o escrete canarinho perdeu mais um clássico por 3 a 2 da Alemanha. Será que o silêncio irá se repetir?

.Por: Alcy Belizário de Souza; Especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública e Graduado em Comunicação Social.

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