“Quem ama, abraça”

A campanha de combate a violência contra mulheres foi lançada no dia 23 de novembro (quarta-feira), na sede do no CEDIM (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher), localizado na Rua Camerino, 51, Centro do Rio de Janeiro. Com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes; do secretário de Estado de Assistência Social do Rio de Janeiro, Rodrigo Neves, da chefe da Policia Civil Marta Rocha, da deputada estadual Inês Pandelô, dos músicos Gabriel Moura e Rogê, dos cantores Monique Kessous e Gabriel Moura.

Já entrou no ar o clipe oficial da campanha já está no ar sendo exibido nas TV nas capitais Porto Alegre, Vitória, Natal, Belém e Rio de Janeiro pelas afiliadas da TV Globo, além de poder ser visto na internet através do link http://www.youtube.com/watch?v=UDtH_-SQQBQ

O carro-chefe de Quem ama, abraça é o videoclipe gravado por grandes nomes da música brasileira, com conteúdo alusivo à promoção de uma cultura de paz e pelo enfrentamento da violência contra as mulheres. Com a direção de Denise Saraceni e apresentação de Elisa Lucinda, o videoclipe será veiculado nacionalmente nas televisões abertas e fechadas, bem como na internet. Participaram da gravação os artistas Alcione, Ana Carolina, Beth Carvalho, Carlinhos Brown, Chico César, Daniel, Daniela Mercury, Ed Motta, Elba Ramalho, João Gabriel, Jorge Vercillo, Lenine, Luiz Melodia, Margareth Menezes, Martinho da Vila, Monique Kessous, Roberta Sá e Teresa Cristina. Reunidos em pequenos grupos no estúdio de Guto Graça Mello – que cuidou da direção musical do clipe –, eles gravaram a música homônima, composta especialmente para a campanha por Rogê e Gabriel Moura.

A Campanha do METRÔRio já está nos trilhos! A Adesivos e cartazes estão em destaque nos vagões femininos das linhas 1 e 2, bem como nas estações. Bonecas para pintar foram espalhadas nas ruas de importantes capitais atingidas pela campanha “Quem ama, abraça”.

No dia 25 (sexta-feira), às 10 horas, no Largo da Carioca, acontecerá uma mobilização com intervenções artísticas, música e dança marcando os 30 anos, do Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres. Sete estatuetas femininas que estavam espalhadas pela cidade receberão pinturas feitas pelo grupo Nami - Rede Feminista de Artistas Urbanas. São jovens que usam a arte como ferramenta na promoção dos direitos das mulheres. O mesmo acontecerá nas outras cidades.

De 25 de novembro a 10 de dezembro serão enfatizadas as comemorações dos 30 anos do Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres (25 de novembro) e os 20 anos dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. O ativismo é uma iniciativa da Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh) e do Instituto Magna Mater.

Quem ama, abraça quer mudar o curso de uma história que se repete ao longo dos tempos, transformando conceitos e paradigmas e derrotando preconceitos que, em pleno século XXI, ainda provocam tantas tragédias. A violência doméstica é a que faz mais vítimas no mundo, aumentando o índice de suicídio e causando repetência escolar dos filhos. A violência contra a mulher é um problema social, que demanda ações e políticas públicas. Seu enfrentamento é responsabilidade e compromisso de todos.

O principal objetivo desta campanha é chamar atenção da população para dados alarmantes, extraídos do Mapa da Violência 2011, do Ministério da Justiça, e da pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o SESC também este ano, tais como:. A cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil |.Seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica |.30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica| .A cada dois minutos, cinco mulheres são violentamente agredidas no Brasil (Fundação Perseu Abramo)

A campanha “Quem ama, abraça” é uma realização da REDEH e do Instituto Magna Mater, com patrocínio da Eletrobras, da Petrobras e da SEASDH/Superintendência dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro e apoio da Fundação Ford, da Secretaria de Políticas para as Mulheres/SPM e da ONU Mulheres.