Indústria de Alimentos celebra acordo para reafirmar princípios de livre comércio do Mercosul

São Paulo- O surgimento de medidas protecionistas na América Latina como efeito da crise econômica internacional levou a Indústria da Alimentação dos países que compõem o Mercosul e do Chile a celebrarem um acordo para reafirmar os princípios de livre comércio da região, no último dia 02 de dezembro, em Montevideo, Uruguai.

O documento, articulado pela Coordenação das Indústrias de Produtos Alimentícios e Bebidas do Mercosul (CIPAM), propõe aos governos locais que garantam a livre circulação de alimentos e bebidas na região por meio de três medidas centrais: .A não exigência de licenças automáticas e autorizações prévias para importação de produtos;

.A adoção de um regime de consulta dos governos a entidades da indústria a fim de evitar a aplicação de medidas unilaterais desnecessárias;

.E a criação de um comitê de acompanhamento, formado por membros do Poder Público e do setor privado, para solucionar eventuais problemas na relação comercial entre os países do bloco e o Chile.

Assinam o acordo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), a Coordenação das Indústrias de Produtos Alimentícios da Argentina (COPAL), a Câmara Industrial de Alimentos do Uruguai (CIALI), a Câmara das Empresas Paraguaias da Alimentação (CEPAL) e a Associação Chilena da Indústria da Alimentação (Chilealimentos).

ABIA -Fundada em 1963, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) é hoje representante de mais de 70% do setor em produção física. Sua principal missão é servir de interlocutor das empresas associadas junto a instituições públicas e privadas, governo e órgãos internacionais.

Dentre suas preocupações estão: assegurar uma legislação adequada às constantes evoluções tecnológicas do alimento processado; incentivar o uso de melhores técnicas de produção; promover o fortalecimento econômico-financeiro do setor; e estimular o desenvolvimento da indústria da alimentação no Brasil, com foco no interesse do consumidor.