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01/12/2011 - 09:47

Nervosismo nos mercados impacta setor de mineração e número de acordos cai 6% em relação a 2010, aponta Ernst & Young

Segundo relatório da Ernst & Young sobre fusões, aquisições e capitalização no setor de mineração, é esperado um pequeno aumento nas negociações para o último trimestre de 2011.

São Paulo — O número de fusões e aquisições no setor de mineração acumulado até setembro deste ano refletiu o impacto do nervosismo nos mercados globais, que serviu como uma barreira à execução de acordos. Segundo o relatório Mergers, acquisitions and capital raising in mining and metals, referente ao terceiro trimestre de 2011 e elaborado pela Ernst & Young, houve uma queda de 6% no número de negócios dos primeiros nove meses de 2011, que teve 779 acordos, em comparação com os 827 acordos registrados no mesmo período em 2010.

Para o último trimestre do ano, porém, é esperado um ligeiro aumento nos acordos. Segundo Stephen Collins, gerente sênior de Transações da Ernst & Young Terco, “as empresas mais capitalizadas devem aproveitar as recentes desvalorizações para buscar novas aquisições no setor de minérios”.

O resultado do relatório é compatível com outra pesquisa realizada pela Ernst & Young, o Global Capital Confidence Barometer: mining and metals. O estudo mostra que as companhias do setor de mineração estão com seus balanços sólidos e que o crescimento é prioridade para 50% dos entrevistados. Na mesma pesquisa, 39% das empresas do setor afirmaram pretender fazer aquisições nos próximos 12 meses.

“As empresas estão muito bem posicionadas para realizar operações de fusão e aquisição, mas o cenário econômico global e as condições de volatilidade do mercado estão dificultando as execuções dos negócios”, afirma Stephen Collins. “Se os mercados globais se estabilizarem, é bem provável que veremos o ressurgimento da atividade de F&A durante o restante de 2011.”

IPOs no setor de mineração-Até setembro deste ano, 123 IPOs movimentaram US$ 16 bilhões. As chamadas “empresas júnior” de minério da Austrália dominaram as aberturas de capital, com 54 realizadas.

Em termos de volume dos acordos, os primeiros nove meses do ano acumularam cerca de US$ 132 bilhões, valor 67% maior do que o registrado no ano passado (US$ 78,9 bilhões). A América do Norte liderou o ranking (em volume) como o alvo preferido para fusões e aquisições em mineração (com US$ 51,3 bilhões), enquanto a América Latina aparece em quarto lugar, registrando US$ 16,1 bilhões. Por outro lado, os países da Ásia-Pacífico dominaram entre as regiões mais ativas em aquisições, movimentando US$ 46,3 bilhões. Neste quesito, a América Latina ocupou o quinto lugar, com US$ 6,3 bilhões.

O carvão continua a dominar as operações de fusão e aquisição do setor, respondendo por mais de US$ 30 bilhões em volume de negócios. Alguns fatores colaboraram para esse cenário: forte demanda, puxada pela China e Índia; demanda de alguns setores, como energia e siderurgia; e economias de escala, gerenciando riscos e regulamentações. O ouro também foi destaque, mas em número de negócios, apresentado uma média relativamente baixa em valor.

Ernst & Young e sobre a Ernst & Young Terco-A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e consultoria. Em todo o mundo, a empresa tem 152 mil colaboradores unidos por valores pautados pela ética pelo desenvolvimento das pessoas e pelo compromisso constante com a qualidade. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.

No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de consultoria e auditoria com mais de 4.100 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de grande, médio e pequeno portes, sendo que 117 companhias são listadas na CVM (dado referente a dezembro de 2010). [www.ey.com.br].

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