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20/12/2011 - 09:16

Suzano investe em geotecnologia para análise e controle de plantio

O geoprocessamento está ganhando popularidade entre as empresas produtoras de papel e celulose como ferramenta para monitoramento das áreas de florestas e gerenciamento de informações. A Suzano, uma das maiores produtoras verticalmente integradas de papel e celulose da América Latina, emprega diversas soluções que integram imagens de satélite, fotos aéreas e softwares de geoprocessamento para atualizar periodicamente as informações de sua base florestal composta por mais de 770 mil hectares, distribuídos em sete estados brasileiros.

A Suzano começou a investir em geotecnologia em 1989 com criação de uma base cartográfica a partir de vôo aerotofogramétrico de todas as propriedades no estado de São Paulo e em 2006, quando firmou parceria com a Imagem, empresa líder no mercado de GIS (Sistemas de Informações Geográficas) para o desenvolvimento de sistemas de monitoramento das áreas de floresta. Richard Dalaqua, analista de geoprocessamento da Suzano, explica que, desde então, as soluções vem otimizando o controle de ativos como base geográfica, laudos, mapas digitais e fotos aéreas para melhorar e agilizar a tomada de decisão. “Com as ferramentas GIS o processo de inclusão, atualização e disseminação da informação ficou muito mais dinâmico. Incluímos bancos de dados em cada uma das unidades florestais onde são armazenadas as informações de área de responsabilidade das unidades”.

A empresa conta com cinco fábricas espalhadas pelo Brasil que se responsabilizam por sua própria área de plantio. Cada uma dessas unidades trabalha com dois tipos de banco de dados para edição, publicação e armazenamento dos mapas digitais. A fábrica localizada em Suzano (SP) tem um terceiro banco de dados, responsável por consolidar todas as informações das unidades e atualizar o cadastro florestal mensalmente.

Em um dos bancos são colocados todos os dados físicos provenientes da medição de campo, depois é feita uma intersecção com informações de outras fontes, como o IBGE. As atualizações mensais são cadastradas no segundo banco e no terceiro, as imagens e os dados já estão processados e prontos para o uso.

Os mapas são disponibilizados em um portal para cerca de 500 usuários, onde é possível encontrar o SME (Site de Mapas Estáticos) com imagens em formato de folha A4, mapas dinâmicos, com recursos como medição, busca, impressão e buffer, além de mapas específicos, divididos por idade de plantio das florestas, controle das áreas de preservação permanentes, estágio do florestamento, status do georreferenciamento, entre outros.

Nas atualizações do sistema a Imagem apoiou a Suzano na inserção de dados com topologia e versionamento. “Essas duas ferramentas são essenciais para encontrar problemas e facilitar o trabalho das atualizações, otimizando o fechamento mensal”, explica Dalaqua.

Para a topologia foi implementado um recurso do sistema para detectar falhas nas informações como uso do solo, hidrografia, limites e parcelas do inventário. O versionamento, foi implementado desde 2007 e permite que a Suzano tenha uma “foto” mensal de como suas florestas estavam naquele mês. Com isso, é possível manter essas versões com os dados históricos e somente dos dados que foram dados atualizados, evitando a duplicidade de informações nos mapas bases. “O Versionamento agilizou o resgate dos mapas históricos e possibilitou o acompanhamento da evolução dos ativos da empresa, melhorando o fechamento mensal e diminuindo os custos dos processos”, completa.

Também estão programados para os próximos meses a melhoria do geodatabase com a atualização do modelo de dados e a padronização do mapa base que incluirá todas as ferramentas ArcGIS disponíveis.

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