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08/12/2011 - 11:56

Competidores do torneio mundial de profissões podem concorrer a bolsas no exterior, anuncia Dilma

Brasília – Os alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) que competiram no WorldSkills, o maior torneio de educação profissional do mundo, realizado em outubro em Londres, poderão participar do Ciência Sem Fronteiras. O programa do governo federal oferecerá 100 mil bolsas de estudos para brasileiros estudarem em universidades no exterior. O anúncio foi feito pela presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira, 7 de dezembro, ao receber, no Palácio do Planalto, a visita da equipe de 28 estudantes de cursos técnicos e de aprendizagem profissional que representou o Brasil na competição internacional.

Segundo a presidente, além dos competidores do WorldSkills, poderão participar do Ciência sem Fronteiras os jovens que conquistaram as melhores colocações na Olimpíada Brasileira de Matemática e os estudantes com pontuação mínima de 600 pontos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Receberão as bolsas estudantes das áreas de exatas, tecnologia da informação e ciências da saúde. Os demais critérios para participação no programa serão divulgados na terça-feira, 13 de dezembro, afirmou Dilma.

Ela elogiou o desempenho dos alunos do SENAI e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) que conquistaram 11 medalhas no WorldSkills deste ano e ficaram em segundo lugar na competição, atrás apenas da Coreia do Sul e à frente de países desenvolvidos como Japão, Estados Unidos e Singapura. “A formação feita pelo SENAI e o Senac é de excelência”, destacou a presidente.

Dilma reconheceu ainda a importância da parceria com entidades do Sistema S, como o SENAI e Senac, no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “O Brasil precisa não apenas de riquezas naturais, como petróleo e minérios, e de indústrias fortes, mas da capacidade de inovar e de criar novas tecnologias”, completou.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, que acompanhou a visita da delegação brasileira no WorldSkills ao Palácio do Planalto, destacou que a capacidade de atendimento do SENAI vai passar dos atuais 2 milhões para 4 milhões matrículas por ano com o Pronatec. “O resultado da WorldSkills nos deixa orgulhosos do trabalho da instituição e motivados para ampliar nossa atuação em educação profissional”, analisou.

Homenagem no Senado - Antes de serem recebidos pela presidente, os 28 competidores brasileiros, dos quais 23 são alunos do SENAI e cinco do Senac, foram homenageados na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. “A agenda da qualificação profissional é um grande desafio para o país: o de desenvolver novas competências requeridas e pelo mundo do trabalho. Essas novas competências são decorrentes de um processo de intensas transformações e da mudança de padrões tecnológicos”, disse o senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE).

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que acompanhou o WorldSkills em Londres, disse que o país precisa incentivar os jovens a buscar a educação profissional. “A educação não se limita à educação de base e à universitária”, disse Cristovam. Além dos parlamentares, participaram da homenagem o presidente do WorldSkills International, Tjerk Dusseldorp, o presidente da CNI, o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, e a coordenadora técnico-pedagógica do Senac, Shirley Moraes.

Neste ano, o WorldSkills reuniu, de 5 a 8 de outubro, em Londres, 944 estudantes de cursos técnicos e de aprendizagem profissional de 51 países, que competiram em 46 ocupações. Os brasileiros participaram em 25 profissões, como design gráfico, robótica, mecatrônica, polimecânica, marcenaria, soldagem, confeitaria, eletricidade predial. As provas simulam desafios no dia a dia do trabalho. Mais de 150 mil pessoas visitaram o evento.

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