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03/12/2011 - 11:58

Itaú convoca empresários para a Copa do Mundo da FIFA 2014


Carlos Eduardo Maccariello, diretor de produtos do Itaú Empresas

Instituição financeira debate com comunidade empresarial as oportunidades de negócio que o maior evento esportivo do mundo deve gerar. Objetivo é discutir as oportunidades, expectativas e próximos passos para encarar o desafio de crescimento nos próximos anos.

São Paulo - A Copa do Mundo da FIFA 2014 no Brasil - somada aos outros eventos esportivos previstos para os próximos anos, como a Copa das Confederações em 2013, a Copa América em 2015 e os eventos esportivos no Rio de Janeiro em 2016 - será um importante marco na economia do país. Atento a este cenário, o Itaú Empresas inicia um movimento para ajudar os empresários a identificar e a se preparar para as oportunidades dos próximos anos, prestando assessoria financeira segmentada e contribuindo para o crescimento sustentável dos negócios.

“A realização do ‘Seminário Itaú Copa do Mundo da Fifa: 2014 é mais que futebol’, no Museu do Futebol, foi o pontapé inicial dessa conversa com a comunidade empresarial”, afirma Carlos Eduardo Maccariello, diretor de produtos do Itaú Empresas. O evento reuniu empresários e expoentes de diferentes setores para debater essas oportunidades, discutir expectativas, apresentar quais serão os setores impactados direta e indiretamente e dar dicas de como alavancar os negócios.

“O objetivo do Itaú com essa iniciativa é mostrar que a realização da Copa do Mundo da FIFA 2014 pode gerar muitas oportunidades de negócio, mas que para isso os empresários precisam se preparar desde já. A antecedência e o planejamento cuidadoso serão imprescindíveis, e o alinhamento entre planejamento financeiro, estratégia de marketing e gestão de pessoas será fundamental. Temos grandes exemplos de países e cidades que se transformaram com eventos esportivos dessa magnitude. Queremos o mesmo para o Brasil, porque acreditamos no potencial do empresariado brasileiro”, completa Maccariello.

Segundo dados apurados pelo Itaú Empresas, a Copa do Mundo da FIFA 2014 proporcionará incremento de cerca de três milhões de turistas, sendo dois milhões de estrangeiros e um milhão de brasileiros viajando pelo país, nos próximos três anos. Essa população extra movimentará toda a economia. O volume financeiro movimentado por esses turistas deve gerar receitas adicionais de aproximadamente R$ 5 bilhões para as empresas brasileiras, beneficiando especialmente os setores de hotelaria, transporte, comunicações, cultura, lazer e comércio varejista.

Para não perder esse jogo, os empresários precisam se preparar. Isso tem que se dar de maneira adequada e escalonada para o aumento de demanda, treinando a mão de obra, investindo em equipamentos e aumento de produção, planejando novas contratações e se prevenindo para possíveis ajustes de rota.

Primeiramente, os empresários devem avaliar se o setor em que estão inseridos será impactado, mesmo que indiretamente. Depois, precisam estudar profundamente o seu público consumidor, os seus concorrentes e a sua rede de fornecedores. Com essas informações em mãos, o próximo passo é elaborar um plano de negócios bem detalhado que contemple as ações pré, durante e pós evento.

“Importante que o empresário tenha visão de longo prazo e foque no legado que a Copa do Mundo da FIFA 2014 pode deixar para o seu negócio. E não falo apenas em relação ao aspecto financeiro, mas também de qualificação de mão de obra, de melhoria na qualidade do serviço e do produto, e na criação de uma relação perene com os seus clientes, que prime pela transparência e pelo bom atendimento. É essa mensagem que queremos passar para a comunidade empresarial”, frisa Maccariello.

Impactos macroeconômicos da Copa do Mundo da FIFA 2014-Segundo estudo liderado por Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú Unibanco, a Copa do Mundo da FIFA 2014 deve ampliar o PIB em 1,5 ponto percentual e gerar cerca de 250 mil empregos no Brasil. Além disso, cerca de 165 milhões de potenciais consumidores no país devem gastar de US$ 3 bilhões a US$ 6 bilhões até 2014.

“Boa parte do impacto econômico da Copa do Mundo da FIFA 2014 virá de grandes obras de infraestrutura. Mas os efeitos multiplicadores deste crescimento inicial, bem como os efeitos da melhor infraestrutura pós-evento espalhará os benefícios para as pequenas e médias empresas”, afirma Ilan. As 12 cidades-sede do torneio devem receber R$ 142 bilhões em investimentos para a preparação do maior torneio mundial de futebol. Somente em infraestrutura devem ser investidos R$ 37 bilhões, na construção de estádios R$ 7,2 bilhões, no setor de telecom R$ 4,2 bilhões e no de segurança R$ 4,1 bilhões. Já o consumo deve receber incremento de R$ 8 bilhões até 2014.

Em paralelo, haverá um forte avanço no consumo da classe média. Em levantamento realizado pelo banco, até 2014 a classe média deve crescer 23%, passando de 114 milhões para 140 milhões de pessoas, fator que também proporcionará aumento de demanda para as pequenas e médias empresas. “Na América Latina em geral, e no Brasil em particular, a alta participação de pequenas e médias empresas na atividade econômica destoa da média mundial. Desta forma, boa parte do crescimento econômico do país nos próximos anos será sustentado por este segmento”, conclui Ilan, economista-chefe do Itaú Unibanco.

Perfil-O Itaú Unibanco é o maior conglomerado financeiro da América Latina e está entre os 10 maiores bancos do mundo em valor de mercado e, entre eles, é a instituição com maior ROE. Fruto da fusão entre duas grandes instituições financeiras, o banco consolidou sua liderança em consultoria financeira especializada para empresas.

A instituição atua no mercado de micro, pequenas, médias e grandes empresas buscando identificar as melhores soluções em negócios para necessidades específicas de seus clientes. Pensando no crescimento sustentável das empresas, o Itaú se estruturou para ser um grande parceiro de negócios de seus clientes, prestando consultoria financeira e buscando orientá-los não só sobre as necessidades do dia a dia, mas sobre temas que agreguem valor e efetivamente contribuam para a melhoria do desempenho financeiro dos negócios.

Esse papel consultivo se traduz, dentre outras iniciativas, na realização de uma série de eventos voltados ao empresário nos quais são abordados temas como educação e gestão financeira, segurança e agilidade nos processos, educação financeira, tecnologia, gestão de mudanças e cenário macroeconômico.

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