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27/12/2011 - 08:24

Procure boas ideias em lugares inusitados.

Autor de livros sobre criatividade e empreendedorismo usa o hit de Michel Teló – Ai se eu te pego - como exemplo de boa administração e, lembra que, no próximo ano, a inspiração pode estar onde menos se espera.

O início de um novo ano sempre é um bom período para olhar para trás, pensar nos fracassos, nas realizações e fazer planos para o futuro. Essas reflexões geralmente vêm acompanhadas de muita ansiedade e lançam desafios para o ano que está chegando, entre eles, o de “como” ou “onde” encontrar boas ideias para encarar mais uma nova etapa.

“Muitas pessoas acham que é preciso algo fantástico para se ter uma boa ideia” diz Fábio Zugman, autor de “Empreendedores Esquecidos”, e obras sobre criatividade. “Na maioria das vezes, no entanto, basta olharmos o que já conhecemos com um pouco mais de atenção. Qualquer experiência ou informação pode ser usada como ponto de partida para mudar a forma como vemos o mundo.”

Se você duvida, Zugman resolveu provar seu ponto de vista com um belo desafio: Aprender algo sobre administração a partir do hit de 2011 “Ai se eu te pego” de Michel Teló.

Em 2011 você deve ter ouvido o seguinte refrão “Nossa, nossa, assim você me mata, ai se eu te pego, ai ai se eu te pego.” Poesia para muitos, tortura para outros, a música não sai da cabeça de muitos brasileiros. O clipe oficial já está chegando à marca de 90 milhões de visualizações no You Tube. Vamos ver, então, o que é possível aprender com esse sucesso instantâneo.

“O primeiro ponto é a simplicidade” Conta Fábio Zugman. “O refrão é simples, quer você queira ou não, a música é facilmente reconhecida, fácil de se lembrar e repetir. Por sua vez, quantas empresas se confundem com a falta de foco, objetivos enormes e complicados, que deixam clientes e funcionários confusos? Na vida pessoal e profissional, procure objetivos simples, fáceis de entender e lembrar.”

“Depois, podemos aprender com a clareza. Quantos profissionais conseguem descrever seus objetivos com a simplicidade de uma frase como “ai se eu te pego? Para aumentar a clareza em sua vida, procure pensar em seus objetivos em termos concretos. Não pense em coisas como “mudar de vida” ou “economizar mais dinheiro”, quebre essas ideias em objetivos como “procurar aquela agência de empregos” ou “economizar X reais todo mês. Seja claro com você mesmo, e com os outros a sua volta”

“Em terceiro lugar, seja breve: Quantas resoluções de ano novo ocupam páginas e listas inteiras? Quantos empreendedores e profissionais possuem um número incontável de objetivos? Organize suas ideias de forma que você consiga descrevê-las em poucas palavras, e lidar com uma coisa de cada vez. Veja como não só esse, mas vários sucessos musicais possuem bordões curtos, fáceis de lembrar a partir da primeira vez que você os escuta.”

“Por último, aprenda a observar e buscar inspiração nos lugares mais inusitados. Se é possível aprender com uma música chamada “Ai se eu te pego”, quem dirá de uma ida ao shopping, uma viagem, e assim por diante? Observe os diferentes modos como você é atendido, a reação dos outros clientes, os mimos e sorrisos, as insatisfações e reclamações, e procure pensar em como usar tudo isso em suas próprias ideias. Não é preciso se trancar em um laboratório ou se prender em frente a um computador para se ter boas ideias. Pelo contrário, a partir do momento que você começa a prestar atenção, o mundo se tornará o seu laboratório. E que melhor época para se fazer isso do que quando um novo ano se inicia?” Finaliza Fábio Zugman.

O autor -Fábio Zugman é paulistano e tem 31 anos. É professor universitário, doutorando em Administração pela FEA-USP e Mestre em Administração pela UFPR. É autor dos livros Empreendedores esquecidos (Elsevier, 2011); Administração para profissionais liberais (Elsevier, 2005); Governo eletrônico: saiba tudo sobre essa revolução (Livro pronto, 2006); O mito da criatividade (Elsevier, 2008); e coautor de Dicionário de termos de estratégia empresarial (Atlas, 2009); Criatividade sem segredos (Atlas, 2010). Zugman jura de pés juntos que não reconheceria Michel Teló se cruzasse com ele na rua.

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