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04/09/2007 - 10:06

A palavra tem poder


Os pensamentos são traduzidos em palavras, e as palavras que escolhemos têm uma função que determina a forma como aumentamos ou diminuímos nossa confiança e auto-estima. Será que as palavras que você usa transmitem respeito e consideração, ou será que elas o desvalorizam?

Muitas vezes, acabamos diminuindo a nossa força interior. As pessoas têm o hábito de dizer, de brincadeira, coisas como “Eu só faço burrice” ou “Eu sou mesmo um idiota!”.

Eu fico triste quando ouço essas frases, pois sei que as palavras interferem tanto no que pensamos de nós mesmos, quanto na maneira como os outros nos vêem. Seguem alguns exemplos.

“Eu acho” - Uma amiga, Maria das Graças, tinha o costume de dizer “Eu acho”. Ela usava essa frase em quase todas as conversas que tivemos durante uma negociação comercial. Então, quando lhe perguntei sobre um projeto que havia concluído, ela respondeu: “Eu acho que fiz um bom trabalho.”

E quando dei uma sugestão para que ela assumisse um papel de liderança na empresa que ela trabalhava, ela disse: “Eu acho que consigo coordenar aquele setor da empresa”.

Na vida pessoal, Maria também usava com freqüência essas palavras.

O discurso cheio de “Eu acho” deixa muitas brechas de insegurança. Aprender a expressar a verdade com convicção eleva a auto-estima. Uma declaração do tipo “Eu sei que fiz um ótimo trabalho” é muito mais poderosa. Quando assumimos uma atitude positiva e nos apropriamos de nosso próprio sucesso, paramos de esconder nossa força.

“Vou tentar” - Esta expressão “Vou tentar” é outro bom exemplo de como estamos sempre nos escondendo. Meu amigo Marcos me desafiou a parar de dizer isso quando prometi a ele que ia tentar arrumar um tempo para nos encontrarmos. Ele disse: Você vai tentar ou vai marcar uma data? O “tentar” é apenas uma maneira de adiar uma decisão. Você quer sair ou não quer. “Embora tenha ficado incomodado no início, ele me fez pensar”. Será que eu realmente queria me encontrar com ele ou estava arrumando uma desculpa para o caso de mudar de idéia?

“Tentar” é uma palavra muita usada por pessoas que ficam em cima do muro. É claro que há momentos em que ainda não temos uma decisão, mas nesses casos é melhor dizer algo como “Não tenho certeza” ou “Não estou pronto para decidir”. Muitas vezes, eu escorrego e ainda uso a palavra “tentar”. Mas qual é a verdade? Então, um simples “sim”, “não” ou “talvez” serão suficientes.

“Desculpe” - Qual a freqüência que você se desculpa por algo que não fez? Quando minha amiga Renata decidiu fazer aulas de dança, ela aprendeu uma lição importante sobre pedir desculpas. Em sua primeira aula, ela desculpou-se inúmeras vezes por não conseguir fazer os passos certos de um ritmo musical para o professor. Depois de dizer mais de 10 vezes “desculpe”, o professor perguntou: “Por que você está se desculpando por algo que ainda não aprendeu a fazer? Você não percebe que está se inferiorizando? Deste jeito, você vai ter muita dificuldade de conseguir dançar corretamente”.

Renata percebeu a ligação entre seu hábito de desculpar-se e sua força interior. Ela não só minava sua energia, como também interferia na sua capacidade de desenvolver as habilidades necessárias para dançar.

Nunca esqueça: a palavra tem poder!

. Por: Cláudio Boriola é Consultor Financeiro, Conferencísta, Especialísta em Economia Doméstica e Direitos do Consumidor. Fundador e Presidente da Boriola Consultoria empresa criada há mais de treze anos. Autor dos livros Paz, Saúde e Crédito - Práticas de Negociação - De Um tostão a Um Milhão e do Projeto para inclusão da disciplina "Educação Financeira nas Escolas".| Por: Boriola Consultoria/Agência Brasil.

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