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14/12/2011 - 09:05

Reprodução Assistida: Psicólogo para quê?

No século passado um dos principais problemas da sociedade era controlar os índices de natalidade. Os casais eram mais férteis formando famílias com seis, oito, doze, dezesseis filhos. Hoje a situação inverteu. A capacidade de gerar um filho diminuiu e passou a ser um sonho para aqueles que querem constituir uma família.

A tecnologia veio para ajudar a realizar esse sonho, mas não conseguiu lidar com as expectativas, frustrações, adversidades e sentimentos que envolvem os casais que fazem tratamentos de reprodução assistida. Para o psicólogo que trabalha em um centro de reprodução humana, um dia nunca é igual ao outro porque cada caso é único. Mesmo com tantas peculiaridades ainda é comum ouvir a pergunta: psicólogo para quê?

Geralmente, o casal que nunca fez um tratamento de reprodução assistida não usa os serviços de psicologia que a clínica oferece. Por mais que o especialista oriente dos percalços do tratamento, a maioria ignora a possibilidade de um resultado negativo ou a possibilidade de uma gestação múltipla. No limite do oito ou do oitenta, o relacionamento fica mais frágil.

Não é raro encontrar casais que entram em crise conjugal quando começam o tratamento de reprodução assistida. Os homens, nem sempre, entendem as oscilações emocionais das mulheres causadas pelas doses de hormônios. Conversas individuais com um psicólogo ajudam a superar os momentos difíceis.

Mas nem sempre os homens são os insensíveis. Muitos revertem a vasectomia para terem filhos do novo relacionamento. O problema é quando a esposa não quer passar pela fase da maternidade por ter filhos de outro casamento. Nesse impasse o acompanhamento psicológico orienta o casal a chegar a um consenso, já que, o comprometimento da mulher define o sucesso do tratamento.

Considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a infertilidade atinge 15% dos casais em todo o mundo. Vista como um tabu pela sociedade a dificuldade de conceber desperta vergonha, depressão e perda da visão de família. Muitos casais optam em fazer o tratamento de reprodução assistida em sigilo, evitando pressões dos familiares e da sociedade. O isolamento não ajuda a livrar do sentimento de menos valia e a terapia em grupo é uma boa opção.

Os encontros semanais gratuitos mostram ao paciente infértil que ele não é o único com esse problema. Compartilhar histórias e medos em um ambiente acolhedor, com pessoas que sabem o que está passando, vira uma experiência de vida. Resgatar valores, quebrar paradigmas, unir forças para superar desafios e ter a consciência de que é um ser humano.

. Por: Juliana Magalhães de Faria – Graduada em Psicologia Clínica pelo Centro Universitário da FUMEC com Especialização em Saúde Pública pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e em Educação Permanente em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz (Fioruz). Atualmente é responsável pelo departamento de psicologia do Origen – Centro de Medicina Reprodutiva – em Belo Horizonte (MG). |Programa Acesso – O Acesso apoia a especialização dos profissionais da área de medicina reprodutiva. Criado em 2006, o Acesso conta com o apoio da Vidalink, ProBEM, Merck Serono e de 135 clínicas em 56 cidades brasileiras. Para fazer parte do Programa, o primeiro passo é fazer o cadastro no site ou ligar. Neles, encontram-se todas as informações e orientações necessárias para o envio da documentação. Após a avaliação da capacidade econômica do casal, a Vidalink e a ProBem têm até dois dias úteis para dar um retorno ao paciente sobre sua aprovação no programa. No caso da inclusão, o paciente é encaminhado para o Programa Acesso e para a clínica, que inicia o tratamento com desconto de até 50% nos medicamentos para infertilidade e a possibilidade de abatimento nas despesas de atendimento médico. O Origen - Centro de Medicina Reprodutiva – está credenciado no Programa Acesso para atender os pacientes dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mais informações nos sites www.queroterumfilho.com.br ou pelo telefone 0800 11 33 21.

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