Rede telemétrica da AES Tietê passa a operar via satélite

Mais disponibilidade e confiabilidade de dados sobre níveis e vazões dos reservatórios e precipitações. Esses são apenas alguns dos benefícios da implantação do sistema de transmissão de dados via satélite e GPRS nas estações telemétricas da AES Tietê. O modelo, que substitui o sistema anterior, de rádio, já está em operação nas usinas administradas pela empresa nos rios Tietê, Pardo, Grande e Mogi.

A inovação faz parte do projeto de revitalização da rede telemétrica da empresa, na qual estão sendo investidos cerca de R$ 600 mil. Com a implantação do novo sistema, os serviços de manutenção serão reduzidos, pois a transmissão de dados via satélite e GPRS não requer antenas repetidoras. Além disso, a recarga da rede, feita por energia solar, diminui o consumo das baterias, o que gera economia operacional, além de contribuir com o meio ambiente.

A rede telemétrica da AES Tietê existe desde 2001 e tem como função coletar e transmitir informações hidroclimatológicas, em tempo real, ao Centro de Operações da AES Tietê (COG), sediado em Bauru. Essas informações são essenciais para o monitoramento das usinas, o planejamento da operação e a tomada de decisões.

A estrutura da rede conta com 11 estações GPRS e 20 estações satélites, e seis usinas da empresa concentram os dados das estações remotas. A comunicação entre as usinas é feita por meio da rede corporativa e o armazenamento e disseminação de dados ficam sob responsabilidade do Centro de Operações, onde foram instalados os servidores e o banco de dados. “O COG é o cérebro da operação da AES Tietê, é o local onde todos os dados são analisados e as decisões de operação são tomadas. A modernização da rede telemétrica das usinas veio aprimorar ainda mais o trabalho do COG e da empresa como um todo, pois adicionou agilidade e maior confiabilidade aos dados”, afirma Antônio Carlos Garcia, gerente de Operação da AES Tietê.

Perfil da AES Tietê – A AES Tietê S.A é uma das mais eficientes geradoras de energia elétrica do país, com capacidade total instalada de 2,66 mil MW (megawatts). Suas nove usinas hidrelétricas e duas pequenas centrais hidrelétricas (PCH Mogi Guaçu e PCH São Joaquim) respondem por cerca de 18,2% da energia gerada no Estado de São Paulo e por 2,4% da produção nacional.