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19/01/2012 - 08:53

Amenize o constrangimento


Conheça os principais tratamentos para hiperidrose. Dra. Leila Bloch explica os principais tratamentos para se livrar do desconforto e constrangimento do suor excessivo.

Aproximadamente 1% da população mundial sofre com o excesso de produção de suor conhecido como hiperidrose. Apesar de ser uma doença benigna, que atinge, normalmente, homens e mulheres a partir dos 25 anos, ela incomoda bastante seus portadores, que se constrangem por ficarem com testa, mãos e roupas excessivamente molhadas - principalmente nas áreas das axilas e costas.

“O principal impacto dessa doença é psicológico, pois em função dos sinais evidentes da transpiração as pessoas se isolam e evitam contatos interpessoais. A situação se agrava em altas temperaturas ou em situações de estresse e ansiedade, embora não exista uma causa aparente comprovada para essa disfunção”, explica Dra. Leila Bloch (CRM-SP 108287), médica dermatologista, cirurgiã capilar, diretora da Clínica Bloch, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da ISHRS - International Society of Hair Restoration Surgery.

Os portadores de hiperidrose queixam-se ainda de aspecto de má higiene, embaraço para manusear papéis e de cumprimentar com aperto de mão, facilidade para adquirir micoses, entre outras reclamações, que variam de acordo com a área afetada. Felizmente, já é possível recorrer a modernos tratamentos que reduzem os sintomas e resgatam a qualidade de vida de quem sofre com o excesso de suor, principalmente no verão.

Como se livrar desse constrangimento? Após a realização de exames clínicos que descartem a existência de doenças, como diabetes e hipertireoidismo, e alterações hormonais, que também relacionadas ao aumento do suor, inicia-se os tratamentos, indicados de acordo com a gravidade dos sintomas. A primeira opção costuma ser o uso de produtos tópicos, inclusive à base de cloreto de alumínio, combinado com a mudança de alguns hábitos de higiene diários.

Se a resposta a esse tratamento inicial não for positiva, é altamente recomendável a aplicação da toxina botulínica, a mesma substância que é aplicada em rugas e marcas de expressão. “É comum as pessoas se confundirem e não acreditarem na eficácia da toxina no controle da hiperidrose. Apesar de ser sinônimo de tratamento cosmético, a toxina garante melhora satisfatória do suor excessivo, principalmente nas axilas e mãos”, reforça a dermatologista. “Outro ponto importante é que a cada dez pacientes com hiperidrose resistente ao tratamento com desodorantes a base de cloreto de alumínio, nove têm resultados bastante satisfatórios com a aplicação de toxina botulínica. Ou seja, menos de 10% dos pacientes precisam realizar a cirurgia”, destaca.

A toxina botulínica bloqueia a ligação entre os nervos e as glândulas de suor. Sua aplicação é realizada em consultório com o mínimo de desconforto. “A aplicação da toxina ocorre sob a pele, no local onde se encontram as glândulas, apenas com anestesia tópica”. A diferença do procedimento para eliminar rugas é a quantidade e local da aplicação. “Nos casos de hiperidrose, a toxina é aplicada em maior quantidade no nível subepidérmico, ou seja, superficialmente. Para tratar rugas, aplica-se diretamente nos músculos”.

Os resultados do procedimento podem ser vistos em 14 dias, no máximo. A repetição do tratamento deve ser feita a cada 8 ou 10 meses, normalmente no período que antecede o verão, quando o suor incomoda mais. Se ainda assim, os sintomas persistirem, indica-se a Simpatectomia Torácica por Videotoracoscopia. “Essa cirurgia minimamente invasiva, indicada para hiperidrose palmar e axilar, proporciona resultado imediato e duradouro. O paciente recebe alta do hospital no dia seguinte e retoma suas atividades rapidamente. No entanto, é indicada somente em casos mais graves e há a possibilidade de efeito colateral de transpiração compensatória após a cirurgia, principalmente no abdômen ou costas.”, finaliza Dra Leila.

Dra. Leila Bloch (CRM-SP 108287)-Médica dermatologista e cirurgiã capilar, Dra. Leila Bloch atua com novas técnicas de transplante capilar, calvície e tratamento clínico de queda de cabelo e de doenças relacionadas ao couro cabeludo, como alopécias, psoríase e dermatite seborreica. Diretora da Clínica Bloch, ela é graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, da ISHRS - International Society of Hair Restoration Surgery e da North American Hair Research Society (NAHRS). A dermatologista integra o Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e atua diretamente em pesquisas científicas, com trabalhos divulgados em revistas nacionais e internacionais, além de participar de congressos e cursos em todo o mundo. Sua clínica, localizada no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, oferece atendimentos clínico e cirúrgico para o tratamento da calvície.

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