Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

18/01/2012 - 10:41

Setor têxtil:importação de vestuário cresceu 40% provocando saldo negativo na balança e nos empregos


Número foi apresentado durante a coletiva de imprensa da ABIT.

O presidente da ABIT Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Aguinaldo Diniz Filho, apresentou hoje, 17, durante sua coletiva de imprensa, os números apurados em 2011 sobre o setor têxtil e de confecção e as estimativas para este ano.

Dentre os resultados de 2011que foram apresentados estão: .o déficit de U$ 4,7 bilhões do setor |.estimativa de saldo de empregos (admissões menos demissões) negativa em 20 mil empregos no setor |.a importação de vestuário aumentou 40% de jan-nov/11 se comparado com jan-nov/10.

Já para 2012, as expectativas são:.crescimento de 1,5% do setor têxtil e de confecção|. faturamento de aproximadamente U$ 63 bilhões|. estabilidade no número de empregos gerados, com tendência a queda.

Na Agenda do Setor, as prioridades para 2012 serão:.Pleitear um Regime Tributário Competitivo para o setor (Campanha Moda Brasileira: Eu uso, eu assino! + Importômetro) |. Aumentar a margem de preferência nas compras governamentais (hoje em 8%) |.Reduzir para 0,8% a alíquota sobre a Receita Bruta (em 2011 o governo definiu a alíquota de 1,5% sobre a Receita, em substituição aos 20% sobre a Folha de Pagamento)|. Aplicar Salvaguardas para confecções.

ABIT e Sinditêxtil-SP lançam Importômetro, no dia 17 de janeiro (terça-feira), a Associação Brsileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e o Sinditêxtil-SP, lançaram o Importômetro, relógio que mostra em tempo real quantos empregos são perdidos a cada centavo de dólar de importação de têxteis e confeccionados.

Participaram do lançamento sindicatos, empresários e trabalhadores da indústria têxtil e de confecção, que também se uniram em prol da Campanha Nacional “Moda Brasileira: Eu uso, Eu assino!”, que pretende levar um milhão de assinaturas ao Congresso com um pedido de tratamento especial visando um regime tributário competitivo para a confecção.

“Este é um momento imprtantíssimo para a indústria têxtil e de confecção brasileira. Não somos contra as importações, mas achamos que precisamos pelo menos, concorrer de igual para igual com os produtos asiáticos. Temos o dever de mostrar à sociedade e intensificar com o governo o que está sendo perdido por causa da importação desleal’, afirmou o presidente da ABIT, Aguinaldo Diniz Filho.

“A indústria têxtil e de confecção paulista, que puxa todo o resultado do setor nacional por ser o maior produtor e empregador dessa indústria, tem sofrido muito com as importações asiáticas. Mais de dois mil empregos já foram perdidos, somente em São Paulo, em 2011. Precisamos mudar esta situação”, finalizou Alfredo Emílio Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP. [www.abit.org.br/empregabrasil].

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira