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17/12/2011 - 11:51

São Paulo, uma cidade mais consciente com a limpeza!

O projeto Cidade Limpa, novo sistema de limpeza das vias, cuja operação inicia-se hoje na capital paulista, deverá significar expressiva mudança cultural. Seus grandes pilares são a conscientização e a educação ambiental, além da modernização dos serviços, como varrição de ruas, desentupimento de bocas de lobo, coleta de cartazes, conservação de monumentos e recolhimento de entulho.

Esses fatores comportamentais e operacionais é que farão com que a cidade fique realmentelimpa. É preciso quebrar o paradigma de “se pagar para limpar”, deve-se “pagar para mantê-la limpa”. E, desta forma, é o cidadão que não deve sujar. E como as pessoas atingirão esse estágio? Pormeio da conscientização e da educação ambiental. Nesse sentido, um aspecto muito importante será a educação ambiental para as crianças nas escolas, e se espera, também, que os alunos sensibilizem os adultos a não sujar.

O Cidade Limpa também terá campanhas na mídia escrita e falada, visando à conscientização dos cidadãos e a consolidação do novo conceito. Isso é de extrema importância. Também serão instaladas 150 mil lixeiras que são meios essenciais para que o cidadão não suje as vias e calçadas.

Trata-se, a rigor, de uma mudança de cultura. Uma das principais vantagens do novo modelo é que ele permite avaliação mais precisa da produtividade dos prestadores de serviço, com impacto direto em sua remuneração. O melhor é que esse monitoramento, controle e cobrança pode – e deve – ser feito diretamente pela população. Há nisso uma valorização do civismo. Se a comunidade de um bairro sentir-se mal atendida ou não tiver rápida solução para um problema indicado à prefeitura, haverá um desconto proporcional no pagamento dos serviços.

Assim, essa vertente do novo modelo também deverá estimular a participação direta dos indivíduos e da sociedade na defesa de uma cidade realmente limpa. Se cada pessoa torna-se um agente proativo do processo e não mais um expectador reativo do trabalho, seu comprometimento com resultados tende a ser maior. O que se espera disso é que as pessoas tambémpassem a sujar menos as ruas, parques e jardins, contribuindo para a qualidade ambiental.

Esse talvez seja o aspecto principal do novo modelo, propiciando maior consciência quanto à responsabilidade de cada morador na salubridade urbana. Inicia-se, assim, uma ação prática de educação ambiental, fator ainda incipiente em nosso país. Quanto mais a população perceber que o ato de não sujar da sociedade é tão importante quanto a obrigação de limpar da prefeitura, mais limpa será a cidade e mais sinérgicos serão o Estado e a comunidade ante tal compromisso.

E assim estaremos nos preparando para apresentar, com muito orgulho, a cidade de São Paulo mais limpa para os nossos visitantes durante a Copa do Mundo 2014.

. Por: Tadayuki Yoshimura, engenheiro, é presidente da ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública).

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