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18/01/2012 - 10:41

A saga da “Super Empresa” na sociedade

Hoje, o Brasil se encontra com diversos problemas, o que não é nenhuma novidade. Corrupção, drogas, fome, moradia, a lista é gigante e não para por aí. E o que acontece quando uma população precisa de alguém que resolva essas intempéries? Elas clamam por um super herói. Esse personagem que sempre existe nas histórias em quadrinhos e desenhos animados vêm para salvar o dia. Mas no final, como ficam os brasileiros?

No nosso país cabe ao governo fazer esse “salvamento”, a final é obrigação dele cuidar do povo, não é essa uma das finalidades para que ele exista? Com tantas taxas que pagamos não caberia a ele tornar o país melhor?

Pois é, o que deveria acontecer e o que acontece está há anos-luz de distância. Desta forma, a população ainda clama por auxílio e quem está tomando partido são algumas organizações que, além da luta diária de sua atividade fim, buscam ajudar a sociedade.

Porém, mesmo dessa forma vamos aos fatos com calma. Em primeiro lugar, é uma luta selvagem das empresas brasileiras para sobreviverem no mercado com os impostos altíssimos que as fazem sangrar. A mortalidade destas empresas está entre as mais altas do mundo, beirando os 90%, portanto se manter viva é um ato heroico , mas vamos adiante.

Algumas organizações começaram a notar que a comunidade precisa de ajuda nos mais diversos sentidos, como: a questão ambiental (o qual muitas são responsáveis pela destruição), violência, doenças, fome e novamente aquela lista imensa citada no inicio do texto. A partir disto, elas começaram a se mexer e buscar formas de auxiliar, com campanhas, doações e com o que estiver ao seu alcance para melhorar o país.

Porém, algo intrigante está acontecendo, muitas pessoas sensatas notaram que as empresas estão fazendo além do que deveriam, pois sua atividade fim como empresa privada é o lucro. O que já é, de certa forma, benéfico por movimentar a economia.

No entanto, também existem aqueles que cobram que as empresas resolvam os problemas do país e esquecem a formação base: governo cuida do povo e suas necessidades, organizações privadas do lucro. O que as instituições privadas fazem além da suas atividades empresariais pelo bem da sociedade, por menor que seja a ação, deveria ser reconhecido. Portanto, uma empresa fazer coleta de brinquedos para as crianças é formidável, estão fazendo algo que não caberia a ela fazer, porém tem muita gente que vai e diz: “Mas por que vocês não arrecadam alimentos e livros? Por que não ajudam em adoções? Por que não lutam contra a violência?”.

Ora, porque não são ONGs (Organização Não Governamental), porque não é o governo, estes devem trabalhar para isso. Se uma pessoa doa R$10,00 para o Criança Esperança deveriam outras perguntarem porque não doam R$20,00? Esse cidadão já esta fazendo o bem, abdicou de gastar consigo para doar e tem gente que ainda se revolta.

Voltando para o âmbito de uma organização, lembre-se que cada campanha envolve pessoas que deixam de buscar suas metas para ajudar em uma causa nobre, tempo que poderia estar envolvido em lucros passa a ser empregado em prol do bem estar de outros.

Todas as ideias que venham para somar com o bem são benéficas, agora menosprezar quem esta fazendo algo para melhorar a situação do país é no mínimo ridículo.

Por fim, lembrem-se sempre de que os grandes sábios diziam “quem não ajuda, não atrapalha”, e antes de criticar alguém que faz o bem, pensem: É responsabilidade desta pessoa ou empresa fazer isso ou caberia ao governo? Pode ser simples, mas o que eu estou fazendo?

Empresas privadas já são super heroínas por sobreviverem, está na hora de clamar pelos herois no governo, isto é o que a população brasileira precisa.

.Por:Jorge Nahas, CEO da empresa O Melhor Da Vida, pioneira em marketing de experiências no Brasil

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