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18/11/2011 - 08:46

‘Apesar das distâncias’

Traz relato verídico sobre naufrágio do transatlântico italiano principessa mafalda no Brasil.

Principessa Mafalda foi um transatlântico italiano batizado com este nome em homenagem à segunda filha do Rei Vittorio Emanuele III, Mafalda di Savoia. O transatlântico, partiu do porto de Gênova (Itália) no dia 11 de outubro, 1927, e fez uma primeira escala em Barcelona (Espanha), conforme previsto, e partiu para a América do Sul. A maior parte dos passageiros tinha como destino final a cidade de Buenos Aires (Argentina); no Rio de Janeiro iriam desembarcar 26 passageiros e para o porto de Santos seguiam outros 85. O navio ficou marcado na história pelo naufrágio ocorrido em 25 de outubro de 1927 na costa do nordeste brasileiro.

Partindo dessa história real, a autora Penelope Heckmann - nascida no Rio de Janeiro com estudos completos realizados na Inglaterra (condado de Lancashire), país natal de seus pais, e atualmente morando no Brasil - relata lembranças da vidas das pessoas que estavam de um jeito ou de outro interligadas a este fato por coincidências - seus pais, parentes e amigos. Eles formaram histórias que valem a pena ser contadas e recontadas, o que resultou no livro “Apesar das distâncias” (Editora Lettera.doc) a ser lançado no próximo dia 23 de novembro em São Paulo. A publicação já foi lançada nos Estados Unidos.

A autora, Penelope (ou Penny), casou-se no Brasil com Percy Eduardo, um brasileiro de descendência alemã. Como ninguém de sua família da Grã-Bretanha pode vir ao casamento, ela decidiu ir com Percy até lá, para que ele conhecesse sua família na Inglaterra e na Escócia. Em Blackburn, Inglaterra, Percy encontrou-se e conversou longamente com o Capitão Walter, avô de Penny, herói de duas guerras e de uma missão de resgate de um certo navio que afundara.

Como Percy mencionou que ele crescera numa família italiana, o Capitão Walter foi buscar uma estatueta de bronze que havia recebido como agradecimento da Colônia Italiana por ter resgatado passageiros de um navio italiano chamado Principessa Mafalda, que afundou no norte do Brasil. Percy lembrou-se então de uma história sempre contada por Generoso, tio de Lucio, seu padrasto e pai de seu irmão mais novo, acerca de um naufrágio em que ele foi um dos náufragos, que confirmava a história do velho Capitão.

A reunião dessas informações levou a autora a fazer um registro muito próprio do acontecimento, narrado sob um ponto de vista peculiar e autêntico. O livro traz ainda um capítulo com documentação da época, enriquecendo esta publicação que ressalta a importância de se registrar a memória das gerações que protagonizaram a história.

Naufrágio-Um problema mecânico a bordo surge e o navio realiza uma escala não programada na Ilha de São Vicente, em Cabo Verde. Uma vez resolvida a avaria, o barco continuou o seu curso. Em 24 de outubro, é identificado um defeito mecânico em um dos eixos do navio e mesmo após solucionado o problema, a embarcação passa a navegar com velocidade reduzida.

Na tarde do dia 25 de outubro, o Principessa Mafalda sofre uma forte trepidação originada do rompimento do tubo telescópico do eixo da hélice direita. A hélice rompe o casco do navio, e rapidamente a embarcação é tomada pelas águas e as caldeiras são apagadas. A tripulação fez um pedido de S.O.S que foi atendido por varias embarcações entre elas os navios Rosseti, Formosa, Empire Star, Mosella e Alhena.

Dos 968 passageiros e 287 tripulantes que estavam no navio, 350 passageiros pereceram além de 32 tripulantes, e o capitão Simone Guli fazia parte desta lista. O navio mergulhou de popa, entre duas explosões possivelmente das caldeiras.

Título: Apesar das distâncias| Autor: Penelope Heckmann| Capa: Brochura| Tamanho: 21x14 cm| 136 Páginas| Edição: 1ª| Ano da Publicação: 2011. Lançamento no dia 23 de novembro de 2011 (quarta-feira ),a partir das 19h,na Livraria da Vila - Shopping Cidade Jardim,Av. Magalhães de Castro, 12 000 -BUtantã – SP| Tel.: =(11) 3755 -5811.

Autora-Penelope Heckmann nasceu no Rio de Janeiro e estudou na Inglaterra (no condado de Lancashire). Ela atualmente trabalha em sua agência de viagens e mora no Brasil com seu marido e seus três filhos.

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Nas histórias de pessoas físicas e jurídicas - como biografias, trajetórias institucionais e empresariais, nas sagas familiares ou no resgate de fatos históricos, a Editora LETTERA.DOC posiciona-se de forma criteriosa e rigorosa com relação aos seus processos de trabalho - desde a apuração e acuidade das informações até a produção de textos e qualidade gráfica dos produtos editoriais. A sede da Lettera.doc ocupa um amplo escritório no centro de São Paulo (Edifício Eduardo Loureiro – rua 7 de Abril, nº235, conj. 305), em um prédio histórico com 80 anos de existência, o último projeto do renomado arquiteto Ramos de Azevedo – responsável por diversas obras presentes na paisagem urbana de são paulo, como o teatro municipal e o shopping light. [www.letteradoc.com.br].

* A editora Lettera.doc foi fundada pelo editor, historiador e jornalista, o advogado CÁSSIO SCHUBSKY, falecido em fevereiro de 2011. SCHUBSKY é autor, entre outras obras, de "Advocacia Pública - Apontamentos sobre a História da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo" (Imprensa Oficial e Centro de Estudos da PGE/SP, 2008) e “Clóvis Beviláqua - um senhor brasileiro” foi editor-chefe das revistas “Transporte Moderno”, “Technibus” e “Fera” (Anglo Vestibulares), e diretor editorial de “Logística em Revista” (órgão de divulgação da Associação Brasileira de Logística); foi colaborador de jornais e revistas de grande circulação, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Época.

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