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16/12/2011 - 09:29

Consumo de resinas plásticas deve apresentar queda em 2011

Venda de resinas através do distribuidor sobe no terceiro trimestre, mas não o suficiente para evitar queda.

Pesquisa promovida pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas de BOPP e BOPET( Adirplast.) e Maxiquim, entre os associados da entidade, mostra que 2011 foi um ano complicado para quem atua no segmento. De janeiro a setembro de 2011, considerando os principais plásticos do setor – PE, PP, PS, PVC e até as especialidades, foram comercializados 0,5% a menos de resinas que nos mesmos meses do ano passado.

No entanto, esse resultado, que até poderia significar uma aparente estabilidade, esconde uma queda de 7% nas vendas, que diminui graças ao bom desempenho das novas empresas associadas à Adirplast. Elas atuam no segmento de plásticos de engenharia, que, ao contrário das resinas consideradas commodities, tiveram um crescimento de impressionantes 79% no período. ABS e SAN estão entre as resinas que mais vendem, com mais de 20 mil toneladas, das mais de 43 mil toneladas de resinas plásticas de especialidades vendidas pelos distribuidores, no período avaliado.

Já o mercado de PVC, por outro lado, tem sido bastante castigados nos últimos tempos. Nos primeiros sete meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, a queda nas vendas foi de mais de 42%.

Apesar da queda nas vendas, essas empresas vivenciaram um aumento de 2,9% do faturamento bruto obtido entre os meses de janeiro e setembro de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. Em geral, esse crescimento, segundo Laercio Gonçalves, presidente da ADIRPLAST, se deve ao aumento dos preços da resina no mercado, além da mudança no mix dos produtos oferecidos pelas empresas associadas à entidade.

Diante destes números e os comparando com os resultados de 2010, a entidade estima que o ano deva ser encerrado com um saldo negativo em relação ao volume comercializado, com 1,2% a menos de resinas vendidas, passando de 509 mil toneladas para 502 mil toneladas. Já a expectativa de faturamento, que passará de R$ 2,4 bi para cerca de R$ 2,6 bi, é de 5% a mais.

Levando-se em conta a demanda doméstica, o cenário é um pouco mais positivo que o da distribuição, mas nem tanto. Ainda segundo levantamento da Maxiquim, o setor como um todo cresceu no terceiro trimestre, ante o segundo trimestre de 2011, mas esse aumento não foi suficiente para impedir a queda nas vendas quando se compara esses meses aos mesmos de 2010.

A compra de produtos plásticos acabados é a principal desta baixa. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), as importações de transformados plásticos cresceram 20% neste ano em relação a 2010. E a expectativa para esse setor não parece animadora, já que a própria Abiplast prevê um aumento de 3% das importações para o próximo ano. “Quando os transformadores nacionais perdem, toda a cadeia de fornecimento de matéria-prima perde também, assim como a sociedade, que deixa de ganhar novos postos de trabalho”, finaliza Gonçalves.

A entidade-A Adirplast, que foi fundada há cinco anos, tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a consolidação com petroquímicas. Além disso, a entidade trabalha para promover a imagem sustentável do plástico.

Atualmente, a Adirplast agrega 17 empresas distribuidoras de resinas plásticas e filmes de BOPP e BOPET, que responderam por cerca de 10% de todo volume de polímeros comercializados no país. Todas elas são credenciadas pelos fabricantes e ostentam suas bandeiras petroquímicas, o que garante ao cliente final a qualidade do produto. [www.adirplast.org.br].

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