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CANAIS

24/11/2011 - 08:54

FAB Automatiza movimentação de materiais com solução RFID da Seal tecnologia

Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG) adota uma Solução de identificação por radiofrequência para monitorar a movimentação de materiais entre as Comissões de Compras e o Depósito da Aeronáutica. Com a utilização desta Solução o CELOG agilizou a movimentação de materiais das Comissões Aeronáuticas para o Depósito em 600%.

Para aprimorar sua capacidade de vigilância, controle e defesa do espaço aéreo nacional, abastecendo seu efetivo com recursos de detecção e interceptação, a Força Aérea Brasileira (FAB) determinou a modernização das operações do Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG), responsável por gerenciar a movimentação mensal de milhares de toneladas de materiais. Grande parte desses materiais circula entre a Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington (CABW), Comissão Aeronáutica Brasileira em Londres (CAB E) e o Depósito da Aeronáutica no Rio de Janeiro (DARJ).

Com o objetivo de gerar ganhos em agilidade e eficiência operacional, o CELOG deu início a um projeto de automação de depósitos com o uso da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID). A empresa responsável pela implementação do projeto foi a Seal Tecnologia – que há 23 anos atua no mercado de soluções dedicadas a processos de automação com código de barras, coletores de dados, redes sem fio e RFID.

O projeto consistiu inicialmente na identificação, com a aplicação de etiquetas RFID, dos materiais expedidos pela Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington e Londres e posterior Recebimento no Deposito da Aeronáutica no Rio de Janeiro. As leituras dos dados das etiquetas RFID são realizadas através de quatro estações de leitura configuradas como portais – 2 (duas) delas na Comissão da Aeronáutica nos EUA, para expedição aérea e marítima dos materiais; e outras 2 (duas) no Depósito de Abastecimento no Rio, para Recebimento, Armazenagem e Expedição dos materiais para os Postos do Correio Aéreo Nacional (CAN).

O Sistema permite a busca de materiais nas áreas de armazenamento, das diversas localidades, ou eventualmente para a leitura de tags de materiais que não realizadas pelos Portais RFID, através da utilização de 3 (três) Coletores de Dados RFID.

A Seal foi responsável pelo projeto, instalação, configuração, testes e ativação dos equipamentos de captura automática de dados (Portais RFID, Coletores de Dados, Impressoras). A SEAL também customizou a integração destes equipamentos com o Sistema Integrado de Logística de Materiais e de Serviços – SILOMS o ERP da Força Aérea. Para esta integração a SEAL utilizou o SealMiddleOne-Kairos.

A Seal também forneceu as etiquetas utilizadas para a identificação dos materiais no padrão EPC Classe 1 Gen 2.

Resultados- Com a implantação desta Solução RFID a Aeronáutica aumentou a produtividade em aproximadamente 600% da movimentação de materiais entre Washington, Londres, Rio de Janeiro e os postos CAN.

Outro ganho foi na redução de erros na Expedição de materiais das Comissões localizadas no exterior para o Brasil. O índice de erros foi reduzido de 2% para 0,005%.

O tempo de elaboração da documentação para a Expedição dos materiais das comissões localizadas no exterior para o Brasil foi reduzido de três horas para um minuto.

O Recebimento de um container de materiais no DARJ foi reduzido de 8 horas/dias para 45 minutos.

“Quanto começamos a planejar esse projeto tínhamos graves problemas de mobilidade e confiabilidade na logística de material. Com a utilização do RFID obtivemos uma enorme produtividade e acuracidade na entrega e no recebimento dos materiais. Esse tipo de tecnologia também será essencial no apoio aos exercícios de combates para que a logística trabalhe de forma eficiente e eficaz. diz o Ten Cel Av Rogers gerente de TI e Logística do CELOG.

Operação- Nas operações de Separação e Expedição na CABW, o operador seleciona os materiais a serem enviados para o Brasil. Após a Separação de materiais, estes são colocados em contêineres ou paletes aeronáuticos e, antes do despacho, passam pelos dos portais RFID instalados nas docas de expedição aérea e marítima.

A leitura nestes portais RFID é automática e pode ser realizada de forma unitária ou com cargas múltiplas. Com a finalização do processo, o Sistema gera um documento para o Transportation Management System - TMS do SILOMS contendo informações sobre o material expedido.

Na chegada da carga ao DARJ, o operador transporta os materiais até uma doca de recebimento, onde são registrados através de um portal RFID móvel. O Sistema gera um arquivo contendo informações sobre o material recebido, que são enviadas para o TMS do SILOMS. Em seguida, os materiais são segregados em um armazém até que a Receita Federal libere os materiais. Após a liberação os materiais são separados, armazenados ou expedidos para os postos CAN em todo o Brasil.

“Sempre mantivemos a confiança no grande potencial da tecnologia RFID para a identificação ágil e automática de grandes materiais, seja no depósito ou em operações logísticas de alta complexidade. Com a solução, a Força Aérea Brasileira passou a dispor de todo o material que necessita com a mesma urgência com que seu efetivo precisa agir em caso de ameaças ao espaço aéreo nacional”, explica Wagner Bernardes, Diretor de Marketing e Vendas da SEAL Tecnologia.

Seal Tecnologia- A Seal atua há mais de 20 anos no mercado de computação móvel e captura automática de dados, levando soluções completas de mobilidade e automação a diversos segmentos de mercado.

Dentre os mais de 2 mil clientes que formam a sua base instalada, estão 400 das 500 maiores empresas brasileiras, de acordo com ranking da revista Exame. Em 2010, a Seal foi classificada na 3ª posição dentre empresas brasileiras de automação comercial no ranking da Exame; na 33ª posição no ranking da ComputerWorld que listou as 300 maiores empresas de Tecnologia; e na 131ª posição entre as 200 maiores empresas de Tecnologia no ranking da Informática Hoje.

Com projetos que totalizam mais de 13 milhões de km² de área coberta com redes de radiofrequência, incluindo 40 mil coletores de dados, 5 mil pontos de acesso e 300 mil leitores de códigos de barra, a Seal manteve-se em 2010 entre os líderes no volume de soluções implantadas, com projetos voltados para depósito e chão de fábrica desenvolvidos em aproximadamente 500 empresas.

A Seal foi a responsável por introduzir e difundir no Brasil a cultura de utilização do código de barras, tendo desenvolvido também o primeiro projeto piloto de RFID (identificação por radiofreqüência) da América Latina.

Também oferece ao mercado as seguintes soluções: ESL (etiquetas eletrônicas de prateleira), RTLS (sistema de localização em tempo real), sistema de rastreamento de frotas, RFID, coletores de dados por comando de voz e soluções tradicionais para captura automática de dados (coletores de dados, impressoras, leitores de código de barras e infraestrutura para redes sem fio locais e metropolitanas). [www.seal.com.br].

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