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17/11/2011 - 10:52

Pesquisa recente na Inglaterra afirma que internet “mascara” desempenho sexual masculino


Os avanços tecnológicos são importantes para facilitar nossa vida em uma série de aspectos, se usados com responsabilidade. Porém, de acordo com uma recente pesquisa de Psicologia na Inglaterra publicada no jornal Daily Mail, a pornografia na internet está destruindo a habilidade masculina sexual em se relacionar com mulheres de verdade.

Segundo o psicólogo Alexandre Bez, especializado em Relacionamentos pela Universidade de Miami “É preciso dosar a visita a determinados sites de conteúdo erótico, principalmente os interativos, para que as atividades sexuais reais não sejam trocadas pela adoção fantasiosa da ação virtual de ordem sexual”.

A pesquisa mostrou que a preocupação está principalmente direcionada ao público adulto jovem, sendo mais raro ocorrer essa substituição nos 50 anos ou mais. O principal dado negativo levantado foi a constatação da "incapacidade da excitação perante a possibilidade de um encontro sexual real", sendo este preterido por conteúdos eróticos virtuais. Outro item apontado pelo estudo é que os jovens consideram “normal” essa a antecipação da perda prematura da libido, 30 anos antes da idade prevista.

Segundo o estudo, esse desinteresse é sério e agride a fase inicial do sexo que começa com a excitação, a ponto de levar o indivíduo a se sentir “pressionado” ao ter que sair com uma mulher “não virtual”, trocando até os relacionamentos mais picantes com possíveis amantes, por exemplo, pelo sexo virtual.

O fato é que a fantasia, aliada a incoerência comportamental de passar muitas horas em frente à tela do computador, fornece um prazer distorcido da atitude normal sexual. Esse comportamento divergente da realidade, além de configurar um mau hábito, está criando uma nova categoria de "Impotentes Sexuais", não relacionada as causas tradicionais como problemas de ordem física, genital ou circulatória. Sente o portador dessa nova síndrome uma "aflição psicológica de dimensões imensuráveis" em função da própria destituição do prazer, causada por encontros sexuais autênticos.

A pesquisa ainda comprovou que a principal causa da perda da libido na atualidade está relacionada a super estimulação da dopamina. Com as taxas desse neurotransmissor transbordando, geradas pela continuidade excessiva da procura de conteúdos eróticos na internet, sua função principal natural que é de ativar a reação corporal ao prazer sexual, é desvirtuada, constituindo-se como uma atitude psicopatológica. Essa deficiência, já está recebendo a nomenclatura de "Disfunção Sexual Induzida pela Pornografia Virtual".

Ainda segundo Bez “Conteúdos eróticos sempre estiveram ao nosso redor, só que com o avanço tecnológico você pode comandá-los e usufruir deles como bem entender, formando muitas vezes um mundo irreal e enganoso totalmente ao seu dispor"

Entretanto, essa situação pode ser controlada com ajuda psicológica específica com tratamento que buscará reverter essa condição sexual e devolverá aos poucos a real capacidade do indivíduo em se relacionar sexualmente. Assim essa despersonalização sexual regride, permitindo que a pessoa volte ao seu mundo real sexual, devolvendo a excitação e a libido que foram destruídas pela exposição contínua e extrema ao mundo virtual.

.Por: Alexandre Bez, Psicólogo Especializado em Relacionamentos pela Universidade de Miami e Síndrome do Pânico pela UCLA acaba de lançar seu primeiro romance psicológico Inveja – O Inimigo Oculto (Editora Juruá).

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