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11/09/2007 - 10:02

Roche amplia produção de medicamentos para terceiros

Farmacêutica ocupa capacidade livre, ganha produtividade e reduz os custos fixos da fábrica carioca.

A Roche está utilizando parte da capacidade de sua fábrica em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, para produzir medicamentos para terceiros. No ano passado a empresa iniciou a produção para terceiros na área de líquidos estéreis e, desde então, já conseguiu obter contratos que utilizarão toda a capacidade disponível para líquidos estéreis até o final deste ano. Devido à excelente reposta do mercado, a empresa estará ampliando os serviços de terceirização para a área de líquidos orais (gotas, xaropes e suspensões) e para sólidos (compressão direta) e estruturou uma área para atuar mais fortemente neste setor.

A capacidade disponível para produção é conseqüência de um investimento de US$ 70 milhões para modernização da planta, realizado ao longo dos últimos anos, que aliado à automação dos processos produtivos, resultou em mais eficiência na produção, gerando espaço livre na fábrica. Este investimento tornou a unidade brasileira um centro de excelência do grupo Roche e consolidou a filial como pólo exportador. Com a modernização, a fábrica ganhou equipamentos de alta tecnologia, qualificação de mão-de-obra e adaptação dos processos de manufatura, que, aliados aos sistemas de qualidade implantados, asseguraram um melhor desempenho. Com isso, houve disponibilidade de capacidade nas áreas de produção.

De acordo com João Hernandes, gerente de logística da empresa, a alternativa para ocupar a capacidade livre da fábrica trouxe redução nos custos fixos, podendo oferecer ao mercado tecnologia de ponta e alta qualidade, tratando os produtos de terceiros com os mesmos critérios dos produtos Roche, o que pode ser considerado um diferencial neste mercado. “Nosso primeiro cliente foi a Fundação Ataulpho de Paiva, que nos concedeu a produção de toda a sua demanda de diluentes para a vacina BCG. A parceria foi um sucesso e continuamos sendo o terceirizador da Fundação”, informou o executivo.

Ainda em 2006, a planta carioca da Roche produziu lotes pilotos para duas multinacionais e agora em 2007 está produzindo seus lotes comerciais. No momento a empresa esta participando da avaliação de outra empresa multinacional que objetiva a definir um parceiro para atender o mercado latino-americano.

Ainda de acordo com Hernandes, os sistemas de qualidade e a confiabilidade do processo produtivo da Roche proporcionaram alcançar em dois anos de vivência neste tipo de negócio, resultados muito satisfatórios como uma renovação de contrato, seis clientes e vinte e quatro produtos somente na área de fabricação de estéreis, foco da iniciativa da empresa. “A prestação de serviço de terceirização do processo produtivo farmacêutico não resume-se à simples produção dos medicamentos contratados. Também fazemos a avaliação do impacto na legislação vigente e nos requerimentos da qualidade”, finaliza Hernandes.

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