Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

01/12/2011 - 11:15

Cenários prospectivos

A cláusula em questão visa à contextualização e explicação sintética dos cenários prospectivos e o método Grumbach, ferramentas que auxiliam a realização de planejamento com uma visão focada nas mutações que ocorrerão no futuro.

A identificação dos cenários e aplicabilidade do método Grumbach realça que a utilização correta dos recursos beneficiará o bem estar global e dos capixabas em relação as prováveis perdas do Royalties do Petróleo e o Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (FUNDAP), causarão nas reservas financeiras e nos projetos sociais do Espírito Santo.

A ferramenta “cenário” é titulada como uma arte de planejar e apoiar as corporações e toda sociedade a forjar ambientes estáveis e flexíveis, através de ações estratégicas, a fim de identificar previamente as decisões que poderão atrapalhar o futuro.

O método Grumbach é o decisor na formulação de questões institucionais direcionadas ao Plano Estratégico, no controle interno e externo que auxilia na identificação dos cenários e no ponto neutro que é conhecido como “perito”.

O que são cenários prospectivos? É um instrumento que auxilia os conglomerados institucionais a identificar as possíveis respostas das seguintes perguntas: Onde estamos? Para onde queremos ir? Como iremos chegar lá? O que faremos ao chegar lá?

De acordo com Schwartz (1996) o significado de cenários está focado na amplitude temporal, ligadas nas mutações que irão acontecer no mundo globalizado. Estas funções proporcionarão que as empresas e sociedade realizem reflexões diante das alternativas ambientais, prevendo opções a serem empregadas durante o exercício de algumas ações visando uma vantagem diante das empresas do atual e futuro mercado.

Os cenários prospectivos torna-se o centro das abordagens do desenvolvimento estratégico, em virtude da antecipação e correlação entre episódios que serão explicados pelos fatos já realizados que auxiliaram na flexibilidade dos quadros estratégicos, táticos e operacionais.

Segundo Porter (1989) a prospectiva dos cenários objetivam o foco no que pode acontecer, ou seja, qual será o panorama e as possíveis ameaças ao negócio ora desenvolvido (presente), auxiliando na capitação do reflexo do espelho globalizado.

As visões dos pontos fortes e fracos serão correlacionadas, tanto no futuro, quanto no passado. A adaptação junto às mudanças e planejamento, diante da visão globalizada, mostra que existem barreiras de foco, pessoas, captação de recursos e gerenciamento, por causa das diversas forças que forjarão o ambiente onde a empresa está inserida; através dos clientes, funcionários, concorrentes e outros públicos (internos e externos), os quais terão os comportamentos modificados pela economia, política e tecnologia.

Para fazer uma análise lógica, o cenário prospectivo tenta identificar e/ou diagnosticar os futuros “possível” e “provável”, preparando escudos de proteção, contra fatos que possam danificar as engrenagens organizacionais que são: estratégia, tática e operacionalidade.

O planejamento e gestão estratégica devem trabalhar em conjunto a fim de focalizar o futuro, através de monitoramento dos dados fundamentais do sistema estratégico, entre eles, podemos citar: negócio, valores, fatores críticos de sucesso e metas.

A Estratégia é um bolo cheio de ingredientes que pode ser definido através dos Modelos Militar e Empresarial Moderno.

O modelo Militar visa à formulação de um maior número de constantes e um pequeno número de variáveis, concentra o poder de definir a estratégia, utiliza-se informações alternativas ao oponente e utiliza de artimanhas voltadas a teoria dos jogos.

Já o modelo empresarial concentra em um menor numero de constantes e um alto número de variáveis, baseado na ambigüidade do ambiente, visando assim ações rápidas em caso de emergência, ações que fortalecerão as habilidades gerenciais.

O modelo atual de administração está utilizando uma visão que aproxima o futuro. O que auxiliará na adoção de medidas qualificadas imediatamente, mesmo com a redução temporal para definir os problemas, que poderão surgir oriundos da divisão dos Royalties do Petróleo com os Estados não produtores e a extinção do FUNDAP, mecanismo criado na década de 1970, direcionada ao desenvolvimento do setor terciário e a interação mercantil com o exterior, fundo que inseriu o Espírito Santo ao desenvolvimento econômico e social.

Abalizando em Chiavenato (1993), o ponto chave estrutural da organização é identificar os benefícios, modelos organizacionais e idéias que auxiliem a incorporação do “real” e “atual”.

.Por: Alcy Belizário de Souza; Subtenente da PMES, Especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública e Graduado em Comunicação Social.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira