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22/12/2011 - 09:56

O desmantelamento da Caixa

A busca pela ética nos vários segmentos do mercado está cada vez mais implícito no desejo dos brasileiros. A cada fato que surge pelo abuso de poder, utilizado de forma indiscriminada, e muitas vezes, sem punição, frustra a confiança da população. A busca pelo poder demonstra que muitas vezes a ética tem pouco valor e as práticas ilícitas são comuns nesse meio. Quem fica de fora do cenário acaba sendo o antiético e que deveria merecer punições diante dessefato.

O governo da presidenta Dilma deixa claro que as brigas entre os partidos em busca dopoder é latente e, muitas vezes, se usa a ética para punição, mas que a reciproca muitas vezes não é verdadeira para quem ataca.

A Caixa Econômica Federal tem sido alvo de grandes disputas pelo poder de dirigir uma instituição que fomenta o segmento da construção civil, além de ter privilégios na gestão de um grande fundo que teve como objetivo fomentar a construção de casas populares.

Diante do recente escândalo envolvendo a Tetto – em que foi apurado uma suspeita de fraude de R$ 1 bi e que poderá respingar em R$ 100 milhões no FGTS dos trabalhadores – começa a ser questionado quem são os envolvidos e onde foi parar o recurso que desapareceu após um apagão provocado no Sistema de Processamento da Caixa Econômica Federal.

Após um grande fundo de pensão, o Portallis dos funcionários dos Correios, ter comprado tais títulos e ter a intenção de entrar na justiça, dizendo que confiava naCaixa Econômica Federal, assim como os seus intermediários, sem mesmo ter parâmetros de preço em virtude do próprio sistema não ter informações, começa a se duvidar o que efetivamente houve de fato a época.

Infelizmente, mais uma vez os prejuízos causados por uma má gestão deve se infiltrar dentro do FGTS para carrear os prejuízos. Pelo que parece, não há uma prestação decontas para que cada participante do Fundo possa analisar através de relatórios simples como andam as saídas de recursos para investimentos em casas populares.

Cabe aqui iniciar um processo de transparência mais eficiente, com uma auditoria de grande porte e externa para que haja respaldo e justificativa das contas que pertencem a trabalhadores que, durante tantos anos, atuaram de maneira ética e que são os menos beneficiados por tamanha displicencia.

.Por: Reginaldo Gonçalves, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina.

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