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13/12/2011 - 11:11

Rio de Janeiro paga maior salário da indústria criativa brasileira

Nota técnica da Firjan aponta salário médio de R$ 3.014, renda 31% superior do que a média da indústria criativa no Brasil.

Os trabalhadores da Indústria Criativa do estado do Rio, que engloba profissionais de áreas como televisão, música, cinema, publicidade e arquitetura, são os mais bem remunerados do setor no Brasil. Com salário médio de R$ 3.014, a renda dos trabalhadores do estado é 31% maior do que a média dos demais núcleos criativos estaduais e ainda 64% superior ao salário dos demais trabalhadores do estado. Seguido do Rio, está o estado de São Paulo, com remuneração média de R$ 2.775. Os dados são da Nota Técnica “A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil – Edição 2011”, divulgada nesta terça-feira, dia 4, pelo Sistema FIRJAN. Com base em dados de 2010, o estudo avaliou 13 estados brasileiros.

Em média, os trabalhadores do núcleo da indústria criativa brasileira são mais bem remunerados que os demais setores. Em 2010, a renda média mensal do núcleo criativo foi de R$ 2.296, valor 45% superior à remuneração média (R$ 1.588) dos empregados formais. Para a Firjan, o maior salário da Indústria Criativa é explicado pelo alto valor agregado da atividade e pelo elevado grau de instrução dos profissionais.

No estado do Rio, o rendimento do núcleo criativo é superior à média brasileira em todos os segmentos analisados, com exceção do Design. Em três atividades, o profissional fluminense é o mais bem pago do país: Televisão & Rádio, com remuneração média de R$ 4.971 – a maior dentre todos os segmentos do núcleo da Indústria Criativa; Música (R$ 3.263) - valor duas vezes superior à média nacional; e Arquitetura (R$ 2.467).

São Paulo apresenta a maior remuneração média em quatro setores criativos: Software & Computação (R$ 3.198) - sobretudo serviços em tecnologia da informação e desenvolvimento de programas de computação; Mercado editorial (R$ 2.753) - que engloba as atividades de edição e impressão de livros e jornais; Publicidade (R$ 2.474) - com suas diversas agências de publicidade e institutos de pesquisas de mercado e opinião; e Filme & Vídeo (R$ 1.289) - que contempla a produção e a distribuição cinematográfica de vídeo e de programas de televisão.

Nos três estados da região Sul, chamam a atenção os salários pagos aos profissionais de Design, especialmente na atividade de decoração de interiores, com salários que se aproximam a R$ 2 mil em Santa Catarina, a frente da média brasileira de R$ 1.294. No outro extremo do país, na região Norte, os profissionais de Artes visuais do Pará e do Amazonas, que trabalham com atividades de museus, restauração artística e conservação de lugares e prédios históricos, são os mais bem pagos do país, com remuneração média superior a R$ 2.100.

Em 2010, as atividades do núcleo do setor criativo empregavam 771 mil trabalhadores formais em todo o país, ou 1,7% do total. O estado de São Paulo destacou-se pelo maior número de empregados (315 mil) e pela maior proporção de empregados no núcleo da indústria criativa em relação ao total de trabalhadores no estado (2,4%). Logo em seguida, aparecem os estados do Rio de Janeiro, onde 2,2% dos trabalhadores formais pertencem às atividades criativas, e Santa Catarina, com 2,0% da força de trabalho. Com relação à participação da cadeia da Indústria Criativa no PIB, as estimativas apontam para cerca de 2,5% em 2010, o equivale a R$ 92,9 bilhões. Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro este percentual supera 3,5%.

Firjan anuncia centro cultural e escola criativa em Botafogo- A Firjan anunciou nos últimos meses a implantação de centro cultural e escola criativa no imóvel comprado em abril deste ano da família Guinle Paula Machado, na Rua São Clemente, em Botafogo. O centro cultural se chamará Casa Firjan da Indústria Criativa. A previsão é que a reforma esteja concluída no ano que vem.

O palacete em estilo renascentista francês, com 1.500 metros quadrados de área construída em terreno de 8 mil metros quadrados, será a segunda unidade SESI/SENAI na Zona Sul do Rio de Janeiro, depois da de Laranjeiras. Com esta, serão 60 unidades em funcionamento em todas as regiões do estado, além de um escritório em Brasília.

Sobre a Nota Técnica: O documento atualiza o estudo “A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil”, lançado em 2008 pelo Sistema FIRJAN. O estudo faz referência à abordagem adotada pela UNCTAD (ONU), que sugere uma definição de indústria criativa como “os ciclos de criação, produção e distribuição, de bens e serviços que usam criatividade e capital intelectual como insumos primários”. O trabalho trouxe uma visão de cadeia da indústria criativa, composta por três grandes áreas - Núcleo Criativo; Atividades relacionadas e Apoio.

A Nota Técnica “A Cadeia da Indústria Criativa no Brasil – Edição 2011” pode ser acessada através do link http://migre.me/77aVb

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