Cabotagem reforça logística do setor químico

São Paulo-Determinados setores apresentam um papel imprescindível em todas as atividades de produção e de consumo, e um deles é o setor químico.

A indústria química é grande fornecedora de matérias-primas e produtos, sejam eles naturais ou sintéticos, para todos os setores produtivos; da agricultura ao aeroespacial, desempenha relevante papel na economia.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, o setor químico é o segundo em importância na formação do Produto Interno Bruto (PIB) industrial e o sétimo maior do mundo em termos de faturamento líquido.

Ainda conforme dados da Abiquim, os índices do segmento de produtos químicos voltados às indústrias foram positivos no mês de julho deste ano. A produção química cresceu 2,11% e as vendas no mercado interno registraram elevação de 4,01%.

Em geral, todo crescimento não vem sozinho, ele impacta outros setores. Nesse caso, os fornecedores de logística são altamente mobilizados.

O transporte feito via terrestre para as demandas do setor químico requer um alto e responsável plano de gestão de riscos, planejamento este que, muitas vezes, não é atendido por fatores inerentes a esse tipo de transporte.

As condições ruins de manutenção e sinalização das rodovias; as falhas humanas; os problemas tecnológicos, como unidades de transporte terrestre sem manutenção adequada ou muito velhas; os procedimentos executados de forma incorreta para carregamento das cargas ou até mesmo a falta de processos para tal, tudo isso contribui para que aconteça um acidente com o transporte terrestre de produtos químicos, e um único acidente rodoviário desse tipo pode culminar na perda de vidas e gerar fortes impactos no meio-ambiente, que pode levar até décadas para se recuperar.

A cabotagem – transporte de cargas feito por contêineres pela via marítima – torna-se, então, uma opção viável para compor a cadeia de logística do setor químico, apresentando impacto direto e positivo na gestão de seus produtos, principalmente, aqueles que geram perigo de contaminação para pessoas e para o meio-ambiente.

Segundo o presidente da Mercosul Line, Roberto Rodrigues, a expectativa é que diferentes setores do mercado passem a utilizar mais a cabotagem como uma alternativa ao transporte de cargas. “O modal aquaviário já é bastante utilizado por indústrias no cenário internacional e a tendência é que no transporte dentro do Brasil a utilização da cabotagem seja ampliada, considerando os diversos benefícios desse modal”, comenta Rodrigues.

Dentre as vantagens da cabotagem, estão: .Redução de custos: o valor por quilômetro percorrido fica até 50% mais barato quando comparado ao modal rodoviário|.Diminuição da necessidade de estoque|.Garantia de maior integridade da carga, mais segurança e menos avaria.|. Sustentabilidade: considerável redução na emissão de poluentes e contribuição para o melhor gerenciamento da cadeia logística.

Segundo Relatório da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, o aumento no serviço de cabotagem dobra a cada sete anos no mundo. Nesse sentido, a Mercosul Line está constantemente empenhada em apoiar o desenvolvimento desse modal.

Para mais informações sobre o mercado da cabotagem, seus benefícios para o setor químico, perspectivas de negócios e a atuação da Mercosul Line na cabotagem, o porta-voz é o presidente da Mercosul Line, Roberto Rodrigues.

Perfil-A Mercosul Line é um armador brasileiro especializado no transporte de cargas em contêineres. Há 15 anos atua na cabotagem e na navegação comercial, e desde fevereiro de 2006, tornou-se parte do grupo dinamarquês A. P. Moller - Maersk.

A empresa oferece soluções integradas e customizadas de logística com a utilização de terminais intermodais estrategicamente localizados. Sua infraestrutura torna disponíveis serviços de transporte de carga porta a porta e integra os modais rodoviário e aquaviário, gerenciamento de transporte e gestão do fluxo de informações.