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13/12/2011 - 12:06

Estado do Pará diz “não” à divisão

O sonoro “não” cívico que os paraenses deram aos que tentaram dividir o Estado do Pará para colocarem as mãos nas nossas riquezas, sem se preocupar com os investimentos sempre necessários e cada vez mais inadiáveis na distribuição de renda, na segurança, educação e, principalmente, saúde e moradia, vai repercutir no futuro imediato nas políticas públicas do atual governo.

O recado foi dado de maneira clara e objetiva. O Pará cansou de ser um Estado rico com sua população pobre. Tanto é que no dia 13 de dezembro (terça-feira), será votada na Assembléia Legislativa uma lei que cobrará R$ 6,00 por cada tonelada de minério que a Vale do Rio Doce extrair dos nossos solos. Será suficiente para arrecadar R$ 800 milhões por ano para sanar diversos problemas sociais que hoje afetam, principalmente, a região que seria o Estado do Tapajós. O “não” significou um “basta” aos que vieram de fora, inclusive os deputados federais e senadores que lideraram os movimentos divisionistas, com o apoio de Duda Mendonça que tem vastas áreas de terras onde seria o Estado de Carajás. Demos um “basta” também à Vale do Rio Doce que age acobertada por setores do governo federal para enviar minerais preciosos (entre eles, ouro) junto com o minério de ferro para o Exterior. Vamos exigir o processamento dos minérios extraídos antes do envio para o Exterior. Queremos participar dessa riqueza e acabar com a verdadeira sangria desatada de nossas riquezas, num conluio que envolve elites políticas, estaduais e federais. Chega! O povo do Pará provou que sabe o que quer para o seu futuro: mais distribuição de renda e riqueza, com investimentos sociais em seus bolsões de pobreza.

. Por: José Francisco Pereira, presidente da UGT-PA

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