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13/12/2011 - 11:54

Previdência: como se preparar para a aposentadoria

Em 2006, um estudo realizado pelo HSBC, em âmbito mundial, intitulado “O Futuro da Aposentadoria: O que o mundo quer”, revelou que 76% dos brasileiros entrevistados estavam preocupados com a falta de dinheiro na velhice. Apesar do receio, apenas 6% afirmaram ter investido algum recurso especificamente para aposentadoria, em 2005.

Dados recentes divulgados pelo IBGE revelam que, de 2000 para 2010, o nível de ocupação da população aumentou de 47,9% para 53,3%, e que o trabalho com carteira assinada chegou a 65,2% dos empregados.

Em relação à existência de bens duráveis nos domicílios, entre 2000 e 2010, exceto pela presença do rádio, que registrou queda de 87,9% para 81,4%, todos os demais registraram aumento, com destaque para o computador, que teve a maior alta, de 10,6% para 38,3% dos domicílios.

A empregabilidade aumentou no País, o poder aquisitivo do brasileiro também. No entanto, a aposentadoria continua sendo uma preocupação, sobretudo porque a população está envelhecendo e as taxas de natalidade estão diminuindo. A previdência social há muito está deficitária. Resta àquele que pretende manter o padrão, e pode, investir na previdência privada.

O mercado oferece várias alternativas. Como fazer a escolha? Qual a idade recomendável para aderir a um plano de previdência privada? Quais os cuidados ao firmar um contrato? Como conciliar os direitos à previdência social com a privada?

Para responder a essas e outras perguntas, Lúcia Helena Santana D'Angelo Mazará, uma das sócias do escritório Schmidt, Mazará, Dell, Candello & Paes de Barros Advogados, explica que é importante entender que o plano de previdência privada ou complementar é vantajoso para os profissionais que recebem, durante o período de trabalho, valor superior ao teto que a previdência social paga, ou seja, aproximadamente R$ 1.000,00. Para aqueles que sobrevivem com valores inferiores, não é tão atraente.

“Como a previdência privada se baseia no acúmulo dos valores depositados para receber o benefício no futuro, como uma poupança de longo prazo, o quanto antes o profissional se preocupar em iniciar o investimento, menor será o valor que terá que dispor com o passar do tempo, para lhe garantir uma boa aposentadoria. A recomendação é sempre dedicar parte do salário para a previdência complementar, e não mexer até a aposentadoria”, complementa.

Os planos atuais de previdência privada, cujos valores serão revertidos em benefícios – no caso de entidades abertas, chamados PGBL e VGBL, e nos fundos fechados, planos de contribuição definida –, garantem ao participante uma boa rentabilidade durante o período de acumulação. Muitas vezes, equiparam-se às aplicações financeiras, resultando, assim, em um benefício considerável na aposentadoria.

Apesar dos inquestionáveis benefícios, alguns cuidados devem ser observados no momento de contratar um plano de previdência complementar, tais como: o participante deve se preocupar primeiro com o valor das taxas de administração financeira e do plano; analisar a rentabilidade dos planos administrados pela entidade nos últimos anos; e verificar as formas de conversão do valor acumulado em aposentadoria, atendimento, confiabilidade e segurança da instituição.

O escritório -Schmidt, Mazará, Dell, Candello & Paes de Barros Advogados [www.scmadv.com.br], criado há quatro anos, tem sede em São Paulo e unidades em Campinas e Brasília. Com uma equipe composta por profissionais altamente qualificados, o escritório atua em diferentes áreas, destacando, por exemplo: Trabalhista, Ambiental, Cível, Indenizações, Criminal, Empresarial, Entretenimento, Tributária, Direitos do Consumidor, Imobiliária e Previdência Complementar (Fundos de Pensão).

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