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30/12/2011 - 07:32

Perspectivas para 2012

O crescimento de 2011 não foi tão positivo como o estimado no início do ano, afetado pelo fraco desempenho do segundo semestre. Nossas estimativas apontam para uma elevação de 2,8% do PIB na média de 2011, composta por robusto crescimento na primeira metade do ano e virtual estagnação na segunda metade. Tal desempenho reflete tanto as medidas de contenção adotadas pelo governo no início do ano quanto os impactos contracionistas da crise que tomou conta do cenário mundial no segundo semestre.

Para 2012 as incertezas, especialmente no quadro internacional, permanecem e o cenário deve seguir complicado, mas estimamos um crescimento um pouco melhor do que o de 2011. Nossas estimativas apontam para uma elevação de 3,3% do PIB em 2012, com um primeiro semestre com crescimento ainda fraco mas um segundo semestre bem mais acelerado.

No âmbito externo, a rolagem de elevados volumes de dívida européia deve manter as tensões nos mercados internacionais nos primeiros meses do ano. Sendo assim, o quadro de aversão ao risco deve seguir impactando negativamente o crescimento econômico doméstico no curto prazo. Além disso, o crescimento econômico mundial deve seguir baixo por muito tempo, não contribuindo para alavancar o crescimento da economia local.

No âmbito doméstico, por outro lado, os estímulos monetários e fiscais que já foram e que ainda devem ser adotados contribuirão positivamente para o crescimento econômico de 2012, especialmente no segundo semestre do ano. A elevação do salário mínimo, que já entra em vigor em janeiro, deve contribuir para o aumento do consumo já no primeiro semestre, mas os maiores impactos ficam para a redução dos juros, cujo ciclo deve se estender pelo primeiro semestre e impactar mais fortemente a economia na segunda metade do ano.

Sendo assim, exceto por uma ruptura na zona do Euro, cenário que não consideramos o mais provável, o crescimento de 2012 deve ser, na média, um pouco melhor do que o de 2011. No final do ano, no entanto, o crescimento marginal será bem mais acelerado, apontando para uma elevação do PIB ao redor de 4,5% em 2013.

.Por: Maristella Ansanelli , Carlos Lopes [em comentário econômico] Banco Fibra.

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