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10/12/2011 - 14:34

Registro definitivo do biofungicida para combate a vassoura de bruxa deve sair ainda este ano

Tricovab promete reduzir efeitos negativos da enfermidade nas plantações de cacau.

A vassoura de bruxa, praga que acomete as plantações de cacau, terá uma nova ferramenta para o seu controle. Isso porque o biofungicida Tricovab, que promete controlar a enfermidade, se encontra em fase final de registro. Já tendo atendido a todas as exigências do Ibama e da Anvisa, ele se encontra sob a atenção do Ministério da Agricultura para os procedimentos finais. A notícia é divulgada pelo Diretor Geral da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Jay Walace.

Walace afirma que o Tricovab é um importante instrumento para o controle da vassoura de bruxa. Ele explica que o biofungicida tem como agente de controle o fungo Trichoderma stromaticum – antagônico ao Moniliophtora perniciosa causador da referida doença. Quem compartilha desta opinião é o Presidente da Câmara Setorial do Cacau e do Instituto Cabruca, Durval Libânio. “O registro definitivo do produto e seu uso em larga escala irá propiciar menores perdas na produção e mais competitividade e sustentabilidade para o setor, que já contribui bastante com a conservação dos biomas Mata Atlântica e Amazônia”, diz

Libânio só lamenta o fato de que o produto não estivesse disponível antes, já que se passaram quase oito anos desde o início do processo. “É necessário que o Ministério da Agricultura se estruture melhor para dar mais rapidez aos procedimentos de registro de produtos fitossanitários, principalmente os de menor impacto ambiental.

A vassoura de bruxa - O diretor geral da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira, Jay Walace, anunciou ainda que outros produtos de controle biológico deverão ser submetidos à CEPLAC, tais como outros fungos antagônicos e óleos essenciais com comprovada eficiência no controle da vassoura de bruxa. Principal doença que afeta a produção de cacau no Brasil e em outros países da América Latina, ela causa a destruição de folhas e frutos, diminuindo a produção de amêndoas. Além disso, a enfermidade foi responsável pela queda na produção de cacau no sul da Bahia ( de 400.000 toneladas para cerca de 120.000 toneladas), pelo desemprego em massa, pela emigração de cerca de 400 mil pessoas para outros locais e pela perda de cerca de 100.000 hectares de cacau - cabruca ( cultivo conservacionista da amêndoa) com perdas significativas para o bioma Mata Atlântica.

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