Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

17/01/2012 - 10:04

Sustentabilidade Sustentável?


Se o termo sustentabilidade está sendo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações, também está está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável. Nesse livro, o autor afirma que tudo isso implica em um legado que será deixado para as futuras gerações em termos de meio ambiente saudável e de disponibilidade de recursos naturais essenciais para que também possam sobreviver e prosperar.

Assim, sustentabilidade, que insere o conceito de desenvolvimento sustentável, requer uma nova ordenação para o desenvolvimento econômico, tecnologias limpas e, acima de tudo, novos hábitos e comportamentos voltados para a utilização eficaz dos recursos naturais e para a prevenção da poluição. Portanto, exige o desempenho de novos papéis capazes de resolver o conflito entre a necessidade de desenvolvimento econômico e a escassez crescente de recursos naturais, seja ela pelo esgotamento devido à exploração desenfreada, ou pela condenação dos remanescentes devido à progressiva contaminação dos mesmos. Importante é que para fazer isso há que se ter parcimônia para o controle da ambição e de emoções como a inveja e o ciúme, que, como adiante explicado, estão diretamente relacionadas ao desejo e ao senso de propriedade.

Para o autor, a principal questão são os valores que norteiam a forma atual de vida, surpreendentemente arraigada no consumismo e no apego a supérfluos que alimentam a autoestima e em tudo o que o ser humanos tem feito e levado à explosão populacional, esgotamento de recursos naturais, desperdícios e poluição, degradação de ecossistemas e da biodiversidade, distribuição injusta da riqueza e proliferação de novas e antigas doenças. Tais crenças, como se explicará ao longo do livro, não mudam efetivamente apenas com processos de disseminação de informações e de conhecimento, ainda que aplicado. Só mudam com processos capazes de regravar outros códigos, apagando aqueles já gravados com uma tinta renovadora de fortes emoções, entre elas da agressividade, da ansiedade e do medo das inexoráveis perdas por vir e até da própria extinção, para que o presente e o futuro possam ser repensados, re-sentidos e re-significados, enquanto ainda há tempo e espaço para o desarme da bomba-relógio que foi imputada ao Planeta. Isso passa por uma nova forma de acreditar, pensar, sentir, falar e fazer, isto é, por uma renovação de nossa costumeira integridade ou de sua generalizada distorção.

Em seus dez capítulos, introduz o conceito de sustentabilidade, bem como explora suas inter-relações e interdependências com todos os demais temas deste livro. Por exemplo, no capítulo 2 trata-se da maturidade para possibilitar entender como este requisito é indispensável para que se possa almejar sustentabilidade. O capítulo 3 introduz o conceito de ética sob a inquietante perspectiva da administração de conflitos e das emoções associadas. O capítulo 4 aborda a administração de conflitos como elemento chave do difícil, porém necessário, equilíbrio entre os dilemas de querer (desejo), de dever (valores) e de poder (realização). Isto nos leva ao desafiador exercício da integridade, tratado no capitulo quinto, e dos papéis decorrentes, aprofundados no capítulo seguinte.

Finalmente abordam-se riscos e incertezas associados à obtenção de sustentabilidade no capítulo 7, bem como a prática da responsabilidade social, no capítulo 8, sob a perspectiva do tripé socioeconômico ambiental, como meio de materialização da sustentabilidade. O capítulo 9 tenciona que todos devem refletir sobre a esperança na viabilidade de materialização da sustentabilidade. O capítulo 10 é um pensamento oferenda que é dedicado a todos os leitores. O livro contou com o patrocínio do Instituto Cocamar, por meio do qual a Cocamar Cooperativa agroindustrial empreende as suas ações de responsabilidade social.

Alexandre Bruno Moreno de Carvalho é fundador e diretor de Simetria Parceria em Sustentabilidade Empresarial. Atua na implantação de sistemas da gestão da qualidade desde 1979, bem antes do advento da série ISO 9000, época em que se valia das normas canadenses Z-2. 99. Em termos de sistema da gestão ambiental a experiência de Bruno Carvalho se iniciou em 1994, antes, portanto, da existência da própria NBR ISO 14001. A primeira certificação da gestão ambiental ocorrida do Brasil (conformidade com o padrão inglês BS 7750), ocorrida em fevereiro de 1995, contou com o envolvimento de Bruno Carvalho. No setor de papel e celulose, Bruno Carvalho atuou como consultor para implantação e melhoria de Sistemas da Gestão Ambiental para inúmeras empresas, inclusive mais tarde também para as certificações de conformidade com os princípios e critérios do FSC. Na área de mineração, em especial, Alexandre Bruno proveu consultoria para a implantação da NBR ISO 14001 em tantas outras empresas do setor, destacando-se a implantação da NBR ISO 14001 para toda uma infra-estrutura urbana na região amazônica. Foi membro do grupo que elaborou o documento oficial brasileiro que interpreta a norma NBR ISO 14001 em processos de auditagem para certificação de conformidade (ABNT/CB38/CG/77/00).

.[ISBN: 978-85-89705-46-2 |Preço: R$ 35,00] Lançamento no dia 28 de janeiro, às 18h30 na Livraria Cultura, no Shopping Marketing Place,Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 - Vila Cordeiro, São Paulo].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira