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02/12/2011 - 11:29

Empresa portuguesa Juvenal Cortiças completa dez anos de atuação no Brasil


Comemoração será realizada em Bento Gonçalves nesta quinta-feira com presença do presidente do grupo.

Na arte da elaboração do vinho, a rolha pode ser considerada o toque final, já que ela é responsável pela vedação da garrafa e assegura a sua qualidade e evolução até o momento do consumo. Essa essencial contribuição ao setor vitivinícola brasileiro é conferida há dez anos com maior proximidade pelo grupo português Juvenal Cortiças, que está entre os cinco maiores fabricantes mundiais de rolhas, graças à instalação de filial localizada na RSC 470 – Km 222, entre Bento Gonçalves e Garibaldi. Para brindar à década de atuação no país, a empresa realizará jantar comemorativo nesta quinta-feira, 1º de dezembro, com a presença do presidente do grupo, Henrique Ribeiro. O evento será em Bento Gonçalves, junto à Churrascaria Ipiranga.

A vinda da empresa foi motivada pela identificação da necessidade de um distribuidor próximo ao local de maior concentração de vinícolas do país, a Serra Gaúcha. A empresa firmou-se ao oferecer rolhas à pronta entrega para as vinícolas, que antes necessitavam importá-las da Europa. “As empresas podem deixar suas rolhas estocadas e as retirar conforme a demanda, com a vantagem de receberem no país o tratamento necessário para o uso”, comenta o gerente da filial Alberto Petroli. As rolhas oriundas de Portugal ficam armazenadas na filial brasileira, onde passam por impermeabilização, personalização com a marca dos clientes e rígido controle de qualidade. “Esse tratamento pelo qual passam as rolhas tem duração de 120 dias e por ser feito no Brasil, próximo das vinícolas e dentro do período em que serão utilizadas, existe a garantia de que serão mantidas as propriedades da rolha e de que ela estará isenta de contaminação, quesitos que podem ser afetados durante a importação”, explica.

Além dessa vantagem, Petroli cita os serviços diferenciados que agregaram à comercialização das rolhas. “Com uma rolha imprópria ou com sua utilização de forma inadequada pode-se desperdiçar o trabalho de anos que envolve a elaboração de um vinho. Tendo essa consciência fomos pioneiros ao agregar, sem custo adicional, uma espécie de consultoria às vinícolas. Além de vendermos as rolhas, auxiliamos na forma de armazenar o vinho nas caves e a identificar com análises sensorial e microbiológica focos de contaminação não relacionados às rolhas, que podem estar prejudicando a evolução do vinho, como por exemplo no processo de produção ou higienização das garrafas“, destaca.

O rígido sistema de controle de qualidade durante todas as fases do processo de produção - desde a prancha de cortiça até a rolha pronta para engarrafamento - , segue normas da ISO 22.000, direcionada à segurança alimentar. Todas as rolhas passam por uma série de processos industriais patenteados para desinfecção da cortiça, sem nenhum produto químico, através da ação combinada de vapor de água e micro-ondas. A Juvenal dispõe ainda de um sistema que permite rastrear os seus produtos até à origem da matéria-prima e oferece seguro aos clientes, conferindo indenização caso ocorra problema com algum lote de produto decorrente da rolha utilizada.

A produção de rolhas na filial brasileira gira em torno de 15 milhões de unidades anualmente, com capacidade produtiva para três milhões de unidades ao mês. A empresa oferece rolhas que atendem a necessidades específicas da elaboração de diferentes tipos de vinhos e espumantes. As rolhas naturais (100% cortiça), por exemplo, são selecionadas para vinhos de guarda, que apresentam maior valor agregado. As técnicas, com discos de cortiça nas extremidades, são mais econômicas e ideais para vinhos jovens e de rápido consumo.

A cortiça é um tecido vegetal, que constitui a casca das raízes e troncos envelhecidos da árvore conhecida como sobreiro. Trata-se de um material que apresenta grande poder isolante. A primeira extração da cortiça ocorre quando a árvore atinge entre 25 a 30 anos. Depois dessa primeira retirada, a planta leva entre nove e dez anos para produzir nova casca. A cortiça produzida a partir da terceira extração é a de maior qualidade e que pode ser utilizada na produção de rolhas.

Portugal é o maior produtor mundial de cortiças (mais de 50%).

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