Banrisul prevê expansão do crédito em 2012

Presidente do banco está otimista em relação ao próximo ano e aposta no crédito rural e imobiliário.

Se o cenário econômico internacional vive momentos de expectativa e aflição neste final de ano, no Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) a palavra de ordem é expansão. O presidente da instituição financeira, Túlio Zamin, aposta - com bastante otimismo - no ano de 2012. Ele foi o convidado da reunião-almoço que aconteceu nasegunda-feira (12/12) da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC).

Segundo Zamin, as previsões para o próximo ano indicam a manutenção do crescimento da economia nacional, com juros reais (sem inflação) declinantes, de 5% a 5,5%; taxa de câmbio em R$ 1,8 e crescimento de 3,3% do País. Ele acredita que o banco deva expandir o crédito entre 15 e 20%, motivado pelo baixo nível de taxas de inadimplência.

Zamin destacou que há uma confiança do empresariado na estrutura financeira do País e que muitos estão tirando projetos da prateleira. Conforme ele, o setor primário é um dos que mais sofre transformações. “Existe um processo de modernização na agricultura. Temos menos agricultores e mais empresários. O agronegócio é uma atividade que pode fazer o Estado decolar”, definiu.

Além de ampliar a participação no crédito rural, o Banrisul também foca suas estratégias no crédito imobiliário, de olho na expansão do segmento e no déficit habitacional no Estado.

Zamin salientou também que são metas do Banrisul: o fomento ao desenvolvimento produtivo e à expansão do consumo; crédito voltado às potencialidades do Estado; estímulo ao crédito para micro e pequenas empresas, à economia solidária e à agricultura familiar; ampliação da participação no mercado de cartões de crédito e débito; e fortalecimento da rede Banricompras.

Patrocínio à dupla CAJU -Em seu discurso, o presidente da CIC, Milton Corlatti, aproveitou a oportunidade e pediu o patrocínio do Banrisul à dupla CAJU (SER Caxias e Esporte Clube Juventude). O presidente do banco disse que vai levar o pleito adiante, mas indicou que o assunto não é uma questão orçamentária, e sim estratégica.