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13/12/2011 - 09:46

Transpetro lança ao mar o navio de produtos José Alencar


O Brasil tem hoje a quarta maior carteira de encomendas de petroleiros do mundo e ocupa a quinta posição no ranking das encomendas de navios em geral. A indústria naval brasileira, que tinha menos de dois mil trabalhadores na virada do século, hoje emprega quase 60 mil pessoas.

A Transpetro e o Estaleiro Mauá lançaram ao mar no dia 12 de dezembro (segunda-feira), o navio de produtos José Alencar, batizado em homenagem ao ex-vice-presidente da República. O navio foi transferido ao cais do estaleiro, onde passará por acabamentos finais antes da entrega à Companhia para início de operações.

Com 183 metros de comprimento e capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis, o José Alencar é o último da série de quatro navios de produtos encomendados pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) ao Estaleiro Mauá. O primeiro, Celso Furtado, foi entregue à Transpetro no dia 25 de novembro e já está em operação. As outras duas embarcações, Sérgio Buarque de Holanda e Rômulo Almeida, estão em fase de acabamentos.

Em discurso durante a cerimônia, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, reforçou a importância do desenvolvimento da indústria naval brasileira para atender à grande demanda gerada pelo pré-sal: “Não vamos construir navios fora do Brasil. O que puder ser feito aqui, será feito aqui. Este é um desafio fundamental”, disse.

José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras; Sergio Machado, presidente da Transpetro e Ariovaldo Rocha, presidente do Sinaval

O presidente da Transpetro, Sergio Machado, agradeceu o empenho dos trabalhadores do Estaleiro Mauá: “Valeu a pena acreditar na capacidade do povo brasileiro. Valeu a pena acreditar que o Brasil, tendo chance, é capaz de superar qualquer desafio e mostrar que o nosso país tem força, tem garra. É esse o Brasil que está sendo construído hoje”, afirmou.

Sergio Machado disse estar honrado em poder homenagear o ex-vice-presidente da República, José Alencar, “exemplo de obstinação e de luta pelo desenvolvimento com justiça social”. O navio José Alencar tem como madrinha a gerente geral de construção e montagem do Promef, Ana Paula dos Santos Costa.

Logo após o lançamento da embarcação, o Estaleiro Mauá realizou o batimento de quilha do primeiro navio da série de quatro Panamax encomendados pelo Promef. Com 228 metros de comprimento e capacidade para 72,9 mil toneladas de porte bruto, os navios Panamax serão usados para o transporte de petróleo ou derivados escuros. A série de quatro Panamax foi contratada ao Estaleiro Ilha SA (Eisa), que construirá as embarcações no Mauá.

O programa já encomendou 41 navios e 20 comboios hidroviários a estaleiros brasileiros, com investimento de R$ 10 bilhões, garantindo as bases para a revitalização da indústria naval brasileira. As encomendas permitiram a abertura de três novos estaleiros no Brasil – Estaleiro Atlântico Sul, STX Promar e Estaleiro Rio Tietê. Outros oito navios estão em fase final de licitação.

O Brasil tem hoje a quarta maior carteira de encomendas de petroleiros do mundo e ocupa a quinta posição no ranking das encomendas de navios em geral. A indústria naval brasileira, que tinha menos de dois mil trabalhadores na virada do século, hoje emprega quase 60 mil pessoas.

O navio de produtos José Alencar, tipo Produtos, tem porte bruto de 48.300 toneladas, comprimento total de 183 metros, boca 32,20 metros, calado de 12,80 metros, pontal de18,60 metros e velocidade de 14,6 nós e transporta produtos claros (gasolina e diesel).

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