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19/11/2011 - 09:37

Orquídeas ficam mais baratas com o cultivo em estufa

Flor considerada sofisticada e rara, a orquídea está ganhando maior espaço na decoração das casas de pessoas que, antes, não poderiam pagar por esse luxo. A evolução das pesquisas sobre o manejo das espécies e o plantio em estufas, além de diminuir os custos, ampliou as possibilidades de plantio. O resultado foi a popularização dessa flor que, há milênios, era chamada de “perfumes do reis” na China.

O presidente da Associação de Comerciantes da Ceasa Grande Rio (Acegri), Waldir de Lemos, contabiliza a venda de cerca de 300 orquídeas no estande de flores da Ceasa, mensalmente.

“Determinadas flores chegam a custar 40 mil dólares em concursos devido à raridade. Aqui, vendemos a espécie Cattleyas, que é encontrada o ano inteiro com preço que pode variar de 35 a 80 reais no atacado.”

Lemos lembra que mais de 34 mil espécies são catalogadas no mundo, mas que as variedades ultrapassam 65 mil, resultantes de diferentes cruzamentos. No Brasil, grande parte das plantas comercializadas é cultivada em São Paulo e Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro. Para ter belas orquídeas em casa, basta tomar alguns cuidados no cultivo.

Dicas de cultivo de orquídeas: 1. Como as orquídeas florescem apenas uma ou duas vezes por ano, é interessante possuir várias espécies com diferentes ciclos de floração. Isso aumenta as chances de ter sempre alguma planta florida em casa.

2. Não colete ou adquira plantas oriundas das matas, pois as orquídeas já foram bastante dilapidadas pelos mateiros e colecionadores gananciosos. Procure comprá-las de empresas produtoras de mudas ou de orquidófilos.

3. Para irrigar, mantenha o vaso úmido, jamais encharcado. É mais fácil matar uma orquídea por excesso do que por falta d’água. Não colocar pratinho com água debaixo do vaso, pois as raízes poderão apodrecer. Molhe abundantemente duas ou três vezes por semana, deixando a água escorrer totalmente. Nos outros dias, basta vaporizar as folhas de manhã cedo ou no final da tarde, quando a planta não estiver sob o sol.

4. Instale suas plantas em locais onde elas possam ser banhadas pelo sol no horário da manhã, até as 9 horas, ou no final da tarde, depois das 16 horas. Se a planta não tomar sol, ela não vai florescer. As orquídeas podem ser fixadas também no tronco de árvores, desde que estas não tenham uma sombra muito densa, como as mangueiras. O problema é que, quando florescerem, elas não poderão ser levadas para dentro de casa. Aliás, é recomendável manter os vasos, o máximo possível, na mesma posição e local.

5. As orquídeas necessitam de locais arejados. Evitar, porém, a ventilação muito forte.

6. Utilize adubos foliares (líquidos) que se encontram na seção de jardinagem de todos os supermercados. O ideal é adicionar algumas gotas à água com que será feita a vaporização, utilizando pequenos pulverizadores. Procure molhar a parte inferior das folhas de sua orquídea, local onde se encontram os estômatos, que absorvem água e nutrientes.

Principais gêneros de orquídeas- Dendrobium: É o tipo mais popular e a mais fácil de ser encontrado, com várias pequeninas flores que nascem no mesmo ramo, dando a impressão de um galho florido. É a espécie com preço mais acessível.

Paphiopedilum: É o gênero mais caro por ser o mais apreciado pelos especialistas da planta, denominados “orquidófilos”. Uma planta dessas pode chegar a até 40 mil reais durante os concursos internacionais promovidos por orquidófilos. Suas folhas alongadas saem da base da planta e formam um leque, também conhecido como fascículo.

Cattleya: Possuem flores grandes, que podem chegar a até 20 centímetros de diâmetro. As cores mais abundantes em suas pétalas são o branco, o rosa e o amarelo. Embora só floresça uma vez ao ano, como a maioria das orquídeas, a flor costuma durar 15 dias, tempo considerado longo pelos especialistas.

Vanilla: É o gênero que compreende as orquídeas utilizadas na extração de baunilha. Este fruto é retirado de vagens, e o natural é bem mais suave do que o vendido nos mercados, que costuma ser artificial. O Brasil possui vários exemplares deste tipo, que é originário da América Central.

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