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11/09/2007 - 09:21

Companhias globais despreparadas para ameaça da falta d´água

Nova York - Com menos de 3% da água do mundo atualmente acessível e adequada para o consumo humano - uma proporção que está diminuindo - 40% das companhias da Fortune 1000 pesquisadas informaram que o impacto de uma falta de água será grave ou até catastrófico. Apesar disso, menos de uma em cinco (17%) informou que se preparou para essa crise, de acordo com a pesquisa patrocinada pelo Centro Para Perspectivas de Risco da Marsh.

Os resultados estão baseados em trabalho conduzido para o Centro da Marsh pela Public Opinion Strategies, uma empresa de pesquisa internacionalmente respeitada que se comunica com diretores seniores de mais de 100 conjuntos de executivos de uma variedade de setores de companhias da Fortune 1000.

A Marsh Inc., corretora de seguros e consultora de risco líder mundial, formou o Centro de Perspectivas de Risco da Marsh como um fórum de trabalho para especialistas identificarem debaterem e tratarem dos mais críticos riscos de negócios globais - com a água sendo uma das mais novas ameaças no horizonte. Os consultores fundadores do Centro da Marsh, lançado nesta data, incluem: Dean Alexander, diretor do Programa de Pesquisa de Segurança Nacional e Professor Assistente de Segurança Nacional da Western Illinois University (Estados Unidos) | . Philip Armstrong, Chefe do Fórum de Governança Corporativa Global (África do Sul) | . Carol Browner, Dirigente do The Albright Group e Ex-Administradora da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (Estados Unidos) | . Dr. Sheikh Faisal F.J. Althani, Subgerente Geral da Anadarko Petroleum Corp. (Qatar) | . Dr. Rohan Gunaratna, Chefe do Centro Internacional Para Pesquisa de Violência Política e Terrorismo de Cingapura (Cingapura) | . Dr. Howard Kunreuther, Co-Diretor do Centro de Processos de Decisão e Gerenciamento de Risco, Wharton School, Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos) | . Harvey Pitt, Diretor Executivo da Empresa de Consultoria de Negócios Globais, Kanorama Partners, e Ex-Presidente da Diretoria da Securities and Exchange Commission (Estados Unidos) | . Andrew Winston, Fundador da Winston Eco-Strategies e Co-Autor de "Green to Gold (Verde Para Ouro)" (Estados Unidos)

"De ataques terroristas a desastres naturais e secas, as empresas enfrentam hoje uma nova espécie de risco que pode ameaçar as cadeias de suprimentos, prejudicar os planos de expansão e a rentabilidade", disse John Merkovsky, diretor executivo do Centro Para Perspectivas de Risco da Marsh.

Falta de Preocupação Com a Água - Quase a metade dos entrevistados na pesquisa do Centro da Marsh, 47%, informou que a água é critica ou muito importante para as suas operações do dia-a-dia, mas somente 6% acredita que é provável que nos próximos cinco ou dez anos o acesso à água para fabricação e para beber será significativamente reduzido por causa da degradação da qualidade ou escassez.

"Muitas corporações em setores econômicos aparentemente não relacionados estão expostas a riscos de escassez e poluição de água, normalmente em suas cadeias de suprimentos", disse a Sra. Browner. "As mudanças em nosso clima global, juntamente com o aumento dos níveis de consumo, alterará sensivelmente a distribuição e disponibilidade de água nas próximas décadas. As empresas precisam ter tempo de identificar os desafios e oportunidades representados por mudanças locais e regionais na disponibilidade de água."

Os custos relacionados com a água já estão aumentando à medida que as fabricantes precisam tratar de fontes de água e saída de resíduos para melhorar a qualidade. Mesmo as empresas que não utilizam a água intensivamente estão sendo afetadas uma vez que os fornecedores repassam seus próprios custos relacionados à água.

Responsabilidade Com Relação ao Risco - Seja no caso de perda de água, surgimento de doença potencialmente fatal ou conseqüência de um ato terrorista, os executivos de hoje estão tendo responsabilidades sobre o gerenciamento de risco que seus predecessores nunca tiveram.

"Os líderes de negócios têm uma responsabilidade fiduciária para com seus conselhos, acionistas, funcionários e clientes, de entender as implicações de ameaças emergentes e tomar medias para enfrentar esses desafios", disse o Sr. Pitt. "Já não é mais aceitável para os diretores executivos dizerem: "Eu não sabia que isso poderia ocorrer", depois da ocorrência de uma crise."

Outros Riscos Além da Água - Os entrevistados na pesquisa foram consultados sobre a preparação para oito diferentes cenários de risco potencial, incluindo desastres naturais, ataques terroristas, aumentos de preços do petróleo, mudanças climáticas globais, colapso no mercado residencial, riscos associados com nanotecnologia, acesso à água e risco pandêmicos. Apesar do crescente número de ameaças, 44% dos entrevistados disseram que uma das principais razões pelas quais suas companhias não se preocupam em se preparar para situações de crise é porque elas acham que esses tipos de riscos não são relevantes.

"Vários líderes empresariais atualmente estão adotando uma visão de curto prazo para o risco e operando sob a falsa hipótese de que mesmo que esses riscos estejam no horizonte, eles não precisam agir em relação a eles prontamente", disse o Sr. Kunreuther da Whartom. "Embora essas decisões possam não afetá-los durante o tempo da sua gestão, poderão ter efeitos terríveis sobre seus sucessores e os ligados a suas companhias nos anos seguintes." | Site: www.risksmarts.com.

Perfil do Centro Para Perspectivas de Risco da Marsh - O Centro Para Perspectivas de Risco da Marsh é uma reunião crescente das principais autoridades em questões de risco global trabalhando para identificar, debater e oferecer orientação sobre os mais críticos riscos de negócios do mundo. Como uma fonte independente e objetiva de informações e perspectivas críticas, o Centro da Marsh não comercializa, promove ou vende quaisquer produtos ou serviços. Site: www.riskmarks.com

Sobre a Public Opinion Strategies - A Public Opinion Strategies é uma companhia de pesquisa especializada em pesquisa corporativa, de políticas públicas e litígios, com escritórios em Washington, Denver e Los Angeles. Desde sua fundação em 1991, a Public Opinion Estrategies concluiu mais de 10 mil projetos de pesquisa e entrevistou mais de quatro milhões de americanos nos Estados Unidos. Esses projetos variaram em escopo de estudos de vizinhança a amostras nacionais em 50 estados. Internacionalmente, a Public Opinion Strategies concluiu projetos de pesquisa em 18 diferentes países. Como as raízes da Public Opinion Strategies estão em gerenciamento de campanhas políticas, sua pesquisa é focada na produção de informações que incitam as decisões - e os resultados.

Metodologia de Pesquisa - Em nome do Centro Para Perspectivas de Risco da Marsh, a Public Opinion Strategies conduziu uma pesquisa por telefone de 101 executivos de nível "C" de companhias da Fortune 1000, de 6 a 29 de junho de 2007. A lista de contatos de executivos de nível "C" foi obtida diretamente junto à Fortune.

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