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10/12/2011 - 14:34

Avaliando as propostas da UE sobre as firmas de auditoria

Apesar de as atividades do auditor não terem causado a crise financeira a que se faz referência no Green Paper da União Europeia (apresentado no dia 30 de novembro pela Comissão Europeia, com um plano que pretende, entre outras medidas, desmembrar empresas que prestam serviços de auditoria e consultoria), a KPMG apoia as novas políticas e ideias para melhorar a relevância e qualidade da auditoria no contexto de reformas regulatórias mais amplas.

A KPMG acredita que as propostas perdem a oportunidade de implantar uma estrutura significativa para as mudanças, não tendo nenhuma influência sobre os resultados da auditoria.

Também diferem de maneira marcante da visão da maioria das partes interessadas, incluindo instituições financeiras, investidores, membros do Parlamento Europeu, empresas e a comunidade acadêmica.

A qualidade da auditoria é mais bem propiciada pelas firmas multidisciplinares. A capacidade das firmas de oferecer auditoria de qualidade será diminuída se os auditores forem separados de uma ampla gama de consultoria técnica, incluindo, de maneira crucial, o gerenciamento de riscos no setor financeiro.

Além disso, a KPMG se opõe às propostas de rodízio obrigatório – que levariam a uma interrupção séria nas grandes corporações, não tendo efeito positivo nenhum sobre a qualidade da auditoria. Os conselhos fiscais estão hoje mais bem preparados para tomar decisões a respeito da indicação de auditores.

As propostas apresentadas pela UE focam em um desejo de mudar a estrutura do mercado de auditoria. Essas questões teriam melhor foro de discussão se fossem consideradas pelas autoridades legalmente encarregadas de zelar pela concorrência, como agora está ocorrendo no Reino Unido.

A KPMG está entre os colaboradores que apresentaram novas ideias para a melhora da qualidade da auditoria, estimulando mais escolhas e melhorando a confiança nos mercados financeiros.

Tais ideias incluem uma abordagem mais estruturada da comunicação com supervisores e órgãos reguladores prudentes; o fortalecimento do papel do conselho fiscal; e a elaboração de mais relatórios de risco e narrativos.

A KPMG trabalhará para convencer o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros a levarem em plena consideração as respostas recebidas com relação ao documento de consulta da UE, e anseia por um diálogo positivo para alterar fundamentalmente essas propostas.

. Por: Rolf Nonnenmacher, líder da KPMG na região da Europa, Oriente Médio e África

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