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22/11/2011 - 11:27

Não existe a “forma pronta”: o exemplo de cloud sob medida

O conceito de Cloud Computing é geralmente definido como um modelo de TI que garante a alguns usuários específicos tanto a licença, como a capacidade para solicitar uma certa quantidade de recursos tecnológicos utilizando uma interface automatizada. Espera-se que os recursos estejam disponíveis logo após a emissão da solicitação, através de um processo de provisionamento automático.

Os detalhes e limitações das definições de cloud computing – sejam por sua localização, quantidade ou composição específica dos recursos – foram objeto de debate no setor durante meses, ainda que o modelo esteja ganhando força e popularidade no mercado. No entanto, algumas das características do modelo são inquestionáveis: . Para o usuário, a quantidade de recursos disponíveis parece não ter limite. Apesar de não ser totalmente verdade, o tamanho da nuvem supera a necessidade de cada usuário individual, ainda que as permissões concedidas a essa pessoa sejam “efetivamente ilimitadas”.

.A solicitação é processada imediatamente, em um intervalo de tempo de minutos ou horas, em comparação com as semanas ou meses necessárias anteriormente.

.O usuário pode dispor de mais – ou menos – recursos ao longo do tempo, de acordo com a habilidade em gerenciar a capacidade que mostrar aos administradores de ambiente em nuvem e das necessidades das demandas de trabalho próprio.

.O custo previsto para o usuário e consumo dos recursos em nuvem – frente ao consumo de recursos físicos – se reduz substancialmente.

.Alguns aspectos também devem ser levados em conta além dos benefícios. Por exemplo, o usuário não tem mais ciência (nem controle sobre) a localização precisa dos recursos físicos, cargas de trabalho adjacentes, hardware, hypervisor e outros componentes que estão otimizados para o ambiente de gestão de cloud.

As vantagens, para uma ampla série de tarefas intermitentes e com um escasso nível de risco, são muito evidentes para todos os envolvidos. O usuário obtém quanto precisa e o departamento de TI tem liberdade para gerir o conjunto de todos os serviços em cloud para potencializar o máximo ao seu redor.

Os usuários obtém o que precisam-A maioria das descrições de usuário típico da cloud são retratadas de forma confusa, o que faz com que seja necessário defini-lo por qualquer papel ou função; desde um pesquisador que precisa executar de forma imediata um calculo estatístico complexo à um desenvolvedor que, rotineiramente, testa seus códigos sobre instâncias recém-criadas em um ambiente; ou mesmo um membro da equipe de marketing que precisa dispor de “capacidade de seu website” suficiente para suportar mais 1.000 usuários.

Embora pareça muito simples em um mundo de ambiente cloud organizado principalmente como “infraestrutura como serviço” (IaaS), mesmo nos ambientes cloud mais simples como os que cobrem as atividades de desenvolvimento, os tipos de usuários são muito diversos.

Alguns desenvolvedores, quando escrevem seu código, podem precisar de um Ambiente de Desenvolvimento de Software (SDE) vinculado a um ambiente de execução, que suporte aplicações multi-camadas (por exemplo, um servidor de aplicação e uma base de dados). Outras pessoas em um departamento de qualidade podem necessitar de uma única instância de uma aplicação, reconstruída rapidamente. Os encarregados de avaliar a escalabilidade poderiam necessitar de ambientes de simulação para testar casos com milhares de usuários e transações.

Adicionamos ao mesmo ambiente de nuvem um grupo de usuários de Pesquisa/ e Desenvolvimento que necessitam realizar estatísticas avançadas em um sistema de operação, ou analistas financeiros que desejam executar simulações; logo teremos uma dezena de configurações diferentes de serviços em nuvem. E assim só começamos a ver as diferenças de tamanho dos casos, os requisitos de monitoramento e os níveis de serviço (SLAs) ou as várias opções de segurança e conformidade.

Dar serviço as massas-O que não era verdade em muitos casos de esforços de arquitetura no passado, agora é uma realidade para o cloud computing.. Há três alternativas fundamentais para resolver tal diversidade:

Pegar ou Largar - Oferecer aos usuários um serviço básico, homogêneo sem personalização, ignorando os desejos e necessidades do usuário.

Uma nuvem com milhares de formatos - Dar aos usuários exatamente o que lhe pedem, criando um biblioteca de imagens que atenda cada uma das suas necessidades.

Serviço de cloud modular - Construir uma opção modular para dar a cada usuário o que quer, juntamente com os elementos componentes abaixo da demanda.

Opção 1: Pegar ou largar-Se a empresa possui somente um sistema operacional configurado segundo os padrões, terá conseguido reduzir sensivelmente a diversidade de seu ambiente, simplificando sua administração. Se pretende gerar uma série de imagens completas e normalizadas, a administração da biblioteca de imagens resultante será relativamente simples.

As desvantagens são evidentes. Ao transmitir o problema de conformidade ao usuário, o departamento de TI está exigindo que o usuário cumpra com seus requisitos e não o contrário. E o que é pior: os usuários, a menos que se convertam em administradores de aplicações, assumem a responsabilidade de instalação e configuração após o fornecimento de energia para ter o serviço de cloud que precisam.

Uma grande quantidade de usuários ficaria decepcionada, sabendo que o ambiente de cloud computing não atende suas demandas. Muitas das vantagens do ambiente em nuvem, que são alcançadas mediante a escalabilidade e consolidação, são menos tangíveis, se o número de usuários que utilizam do ambiente for reduzido. Os demais poderiam encontrar alternativas para atingir seus objetivos, seja mantendo as nuvens públicas ou outros ambientes físicos.

À medida que a população de usuários aumenta e se diversifica, aumentará a pressão para ampliar a biblioteca de imagens, o que nos leva a opção 2.

Opção 2: Uma nuvem com diversos formatos- Uma solicitação conduz a outra, e os usuários começam a reclamar das mudanças para ajustar melhor o serviço em nuvem a suas necessidades. Mesmo que a princípio pareça fácil marcar um limite de personalização, levá-lo a prática é bastante complicado. Sempre há exceções de alta prioridade ou solicitações de alto nível que não se pode negar.

Uma vez que a imagem foi alterada por que não colocá-la a disposição do usuário seguinte que queira utilizar esta mesma imagem? Em pouco tempo os números crescem. Os usuários têm o que querem, mas a que preço?

A administração das bibliotecas de imagens não é nada simples. É necessário aplicar patches e atualizações. De fato, estas milhares de imagens se convertem em toda uma família nova de pilhas de software que tem que ser administrada desde o momento de sua criação, juntamente com as muitas demandas de cada uma delas que povoam a infraestrutura em nuvem. É um desafio que a maioria dos grupos de TI assumiu relutantemente e por boas razões.

Opção 3: O serviço de cloud modular-A terceira opção permite a máxima personalização possível para o usuário e, algo muito interessante, a máxima personalização para o administrador também. Se todos os serviços em nuvem podem ser construídos a partir de vários componentes – sistemas operacionais, aplicações, middleware, bases de dados, ferramentas de monitoramento, etc – então será possível criar um sistema onde o usuário possa eleger cada parte de maneira independente e depois fazer com que o sistema de aprovisionamento do cloud faça todos funcionarem juntos.

Pode-se estabelecer uma analogia com entrar numa sorveteria. O cliente pode pedir uma, duas ou três bolas de sorvete, uma cobertura (sabor caramelo ou chocolate quente), outras coberturas como pedaços de chocolate ou nozes, creme e uma cereja. Para cada cliente se prepara um sorvete a sua escolha, ajustando a seus gostos individuais, e é possível atender tanto aquele que quer sorvete coberto com chocolate como aquele que gosta mais de uma combinação de frutas. Por outro lado, o proprietário da sorveteria decide que sabores de sorvete oferecerá, de que tamanho, que coberturas e demais variações. Pode, se desejar, definir condições arbitrárias como “cada sorvete leva duas cerejas” ou “apenas uma cobertura por bola de sorvete”.

O sorveteiro controla o que oferece aos seus clientes, de modo que eles não peçam ursinhos de goma no sorvete. No entanto, estes clientes, dentro de margens preestabelecidas, têm uma possibilidade de escolher. O mesmo acontece no ambiente de cloud computing. Através de um catálogo de serviços – o menu de opções no mundo de cloud computing – os departamentos de TI podem definir as opções, estabelecer permissões baseados nos papeis e outras regras que devem ser cumpridas no ambiente. Os usuários podem configurar seus próprios serviços para resolver suas necessidades a partir do portal.

Não existindo imagens, a gestão de imagens deixa de ser um problema. Mas o truque consiste em dispor de um motor de fornecimento automático, potente e robusto, uma alternativa modular para descrever os serviços na nuvem e um catálogo de serviços no qual se traduz as descrições em ofertas concretas para cada usuário.

As vantagens da estratégia modular -Esta alternativa modular é a mais eficaz. Com décadas de experiência em ambientes de TI complexos e heterogêneos – tanto virtuais como físicos, sobre milhares de servidores – a diversidade própria dos centros de dados tem sido sempre parte integral das soluções baseadas em Gestão de Serviços de Negócios (BSM – Business Service Management). A BSM é uma plataforma unificada e uma estratégia integral que ajuda as organizações de TI a reduzir custos e riscos e a gerar benefícios empresariais. Como usuários da nuvem em uma era de informática dinâmica, que promovem o uso da tecnologia nas empresas e definem a importância dos departamentos de TI, acreditamos que a relevância da gestão na nuvem e a BSM continuarão crescendo.

Com BSM para Cloud Computing é possível construir ambientes cloud que resolvam as necessidades da organização, oferecendo sabores de sorvetes e coberturas que atendam os clientes. Personalizando sua nuvem – e permitindo que os usuários adaptem seus próprios serviços cloud – pode-se resolver as necessidades tanto de TI como dos usuários. Esta é a diferença entre fazer um serviço sob medida ou usar forma pronta.

Business Runs on IT. IT Runs on BMC Software- O negócio prospera quando sua TI funciona de maneira mais rápida, inteligente e robusta. É por isso que as organizações de TI mais exigentes do mundo confiam na BMC Software para ambientes distribuídos, mainframe, virtuais e em nuvem. A BMC, empresa reconhecida como líder em Business Service Management, oferece uma estratégia integral e uma plataforma unificada que ajudam as organizações de TI a reduzir seus custos, minimizar riscos e melhorar a rentabilidade do negócio. Para os quarto últimos trimestres fiscais, concluído em 31 de Junho de 2011, a receita da BMC foi de aproximadamente US $ 2.1 bilhões. [www.bmc.com].

Por: Raúl Alvarez, diretor de Vendas da BMC Software.

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